Em termos de diversidade bacteriana, o microbioma da pele s...
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Ano: 2024
Banca:
IDCAP
Órgão:
ARSP-ES
Prova:
IDCAP - 2024 - ARSP-ES - Especialista em Regulação e Fiscalização: Engenharia Ambiental |
Q3317444
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Bilhões de micróbios em nossa pele mantêm nossa
saúde
Nosso corpo é coberto por um vibrante ecossistema
microbiano. Cada vez mais, cientistas descobrem que a
microbiota da nossa pele, na verdade, desempenha
papel fundamental para nos manter saudáveis, além de
oferecer outros benefícios surpreendentes.
Por isso, é melhor pesquisar mais antes de procurar
aquele sabão bactericida.
Você, talvez, já tenha ouvido falar da microbiota
intestinal, o complexo ecossistema de micróbios que
habita os nossos intestinos.
Já se comprovou que a diversidade deste conjunto de
bactérias, fungos, vírus e outros organismos unicelulares
desempenha papel importante em uma série de
doenças, como diabetes, asma e até a depressão.
Mas os micróbios que pegam carona na nossa pele
também nos trazem benefícios. Eles oferecem a primeira
linha de defesa contra os patógenos que tenham a
infelicidade de pousar sobre a superfície do nosso corpo.
Esses micro-organismos decompõem parte das
substâncias químicas que encontramos no nosso dia a
dia e participam do desenvolvimento do nosso sistema
imunológico.
Em termos de diversidade bacteriana, o microbioma da
pele só perde para os nossos intestinos.
Quando paramos para analisar, é algo bastante
surpreendente. Afinal, em comparação com os habitats
seguros, quentes e úmidos da nossa boca e intestino, a
pele é um lugar bastante inóspito.
"A pele é um ambiente muito hostil, em comparação com
outras partes do corpo", explica a professora de cura de
feridas Holly Wilkinson, da Universidade de Hull, no
Reino Unido.
"Ela é seca, árida e muito exposta aos elementos. As
bactérias que vivem ali evoluíram por milhões de anos
para enfrentar essas pressões", acrescenta.
Essa evolução conjunta nos trouxe muitos benefícios.
Nem todas as partes da pele são colonizadas
igualmente. Na verdade, as bactérias são
surpreendentemente criteriosas em relação aos lugares
onde elas vivem.
Se você passar um cotonete pela sua testa, pelo nariz ou
pelas costas, você irá descobrir que estas áreas estão
repletas de Cutibacterium, um gênero de bactérias que
evoluiu para se alimentar do sebo oleoso produzido
pelas células da nossa pele. Elas ajudam a umedecer e
proteger a camada externa do nosso corpo.
Mas pegue uma amostra das suas axilas, quentes e
úmidas, e você encontrará grandes quantidades de Staphylococcus e Corynebacterium. Examine entre os
dedos dos pés e lá haverá muitas espécies de
Propionibacterium. Algumas espécies são utilizadas na
produção de queijo, ao lado de uma ampla variedade de
fungos.
Regiões secas da pele, como os braços e as pernas, são
particularmente inóspitas para as bactérias. Por isso, as
espécies que moram ali não ficam por muito tempo.
Estas regiões também abrigam uma maior proporção de
vírus do que outras áreas externas do corpo. E,
naturalmente, a nossa pele também abriga outras
criaturas, como os minúsculos ácaros.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1d74wp2zq3o.adaptado.
Em termos de diversidade bacteriana, o microbioma da
pele só perde para os nossos intestinos.
Assinale a opção correta quanto à nova pontuação sem alteração do sentido original da frase.
Assinale a opção correta quanto à nova pontuação sem alteração do sentido original da frase.