É necessário investir desigualmente entre desiguais, amplia...

Alternativa correta: E - A educação deve seguir um princípio de justiça equitativa para que se alcance a justiça social.

1. Tema Central da Questão:

A questão aborda a Educação em Direitos Humanos e a importância de adotar práticas educacionais que promovam a justiça equitativa. O objetivo é garantir que a escola atue como um espaço protetivo de direitos, com foco nos indivíduos mais vulneráveis. Este é um tema central na legislação educacional brasileira, refletindo o compromisso com a equidade e a inclusão.

2. Resumo Teórico:

A justiça equitativa implica em tratar desigualmente os desiguais, ou seja, proporcionar mais recursos e apoio àqueles que enfrentam barreiras históricas e sociais. Essa abordagem é essencial para mitigar desigualdades e promover a justiça social, conforme delineado em documentos como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a própria Constituição Federal, que assegura a educação como um direito de todos, visando o pleno desenvolvimento da pessoa.

3. Justificativa da Alternativa Correta (E):

A alternativa correta reflete a necessidade de uma educação que se baseie na equidade, essencial para alcançar a justiça social. Isso está alinhado com a perspectiva de que é preciso investir mais nos grupos vulneráveis para superar desigualdades históricas. A abordagem equitativa reconhece que a igualdade de oportunidades deve considerar as diferentes necessidades dos indivíduos para que todos possam realmente ter as mesmas chances de sucesso.

4. Análise das Alternativas Incorretas:

• A: A meritocracia ignora as desigualdades de ponto de partida entre os indivíduos, o que vai contra a ideia de equidade.
• B: A escola tem, sim, responsabilidade em cuidar dos diferentes sujeitos, sendo um ambiente central para a promoção dos direitos humanos.
• C: A desigualdade não é um processo natural e não deve ser ignorada pela escola, que deve sim intervir para promover a equidade.
• D: Investimentos diferenciados são, na verdade, essenciais para corrigir desigualdades e não devem ser vistos como insuficientes para resolver vulnerabilidades.

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