No ambiente da Assistência à Saúde, os microrganismos dissem...

A higienização das mãos é definida como sendo a remoção ou redução de sujidade e/ou de microrganismos das mãos por meio de lavagem exclusiva com produto antisséptico que dispensa enxágue.

a higienização das mãos, antecedendo procedimentos cirúrgicos, deve ser sempre realizada apenas com água corrente para eliminar a microbiota transitória das mãos da equipe cirúrgica, reduzir a microbiota residente durante o procedimento e manter a multiplicação microbiana lenta.

Os princípios ativos aceitos pelo Ministério da Saúde para a antissepsia das mãos são apenas o álcool a 70% e compostos de iodo, como, por exemplo, polivinil pirrolidona iodo (PVPI).

Antes de iniciar qualquer técnica de higienização das mãos, o profissional deve retirar somente o relógio e pulseiras, sendo dispensada a remoção de anéis, inclusive a aliança. As unhas devem ser mantidas aparadas e, caso use esmalte, este não deve apresentar fissuras ou descamação.

Na rotina de consultório, para proteção do paciente, o profissional de odontologia deve higienizar as mãos imediatamente antes de iniciar qualquer atendimento. Se as mãos estão secas e limpas, basta aplicar soluções que dispensam enxágue. Após retirar as luvas, é necessário lavar as mãos, devido a resíduos deixados pela cobertura interna deste EPI, que podem causar irritação na pele, e pela possibilidade de contaminação da pele, mesmo que reduzida, por secreções e sangue que eventualmente possam ter passado pelas porosidades do material (microfuros).