Os Códigos de Ética dos/das assistentes sociais são atualiz...

Tema central: A questão aborda a evolução dos Códigos de Ética dos assistentes sociais no Brasil, especialmente as mudanças ocorridas entre os Códigos de 1965 e 1975. Entender essas transformações é fundamental para apreender como a ética profissional dos assistentes sociais se adapta a contextos políticos e sociais mutáveis.

Resumo teórico: Os Códigos de Ética dos assistentes sociais são documentos normativos que orientam a prática profissional, refletindo princípios e valores que se adequam ao contexto histórico e social. A revisão de 1975, por exemplo, eliminou referências importantes para alinhar o documento a um novo panorama social e político.

O Código de Ética Profissional é um documento que deve ser revisto periodicamente para garantir que esteja em consonância com os valores e mudanças sociais. Segundo a Fonte: CFESS, essas revisões são essenciais para que o documento permaneça relevante e eficaz.

Justificativa da alternativa correta (A): A alternativa correta é a A - democracia e o pluralismo. Nos anos 70, a conjuntura política do Brasil, marcada pela ditadura militar, influenciou a revisão do Código de 1975, que deixou de fora referências à democracia e ao pluralismo. Essas exclusões estão diretamente ligadas ao contexto de repressão política da época, no qual não havia espaço para tais temas.

Análise das alternativas incorretas:

B - pessoa humana e o pluralismo: Apesar de o termo "pessoa humana" ser um conceito central no Serviço Social, ele não foi removido no Código de 1975. O foco da exclusão foi mais político, direcionado a temas como democracia e pluralismo.

C - autodeterminação e o bem-comum: Esses são conceitos frequentemente debatidos em ética, mas a exclusão do Código de Ética de 1975 não se refere especificamente a eles. O "bem-comum" é um princípio básico que costuma permanecer, justamente pela sua natureza abrangente e conciliadora.

D - autodeterminação e o neotomismo: Neotomismo refere-se a uma abordagem filosófica que não era central ao conteúdo dos códigos de ética daquela época, e a exclusão feita em 1975 não tinha esse foco filosófico ou religioso.

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