O Serviço Social como profissão, desde seu início nos anos d...

No contexto do Serviço Social, a questão apresentada aborda a evolução histórica e o entendimento da profissão em relação à sociedade capitalista. A alternativa correta é C - o trabalho.

1. Tema central da questão: A questão trata da transformação do Serviço Social no Brasil, especialmente a partir da década de 1970, quando a profissão se distancia de uma abordagem assistencialista e se aproxima de uma perspectiva crítica, baseada na tradição marxista. Compreender essa transformação é essencial para entender a atuação do assistente social no contexto das relações sociais e econômicas do capitalismo.

2. Resumo teórico: No Serviço Social, o entendimento da prática profissional está profundamente ligado à análise das relações sociais. A teoria marxista propõe que o trabalho é o elemento fundante da constituição do ser social e da sociabilidade humana. Na sociedade capitalista, o trabalho é a base das relações sociais, e compreender essas dinâmicas é crucial para a prática do assistente social.

3. Justificativa da alternativa correta: A alternativa C - o trabalho é correta porque, na tradição marxista, o trabalho é visto como a atividade fundamental que estrutura a sociedade e define a posição dos indivíduos dentro dela. O Serviço Social, ao se alinhar com essa perspectiva, busca entender e atuar sobre as condições de vida dos indivíduos na sociedade capitalista, que são profundamente influenciadas pelas relações de trabalho.

4. Análise das alternativas incorretas:

A - a moral: Embora a moral tenha relevância nas relações sociais, ela não é o elemento fundante das relações sociais na perspectiva marxista. O foco está no papel estruturante do trabalho.

B - o social: O termo "social" é muito abrangente e não identifica especificamente o que constitui a base das relações sociais. O trabalho é o conceito central dentro da análise marxista.

D - a reificação: A reificação é um conceito importante dentro do marxismo, referindo-se à transformação de relações sociais em coisas, mas não é o elemento fundante das relações sociais.

E - o cotidiano: O cotidiano refere-se às práticas diárias e interações, mas é uma manifestação superficial das relações sociais mais profundas que são estruturadas pelo trabalho.

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Lukács, ao examinar o trabalho como categoria fundante na gênese e no desenvolvimento do ser social, deixa evidente que não analisa particularmente a forma que esta categoria assume na sociedade capitalista, nem tampouco o papel do trabalho na constituição e dinâmica dessa formação social. Dado o grau de abstração, claramente assinalado pelo autor na sua Ontologia, o trabalho é examinado como “condição eterna da vida humana".

Fonte: http://www.verinotio.org/conteudo/0.2349637776938861.pdf