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Q1970437 Psiquiatria

Atenção: Para responder à questão, considere o caso clínico abaixo.


Uma vendedora de loja de roupas de 25 anos, ensino fundamental incompleto, passou a ser assediada por seu chefe no ambiente de trabalho de modo recorrente. Nos momentos de maior movimento, o administrador da empresa costumava se esfregar na funcionária para estimulação sexual, sempre dando justificativas evasivas quando confrontado. Ao longo dos dias, a vendedora começou a apresentar lembranças intrusivas dos eventos traumáticos repetitivos, sonhos angustiantes relacionados aos assédios sofridos, reações dissociativas (p.ex., flashbacks), sentimentos de culpa como se fosse responsável de algum modo pelos fatos ocorridos, incapacidade de vivenciar sentimentos de satisfação, comportamento irritadiço, sono agitado, hipervigilância, problemas de concentração, resposta de sobressalto exagerada, fazendo grande esforço para evitar lembranças que despertassem recordações do evento traumático. Os sintomas se agravaram com o tempo e já duravam 3 semanas quando ela solicitou seu desligamento da empresa, procurou tratamento psiquiátrico imediatamente e deu entrada em um processo judicial contra seu antigo chefe.

Na defesa do administrador da loja, seu advogado anexou um laudo psiquiátrico que declarava que o chefe da antiga funcionária sofria de uma parafilia, trazendo o código F65.8 (CID-10) expresso no referido documento. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica é:
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