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Q3156649 Fonoaudiologia
Na aplicação dos qualificadores da CIF para funções da voz em trabalhadores com disfonia ocupacional, a correlação entre o componente b3101 (qualidade da voz) e o componente d850 (trabalho remunerado) é mais fidedigna quando avaliada através de:
Alternativas

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Alternativa Correta: A - Protocolo QVV associado ao índice de desvantagem vocal.

Tema central da questão:

A questão aborda a aplicação dos qualificadores da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) em relação à função da voz, principalmente em trabalhadores com disfonia ocupacional. Entender a correlação entre a qualidade da voz e a capacidade de realizar trabalho remunerado é crucial para avaliar o impacto da disfonia na vida profissional.

Resumo teórico:

A CIF fornece um quadro para descrever e mensurar a saúde e os estados relacionados à saúde. No contexto da voz, o componente b3101 se refere à qualidade da voz, enquanto o componente d850 trata do trabalho remunerado.

O Protocolo QVV (Questionário de Qualidade de Vida e Voz) é amplamente utilizado para avaliar o impacto das alterações vocais na qualidade de vida dos indivíduos. Quando associado ao índice de desvantagem vocal, ele oferece uma visão abrangente e fidedigna sobre como a disfonia afeta a capacidade laboral.

Análise das alternativas:

  • A - Protocolo QVV associado ao índice de desvantagem vocal: Correta. Esta combinação é eficaz para correlacionar de forma fidedigna a qualidade da voz com a capacidade de trabalho. O QVV analisa o impacto das disfonias no dia a dia, e o índice de desvantagem mede a percepção subjetiva das limitações vocais.
  • B - Escala GRBASI correlacionada ao tempo máximo de fonação: Incorreta. A Escala GRBASI é uma ferramenta de avaliação perceptivo-auditiva que classifica a qualidade vocal, mas não correlaciona diretamente com a capacidade de trabalho. O tempo máximo de fonação não fornece uma avaliação completa do impacto vocacional.
  • C - Análise acústica multivariada da frequência fundamental: Incorreta. Embora a análise acústica seja útil para avaliar parâmetros objetivos da voz, como frequência fundamental, ela não aborda diretamente a relação entre a qualidade vocal e a capacidade de trabalho.
  • D - Videoestroboscopia com protocolo de autopercepção: Incorreta. A videoestroboscopia é usada para visualizar a função das pregas vocais, mas sozinha, não avalia o impacto ocupacional da disfonia. O protocolo de autopercepção não é suficiente para medir a correlação com o trabalho.
  • E - Eletromiografia laríngea com teste de sobrecarga vocal: Incorreta. A eletromiografia laríngea avalia a atividade muscular, e o teste de sobrecarga vocal examina a resistência vocal, mas não fornecem uma correlação direta com a capacidade laboral remunerada.

Estratégia para interpretação:

Ao abordar questões como esta, é essencial identificar quais métodos de avaliação têm uma aplicação prática na relação entre aspectos de saúde (como a qualidade da voz) e atividades da vida diária ou laboral (como o trabalho remunerado). Procure sempre vincular os métodos de avaliação propostos nas alternativas à capacidade de medir o impacto funcional na vida do trabalhador.

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