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Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banestes Prova: FGV - 2018 - Banestes - Assistente Social |
Q892345 Serviço Social

Texto 3


No Brasil, a reestruturação produtiva obedeceu ao receituário neoliberal, colhendo também seus principais resultados: elevados índices de desemprego e precarização das condições de trabalho. Dessa forma, novas exigências começam a ser feitas para os assistentes sociais. 

Nesse contexto descrito no texto 3, as empresas desenvolvem novas modalidades de consumo da força de trabalho, que adquirem materialidade
Alternativas

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Alternativa Correta: B - na introdução da polivalência e da multifuncionalidade

Tema Central da Questão: A questão aborda a reestruturação produtiva no Brasil sob a influência do neoliberalismo, destacando como isso impactou as práticas de gestão de trabalho dentro das empresas. O foco está na forma como essas mudanças introduziram novas exigências para assistentes sociais e na adaptação das empresas ao cenário de desemprego e precarização.

Para resolver essa questão, é necessário compreender como as empresas responderam a essas pressões econômicas e sociais. A introdução de práticas como a polivalência e a multifuncionalidade são respostas comuns nesse contexto. Elas se referem à capacidade dos trabalhadores de desempenhar múltiplas funções, tornando-se mais flexíveis e adaptáveis às demandas do mercado de trabalho.

Justificativa para a Alternativa Correta: A opção B é a correta porque a polivalência e a multifuncionalidade são estratégias de gestão que as empresas usam para aumentar a eficiência e reduzir custos. Nesse contexto, os trabalhadores são treinados para executar diferentes tarefas, o que é uma resposta direta à reestruturação produtiva e à necessidade de se adaptar rapidamente a condições de mercado em constante mudança.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - nos programas participativos: Apesar de programas participativos serem relevantes em algumas empresas, eles não são diretamente relacionados à questão de polivalência e multifuncionalidade que a reestruturação neoliberal enfatizou.

C - no incremento ao desempenho individual do trabalhador: Embora o desempenho individual seja um foco em algumas práticas empresariais, a questão central aqui é a capacidade de realizar múltiplas funções, não apenas o desempenho de uma função específica.

D - no cumprimento de metas preestabelecidas: Cumprir metas é uma prática comum, mas não se relaciona diretamente com a ideia de polivalência e multifuncionalidade, que é mais sobre habilidade para atuar em diversas áreas.

E - na aderência do trabalhador aos objetivos da empresa: A aderência aos objetivos empresariais é importante, mas novamente, não representa a capacidade de um trabalhador ser polivalente e multifuncional.

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Segue um texto de 2002. Embora o ano, as ideias me pareceram bem atuais. Se alguém conseguir uma refrência mais atual, compartilhe conosco. 

 

"Para atender às exigências mais individualizadas de mercado, no melhor tempo e com melhor "qualidade", é preciso que a produção se sustente num processo produtivo flexível, que permita a um operário operar com várias máquinas (em média cinco máquinas, na Toyota), rompendo-se com a relação um homem/uma máquina que fundamenta o fordismo. E a chamada "polivalência" do trabalhador japonês, que mais do que expressão e exemplo de uma maior qualificação, estampa a capacidade do trabalhador em operar com várias máquinas, combinando "várias tarefas simples" (conforme o interessante depoimento do ex-líder sindical japonês, Ben Watanabe, 1993a: 9). Coriat fala em desespecialização e polivalência dos operários profissionais e qualificados, transformando-os em trabalhadores multifuncionais (Coriat, 1992b: 41)"

Fonte: https://cesarmangolin.files.wordpress.com/2010/02/antunes-adeus-ao-trabalho.pdf (acesso em 26/05/18, pág 16 do pdf)

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