O tecido epitelial é composto por células justapostas, a va...

Para resolver esta questão, precisamos entender o tema central: o tecido epitelial e suas funções, especialmente no que diz respeito às glândulas secretoras.

O tecido epitelial é composto por células que estão bem próximas umas das outras, formando uma barreira protetora ou uma superfície de secreção. Ele é caracterizado pela presença de uma lâmina basal e ausência de vasos sanguíneos próprios, sendo nutrido por difusão a partir do tecido conjuntivo subjacente.

Entre as funções desse tecido estão a proteção, a absorção, a filtração, a excreção e, como mencionado na questão, a secreção de substâncias. As glândulas epiteliais são especializadas nessa última função e podem ser classificadas de acordo com a forma como secretam suas substâncias.

Alternativa correta: D - holócrinas

As glândulas holócrinas secretam suas substâncias através da destruição completa das células secretoras. As células se acumulam em substâncias à medida que amadurecem, até que explodem e liberam seu conteúdo no ducto glandular. Um exemplo clássico de glândula holócrina são as glândulas sebáceas da pele.

Análise das alternativas incorretas:

A - merócrinas: As glândulas merócrinas secretam suas substâncias por exocitose, sem destruir a célula. Um exemplo é a glândula sudorípara, que produz suor.

B - endócrinas: As glândulas endócrinas liberam hormônios diretamente na corrente sanguínea. Não se referem à destruição da célula para secreção.

C - apócrinas: As glândulas apócrinas liberam suas substâncias junto com uma parte do citoplasma apical da célula. Um exemplo são certas glândulas sudoríparas localizadas em áreas específicas, como axilas.

E - mucosas: As glândulas mucosas secretam muco, mas sem destruição completa da célula como nas glândulas holócrinas.

Para resolver questões deste tipo, é importante saber diferenciar os mecanismos de secreção das glândulas e associá-los aos seus exemplos clínicos.

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Nas glândulas merócrinas (p. ex., o pâncreas, a parótida), a secreção acumulada em grânulos de secreção é liberada pela célula pelo processo de exocitose. Após a fusão da membrana do grânulo de secreção com a membrana plasmática da célula, a secreção contida no grânulo é transferida para o lúmen da unidade secretora por exocitose.

Nas glândulas holócrinas (glândulas sebáceas da pele), a célula secretora inteira se transforma no produto de secreção, processo que envolve a destruição das células.

Na secreção apócrina, que ocorre nas células secretoras da glândula mamária, o produto de secreção, sob forma de pequenos grânulos de secreção, é descarregado para o lúmen da glândula por exocitose, junto a pequenas porções do citoplasma apical da célula.

REFERÊNCIA: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023. E-book. pág. 90. ISBN 9788527739283. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527739283/. Acesso em: 02 abr. 2025.