Acerca da utilização de recursos fisioterapêuticos na prátic...
Acerca da utilização de recursos fisioterapêuticos na prática clínica, julgue o seguinte item.
O uso de compressão intermitente (manguito pneumático inflável) sobre área imobilizada de fratura não traz benefícios à força dos músculos da região, ou mesmo à amplitude de movimento do membro/região de fratura após a retirada da imobilização.
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
O uso de compressão pneumática intermitente (CPI) em uma área imobilizada por fratura pode trazer alguns benefícios, mas seu impacto direto na força muscular e amplitude de movimento (ADM) após a retirada da imobilização ainda não é amplamente comprovado.
- Melhora da circulação sanguínea → A CPI estimula o fluxo venoso e linfático, ajudando a reduzir o inchaço (edema) e melhorar a oxigenação dos tecidos.
- Redução do risco de trombose venosa profunda (TVP) → A imobilização prolongada aumenta o risco de coágulos, e a CPI auxilia na prevenção.
- Possível atenuação da atrofia muscular → Embora não substitua exercícios ativos, há indícios de que a CPI pode minimizar a perda de massa muscular ao melhorar a perfusão tecidual.
- Não substitui exercícios ativos → O fortalecimento muscular exige contração ativa dos músculos, algo que a compressão pneumática não proporciona.
- Impacto limitado na mobilidade articular → A ADM reduzida após imobilização está relacionada a rigidez articular e encurtamento muscular, que precisam ser tratados com fisioterapia ativa.
A compressão pneumática intermitente pode ter efeitos positivos indiretos, como melhora da circulação e prevenção de complicações vasculares, mas não é suficiente para recuperar força muscular e amplitude de movimento. Para isso, é essencial um programa de reabilitação fisioterapêutica ativa, com mobilizações, alongamentos e fortalecimento progressivo.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo