Ao avaliar a relação do homem com a leitura, seja ela verbal...
Nesse aspecto, são características do leitor contemplativo:
O leitor contemplativo (Meditativo) é evidenciado a partir do século XVI, caracterizado pela leitura solitária e silenciosa. É uma leitura essencialmente contemplativa, concentrada, que pode ser suspensa. Tem o privilégio de escolher um espaço particular para a leitura, seja na escola, em casa ou fora desses ambientes mencionados. Por isso a necessidade de detectá-lo para enxergar nele um real leitor aplicado, responsável, promissor de avanços cognitivos e intelectuais.
O Leitor Movente (Fragmentado) é filho da Revolução Industrial e do aparecimento dos grandes centros urbanos: o homem na multidão, andando, correndo, pegando condução, sem deixar de estar lendo uma revista em mãos, pode parar momentaneamente, ora para ler um anúncio num outdoor eletrônico, ora para uma propaganda exibida em uma casa comercial. Ele consegue praticar leituras diversas em tempo reduzido, o que acarreta mais conhecimento. Quanto mais conhecimento, mais crítico de sua realidade torna-se o leitor. Com suas atividades características, o leitor movente preparou o caminho do leitor imersivo.
O leitor imersivo (virtual) é o das novas e grandes redes de computadores. Ele representa a geração do futuro dos jovens e da digitalização. Está mais inclinado à informação tecnológica.
A partir do leitor imersivo, nasceu o leitor ubíquo, onde trata-se do encontro predominante do leitor movente com o leitor imersivo. A ubiquidade é a ideia de estar sempre presente em qualquer tempo e lugar. Os aparelhos de telefones móveis oportunizam o leitor ubíquo a estar continuamente interconectados e conectados, fazendo com que estejam presentes em lugares e tempos diferenciados por meio das leituras oferecidas em escala imensurável via meios de sistema computacionais.