Silvana concluiu o curso de Licenciatura e inscreveu-se par...
Sim, deve-se negociar com a família a possibilidade de enviar ou não atividades para casa, afinal, muitos país trabalham, dessa forma, é preciso negociar como forma de ação conjunta.
Não é produtivo exigir que um aluno com dificuldades de aprendizagem cumpra o mesmo plano de trabalho escolar dos que não têm dificuldades, não se deve exigir das famílias mais vulneráveis aquilo que elas não têm para dar.
A alternativa correta é a D, que afirma que cabe à escola identificar as condições de cada família, para então negociar de acordo com seus limites e possibilidades a melhor forma de ação conjunta. Esta abordagem está correta porque reconhece que cada família possui uma realidade própria e que a escola deve trabalhar em colaboração com as famílias, considerando suas especificidades e construindo parcerias efetivas para o desenvolvimento educacional das crianças.
As autoras Castro e Regattieri discutem a importância da interação entre a escola e a família, especialmente em contextos onde os pais podem ter menor escolaridade e jornadas de trabalho extensas, que limitam sua capacidade de acompanhar de perto a educação de seus filhos. Neste sentido, a escola assume um papel de suporte, buscando diagnosticar as dificuldades pedagógicas dos alunos e atender às suas necessidades educacionais de maneira personalizada.
Além disso, a escola deve procurar estratégias de envolvimento dos pais que sejam viáveis dentro de suas rotinas, criando oportunidades para que eles possam contribuir com a educação de seus filhos, mesmo que de formas não tradicionais. Isso pode incluir desde reuniões em horários mais flexíveis até a utilização de tecnologias que facilitam a comunicação.
Essa perspectiva é importante pois reconhece que a responsabilidade pela educação das crianças é compartilhada entre a escola e a família e que, para que haja um desenvolvimento integral dos alunos, é necessário que haja um esforço conjunto e adaptado à realidade de cada família.
Assim, a alternativa D destaca a abordagem correta, pois reflete um entendimento de que a colaboração e a negociação são ferramentas essenciais na construção de um ambiente educacional inclusivo e acessível, que leva em conta os desafios e limitações de cada família, mas também busca sua valiosa contribuição para a educação dos seus filhos.