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Q2771922 Fonoaudiologia

A queixa de gagueira infantil é relevante na clínica fonoaudiológica. Sobre isso, analise as seguintes afirmativas:


I Para Van Riper, a gagueira é gerada por uma desordem no sincronismo cerebral que rompe a programação dos movimentos musculares necessários à fala.

II A proposta terapêutica da gagueira denominada Gagueira de Fluente, elaborada por Van Riper, contempla quatro fases: identificação, sensibilização, modificação e estabilização.

III A proposta terapêutica da gagueira, com base na Fenomenologia tem como princípio a dissolução dos invólucros de tensão, que se torna possível através da consciência e do relaxamento corporal, não sendo invólucros de tensão, que se torna possível através da consciência e do relaxamento corporal, não sendo necessário o trabalho com atividades verbais.

IV Na triagem realizada em crianças cujos pais referem queixa de gâgueira, Andrade (2004) inclui aplicação de protocolo em questionário aos pais, o que lhe permite obter uma pontuação definidora do risco à cronicidade da gagueira: crianças com baixo risco não necessitam da intervenção do fonoaudiólogo e são dispensadas com suas famílias; crianças do grupo de risco e alto risco são submetidas à intervenção direta do fonoaudiólogo, que também realiza trabalho com os familiares.


Está correto o que se afirma, apenas em:

Alternativas

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Vamos analisar a questão sobre gagueira infantil na clínica fonoaudiológica. Este tema envolve compreender diferentes abordagens teóricas e práticas relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gagueira, uma condição que afeta a fluência da fala, frequentemente abordada por profissionais de fonoaudiologia.

A alternativa A - I está correta. Segundo Van Riper, um renomado especialista em gagueira, a condição é causada por uma desordem no sincronismo cerebral que interfere na programação dos movimentos musculares necessários para a fala. Este conceito é fundamental para compreender a abordagem terapêutica dessa condição.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

II - A proposta de Van Riper é conhecida como "Terapia de Modificação da Gagueira" e não "Gagueira de Fluente". As fases mencionadas (identificação, sensibilização, modificação e estabilização) fazem parte do seu modelo terapêutico, mas o nome citado está incorreto, tornando a afirmação errada.

III - A afirmação sugere erroneamente que a proposta terapêutica baseada na Fenomenologia não requer atividades verbais, focando apenas em relaxamento corporal. No entanto, abordagens fenomenológicas geralmente não descartam atividades verbais, sendo multifacetadas e integradas, o que torna a afirmativa imprecisa.

IV - Embora a triagem para gagueira em crianças inclua a aplicação de um questionário para avaliar o risco de cronicidade, a afirmação de que crianças com baixo risco são dispensadas sem intervenção não está completamente correta. Mesmo crianças de baixo risco podem necessitar de algum nível de acompanhamento ou orientação, se não direta, pelo menos indireta.

Para resolver questões como esta, é fundamental ter um bom conhecimento das teorias e práticas na área de fonoaudiologia, além de saber interpretar corretamente o que é proposto nas alternativas.

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