Uma das situações-armadilha é a banalização, pelo pesquisado...

Autor: Victória Sabatine, Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social , de Serviço Social

A assertiva se refere ao artigo de Aldaíza Sposati (Pesquisa e produção de conhecimento no campo de Serviço Social. Revista Katálysis, v. 10, Florianopólis, 2007), no qual a autora aponta que a concepção de pesquisa enquanto mediação constitutiva da identidade e exercício profissional, apesar de estar correta pode ocasionar alguns equívocos em sua interpretação. Entre eles a autora destaca a ênfase ao método da pesquisa em detrimento do objeto pesquisado, dos resultados e da direção social do conhecimento produzido (para que e para quem servem seu conhecimento?) e também a relação mecânica entre o trabalho do assistente social e a função de pesquisador sem ser considerado que há meios e instrumentos importantes que devem ser utilizados para o desenvolvimento de uma pesquisa satisfatória e qualitativa. Portanto, apesar do assistente social estar em constante movimento de pesquisa, aprofundamento da realidade vivenciada pelos sujeitos, é necessário ir além disso para a produção de conhecimento que possua um mínimo de qualidade em seus resultados. Além disso, é necessário que o profissional busque sistematizar os dados que possui devido ao seu cotidiano de trabalho, analisando-os criticamente e divulgando-os para que sejam utilizados também como forma de resistência, reivindicação e luta dos seus usuários.

A assertiva se refere ao artigo de Aldaíza Sposati (Pesquisa e produção de conhecimento no campo de Serviço Social. Revista Katálysis, v. 10, Florianopólis, 2007), no qual a autora aponta que a concepção de pesquisa enquanto mediação constitutiva da identidade e exercício profissional, apesar de estar correta pode ocasionar alguns equívocos em sua interpretação. Entre eles a autora destaca a ênfase ao método da pesquisa em detrimento do objeto pesquisado, dos resultados e da direção social do conhecimento produzido (para que e para quem servem seu conhecimento?) e também a relação mecânica entre o trabalho do assistente social e a função de pesquisador sem ser considerado que há meios e instrumentos importantes que devem ser utilizados para o desenvolvimento de uma pesquisa satisfatória e qualitativa. Portanto, apesar do assistente social estar em constante movimento de pesquisa, aprofundamento da realidade vivenciada pelos sujeitos, é necessário ir além disso para a produção de conhecimento que possua um mínimo de qualidade em seus resultados. Além disso, é necessário que o profissional busque sistematizar os dados que possui devido ao seu cotidiano de trabalho, analisando-os criticamente e divulgando-os para que sejam utilizados também como forma de resistência, reivindicação e luta dos seus usuários.


RESPOSTA: CERTO