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GUERRA NA UCRÂNIA: RÚSSIA INVADE O PAÍS POR TERRA, AR E MAR; 137 FORAM MORTOS, E 316 ESTÃO FERIDOS
A escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia dos últimos dias culminou em ataques por terra, ar e mar, que começaram na madrugada desta quinta-feira (24). Dias após uma série de ameaças e de ter reconhecido a independência de duas províncias separatistas do leste ucraniano, o presidente russo, Vladimir Putin, invadiu a Ucrânia.
Cidades como Kiev e Kharkiv, as duas maiores do país, foram atacadas com mísseis e bombas. Tropas russas também desembarcaram em Odessa, que fica às margens do Mar Negro, e cruzaram a fronteira até Kharkiv. Ao menos 137 pessoas morreram e outras 316 ficaram feridas na Ucrânia após os ataques russos, disse o ministro da Saúde da Ucrânia, Oleh Lyashko.
Bombardeios continuaram na região separatista de Donetsk, segundo o viceministro da Defesa. Uma autoridade americana disse à agência Reuters que os russos dispararam mais de 160 mísseis contra alvos ucranianos. A Ucrânia diz que a invasão é “total”.
Em resposta, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, disse que o país reagiu, matando 50 soldados, destruindo 4 tanques russos e derrubando 6 aeronaves. Zelensky também afirmou que distribuiu armas ao povo e que o país adotou a lei marcial (quando regras militares substituem as leis civis comuns de um país).
Nas ruas da Ucrânia, as imagens mostram o cenário de caos: filas em postos de combustíveis, corridas aos supermercados por mantimentos, engarrafamentos e estações de trens lotadas. Zelensky disse ainda que seu país foi “deixado sozinho” para se defender contra a invasão russa. O líder ucraniano também convocou uma mobilização geral de todos os homens com idade entre 18 e 60 anos para se alistarem nas Forças Armadas.
A mobilização vai durar pelo menos 90 dias. Zelensky pediu que voluntários se apresentassem para trabalhar com diversos serviços e solicitou aos cidadãos que doem sangue. As autoridades ucranianas informaram que tropas russas tomaram a região onde fica o depósito de resíduos nucleares de Chernobyl. As forças russas chegaram lá depois de cruzar a fronteira da Belarus com a Ucrânia. O assessor da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, destacou que essa é uma das ameaças mais sérias na Europa hoje.
Fonte: g1.globo.