Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pân...

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Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: SABESP
Q1227594 Português
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radio jornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo.     Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.     No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.      Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.     Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.     Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário.   (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) 
Não pecam apenas pela passividade, contudo. (5o parágrafo)       Atente para as afirmações a respeito da frase acima.  
I. No contexto, a frase assinala uma crítica feita pelo autor aos oligopólios da internet.  
II. Sem prejuízo da correção e do sentido, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, a conjunção "contudo" pode ser substituída por “embora”.  
III. No contexto, o verbo “pecar” possui o mesmo tipo de complemento que o da frase Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização.  
Está correto o que se afirma APENAS em 
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