Em análises cromatográficas, a separação dos componentes da ...

A alternativa correta para a questão é: Errado.

Tema central da questão: A questão aborda a cromatografia gasosa e a análise de ultratraços de metais. É fundamental entender o papel dos detectores na cromatografia gasosa, especialmente quando se trata de análises de alta sensibilidade, como é o caso dos ultratraços em nível de picograma.

Resumo teórico: A cromatografia gasosa é uma técnica de separação e análise de compostos que são vaporizáveis sem decomposição. O papel do detector é crucial para identificar e quantificar os componentes separados na coluna. Detectores de alta sensibilidade são essenciais para medir pequenas quantidades de substâncias.

A célula de condutividade térmica (TCD) é um tipo comum de detector usado em cromatografia gasosa, mas não é o mais sensível. Ele mede a diferença de condutividade térmica entre o gás de referência e o gás da amostra. Embora útil para muitas aplicações, não é o detector preferido para análises de ultratraços em nível de picograma.

Justificativa da alternativa correta: A afirmação de que a célula de condutividade térmica é adequada para análises de ultratraços de metais está incorreta. Para este nível de sensibilidade, outros detectores são mais apropriados, como o Detector de Captura de Elétrons (ECD) ou o Espectrômetro de Massa (MS), que oferecem maior sensibilidade e são mais indicados para detecções em níveis tão baixos.

Análise da alternativa incorreta: A ideia de que um detector de condutividade térmica seria adequado para medir ultratraços em nível de picograma é equivocada. Isso reflete uma compreensão inadequada das capacidades dos diferentes tipos de detectores usados na cromatografia gasosa.

Esta análise mostra como o conhecimento dos diferentes tipos de detectores e suas aplicações específicas é essencial para resolver questões complexas de cromatografia gasosa. Compreender as características e limitações de cada detector ajuda a escolher o mais adequado para a análise desejada.

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TCD => Thermal Conductivity Detector => Detector de Condutividade Térmica

A cromatografia em fase gasosa com Detector de Condutividade Térmica, ou GC-TCD, é uma técnica de análise usada para analisar gases inorgânicos (Argônio, Nitrogênio, Hidrogênio, Dióxido de Carbono, etc.) e pequenas moléculas de hidrocarbonetos.

Mas como funciona o TCD?

O Detector TCD possui uma câmara interna, dividida em dois canais de fluxo, onde um é o canal de referência e o outro o canal analítico.

O sistema é balanceado com um fluxo de gás de arraste puro através de ambos os canais de fluxo, onde filamentos aquecidos perdem calor de maneira constante devido à passagem do gás de arraste pelas celas.

Essa perda de calor gera um sinal constante que é registrado na forma de LINHA DE BASE.

Quando as moléculas injetadas passam pelo canal de amostra, a condutividade térmica do meio é modificada e a temperatura do filamento se altera.

As diferenças de condutividade térmica formam são registradas como PICOS CROMATOGRÁFICOS.

Algumas características interessantes do Detector TCD:

 Separação e quantificação de compostos que não geram sinal em outros detectores

 Por ser um detector não-destrutivo, pode ser usado em GC preparativa ou detecção em “tandem”

 Não é compatível com gases oxidante

Para análise de metais, pode-se usar Raio-x, Absorção atômica, ICP-MS, dentre outros. Não se usa o detector térmico para análise de metais.

Uma das Desvantagens do Detector de Condutividade Térmica é a sua Detectabilidade relativamente baixa