O uso da ergonomia da atividade e da aplicação do seu método...
O uso da ergonomia da atividade e da aplicação do seu método — a análise ergonômica do trabalho (AET) — tem-se revelado promissor nos contextos corporativos e normativos. Transformar a própria AET em objeto de reflexão mais aprofundada certamente contribui para aprimorar a sua aplicação nos contextos corporativos. Acerca da ergonomia da atividade e da psicopatologia do trabalho, julgue o item subsequentem.
A AET é realizada sob uma perspectiva de progressividade e
seletividade, desdobrando-se em cinco etapas: análise da
demanda; análise da tarefa; análise da atividade; diagnóstico;
e recomendações.
CERTO
Iida (2005, p.60) faz uma interessante e esclarecedora descrição do método análise ergonômica do trabalho – AET: Visa aplicar os conhecimentos da ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho. Ela foi desenvolvida por pesquisadores franceses e se constitui em um exemplo de ergonomia de correção. O método AET desdobra-se em cinco etapas: análise da demanda; análise da tarefa; análise da atividade; diagnóstico; e recomendações. IIDA (2005 apud GUÉRIN et al, 2001).
O método AET desdobra-se em cinco etapas:
- análise da demanda;
- análise da tarefa;
- análise da atividade;
- diagnóstico; e
- recomendações.
A realização da AET se faz por etapas e numa perspectiva de progressividade e de seletividade. O fluxo principal desta metodologia se divide em duas partes: a parte situacional e a parte analítica propriamente dita.
A parte situacional se compõe da instrução da demanda, no bojo de uma análise global e uma apreciação ergonômica do processo é realizada, permitindo algumas indicações de melhoria. (Ibid.)
A parte analítica compreende o processo de aprofundamento desta apreciação inicial com vistas a uma modelagem da situação de trabalho (da atividade de trabalho interagindo com o contexto de sua realização).
Gabarito: Certo
A realização da AET se faz por etapas e numa perspectiva de progressividade e de seletividade. O fluxo principal desta metodologia se divide em duas partes: a parte situacional e a parte analítica propriamente dita. A parte situacional se compõe da instrução da demanda, no bojo de uma análise global e uma apreciação ergonômica do processo é realizada, permitindo algumas indicações de melhoria.
A parte analítica compreende o processo de aprofundamento desta apreciação inicial com vistas a uma modelagem da situação de trabalho (da atividade de trabalho interagindo com o contexto de sua realização). Isto se faz em dois momentos: em um estágio qualitativo apontando o que presumivelmente está à origem dos problemas e em um estágio quantitativo onde estas indicações são avaliadas através da mensuração sistematizada de alguns de seus aspectos observáveis.
GUÉRIN, LAVILLE et al. Compreender o trabalho para transformá-lo. Tradução: Giliane M. J. Ingratta, Marcos Maffei. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 200 p. Titulo original: Comprendre le travail pour le transformer la pratique de l'ergonomie.
GABARITO: CERTO
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