Sobre o trabalho do(a) Assistente Social com as diferentes e...

Para resolver a questão sobre o trabalho do(a) Assistente Social, é essencial compreender a atuação da profissão no contexto das expressões da questão social, os espaços ocupacionais e as relações sociais estabelecidas pelo Serviço Social. Essa questão é relevante porque aborda como os assistentes sociais lidam com as demandas institucionais e sociais dentro de uma sociedade capitalista.

A alternativa correta a ser assinalada como INCORRETA é a Alternativa B. Vamos entender o porquê:

Alternativa B: "As respostas individuais e coletivas dos/as Assistentes Sociais às exigências institucionais exigem uma visão unilateral e voluntarista a respeito das classes sociais na sociedade capitalista." Esta afirmação está incorreta porque o exercício profissional do assistente social deve ser baseado em uma análise crítica e totalizante da realidade social, não sendo reduzido a uma visão unilateral e voluntarista. O Serviço Social busca compreender as complexidades das relações sociais no capitalismo, indo além de uma abordagem simplista e restritiva.

Agora, analisando as alternativas corretas:

Alternativa A: Discute o papel do conservadorismo em manter a assistência social em um papel subalterno, reforçando o assistencialismo. Esta é uma crítica válida ao modo como a assistência social pode ser utilizada para perpetuar desigualdades e a dependência dos indivíduos, alinhando-se com leituras críticas do trabalho social.

Alternativa C: Destaca que o trabalho do(a) Assistente Social inclui a luta por espaços no mercado de trabalho, o que é coerente, considerando que os profissionais atuam em diversos espaços, buscando ampliar suas possibilidades de atuação e reconhecimento.

Alternativa D: Trata do impacto do neoliberalismo e da reestruturação produtiva na questão social e no Serviço Social. Esses processos realmente influenciam as condições de trabalho e vida dos sujeitos envolvidos, uma vez que são fenômenos de ordem macrossocial.

Alternativa E: Refere-se ao avanço da profissão e à recusa de abordagens que patologizam a questão social, alinhando-se ao projeto ético-político do Serviço Social brasileiro, que busca superar visões reducionistas e medicalizantes dos problemas sociais.

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c) As respostas individuais e coletivas dos/as Assistentes Sociais às exigências institucionais exigem uma visão unilateral e voluntarista a respeito das classes sociais na sociedade capitalista.