No que diz respeito às concepções acerca do tempo histórico ...

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Q3257942 História

No que diz respeito às concepções acerca do tempo histórico e às teorias da história, julgue o seguinte item.  


Os debates sobre o estatuto da história na Renascença compreendiam o estudo do passado como um repositório de máximas políticas e morais.

Alternativas

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A alternativa correta é: C - certo

Tema Central da Questão:
A questão aborda as concepções sobre o tempo histórico e as teorias da história durante a Renascença. Esse período foi crucial para o desenvolvimento do pensamento histórico e a maneira como o passado era interpretado e utilizado pelos pensadores da época.

Resumo Teórico:
Durante a Renascença, o interesse pelo estudo do passado se intensificou, influenciado pelo redescobrimento dos clássicos gregos e romanos. Os pensadores renascentistas viam a história como um repositório de máximas políticas e morais, ou seja, como uma fonte rica de exemplos e lições que poderiam orientar a conduta política e social no presente. Esse entendimento da história como um guia moral e político é uma característica marcante do período renascentista.

Os historiadores da Renascença buscavam nas obras antigas os padrões de virtude e os exemplos de erros a evitar. Isso contrasta com outras concepções históricas, como a visão moderna, que pode focar mais na análise crítica dos eventos e na busca por compreender suas causas e consequências em um contexto mais amplo.

Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa C - certo está correta porque reflete precisamente essa perspectiva renascentista sobre a história. O período viu o passado como um depósito de experiências e ensinamentos morais e políticos que podiam ser usados para iluminar o presente. Essa abordagem é bem documentada em textos históricos e análises acadêmicas sobre o Renascimento.

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Durante a Renascença, os debates sobre o estatuto da história frequentemente consideravam o passado como um repositório de máximas políticas e morais. Os humanistas da época, como Maquiavel, viam a história como uma fonte de lições e exemplos que poderiam ser aplicados para entender e navegar os complexos assuntos do governo, da ética e da sociedade. Esse enfoque era parte de uma tendência mais ampla de valorizar os clássicos e buscar sabedoria nos textos e eventos históricos da Antiguidade.

Os debates sobre o estatuto da história durante a Renascença de fato compreendiam o passado como um repositório de máximas políticas e morais. Este período, que durou aproximadamente do século XIV ao XVII, foi fundamental para a formação do pensamento moderno e para o desenvolvimento da história enquanto disciplina, principalmente por meio do redescobrimento de textos clássicos da Antiguidade Greco-romana.

Durante a Renascença, a história não era entendida da forma como a entendemos hoje, com um enfoque analítico e crítico. Ao contrário, o passado era mais frequentemente visto como uma fonte de ensinamentos e exemplos morais e políticos que poderiam ser aplicados para resolver os problemas contemporâneos.

  1. Retorno aos clássicos:
  • A Renascença foi marcada pelo redescobrimento dos textos da Antiguidade clássica (grega e romana), que eram vistos como modelos de virtude, governança e moralidade.
  • Historiadores como Políbio, Tito Lívio, Cícero e Plutarco influenciaram diretamente o modo como os pensadores da Renascença viam o passado, entendendo-o como um repositório de lições morais e exemplos políticos.
  1. A história como exemplo de virtude e sabedoria:
  • A história era, muitas vezes, utilizada para ensinar virtudes políticas, como a justiça, sabedoria, coragem e a moderação.
  • Os governantes e estudiosos acreditavam que poderiam aprender com os erros e acertos do passado para aplicar essas lições em suas próprias políticas e sociedades.
  1. A relação com a moral e a política:
  • A história política tornou-se especialmente importante, com o foco em exemplos de grandes líderes e impérios, como César, Alexandre, os filósofos gregos, entre outros, cujas ações políticas eram vistas como modelos a serem seguidos ou evitados.
  • Moralidade também era central, com os historiadores buscando mostrar como as virtudes (ou vícios) de líderes e povos resultavam no sucesso ou fracasso de suas sociedades.
  1. História como guia para a ação:
  • Durante esse período, a história não era vista como uma simples narração dos acontecimentos, mas como uma ferramenta prática para orientar as ações dos indivíduos e dos governantes.
  • A política e a moral eram interligadas, com muitos pensadores e historiadores acreditando que os estudos do passado poderiam fornecer modelos de boas práticas.

PMAL/2025

SERTÃO!!!!

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