Pode-se afirmar que o vocábulo destacado em “Quando Gabriel ...
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Ano: 2025
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Patrocínio do Muriaé - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Patrocínio do Muriaé - MG - Auxiliar de Serviços Gerais |
Q3236165
Português
Texto associado
A guinada latina da Netflix com adaptação do clássico “Cem Anos de Solidão”
A ambiciosa empreitada lidera leva de produções baseadas em clássicos da literatura latina.
Quando Gabriel García Márquez (1927-2014) lançou “Cem Anos de Solidão”, em 1967, um de seus objetivos confessos era
de que a história fosse tão monumental e vertiginosa que desencorajasse qualquer tentativa de adaptação audiovisual. “Desejo
que a comunicação com meus leitores seja direta, por meio das palavras, para que imaginem os personagens como quiserem
– e não com o rosto emprestado de um ator na tela”, dizia ele. Em sua obra-prima, o futuro Nobel de Literatura narra uma
trama que perpassa sete gerações e tem como pano de fundo a idílica “Macondo”. Nesse local no Caribe colombiano, situações
insólitas, como uma chuva que cai sem parar por quatro anos, onze meses e dois dias, e fantasmas que retornam do além
porque não há nada para fazer lá, dividem espaço com ações bastante humanas, como a exploração de trabalhadores pela
indústria bananeira ou uma guerra civil que devastou o país.
Em seu conjunto, enfim, o romance parece desafiar qualquer tentativa de síntese ou tradução visual – e o próprio Gabo
recusou propostas polpudas para transformá-lo em filme. [...] Dez anos após a morte do autor, a Netflix abraçou a audaciosa tarefa
e, com anuência dos herdeiros, lança em 11 de dezembro uma suntuosa adaptação de “Cem Anos de Solidão”, sob a forma de
uma minissérie de dezesseis episódios.
Totalmente falada em espanhol, filmada na Colômbia e com a maioria dos atores e da equipe nascida no país – exigências
dos filhos de Gabo – a produção é o passo mais ambicioso de um movimento de resgate das principais obras do realismo mágico,
o estilo consagrado pelo escritor – não só na Colômbia, mas em toda a América Latina. [...]
A aposta da Netflix em “Cem Anos de Solidão” ilumina outro fenômeno notável: nos últimos anos, a produção audiovisual
colombiana deu um tremendo salto de qualidade. O país tornou-se um polo forte de produções para o streaming, como o filme
“Pimpinero: Sangue e Gasolina”, do Prime Video, e séries da própria Netflix, como “Bolívar”, sobre o herói nacional que liderou
movimentos de independência na região, e a adolescente “Sempre Bruxa”, ambientada em Cartagena das Índias. Pelo visto, a
viagem mágica pela América Latina está só começando.
(Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/tela-plana/Acesso em: dezembro de 2024. Adaptado.)
Pode-se afirmar que o vocábulo destacado em “Quando Gabriel García Márquez (1927-2014) lançou ‘Cem Anos de Solidão’,
em 1967, um de seus objetivos confessos era de que a história fosse tão monumental e vertiginosa que desencorajasse
qualquer tentativa de adaptação audiovisual.” (1º§):
I. É um advérbio de intensidade. II. Tem a função de modificar o substantivo “história”. III. É um dos adjetivos de “história” – “tão monumental e vertiginosa”. IV. Reforça o sentido dos adjetivos “monumental” e “vertiginosa”.
Está correto o que se afirma apenas em
I. É um advérbio de intensidade. II. Tem a função de modificar o substantivo “história”. III. É um dos adjetivos de “história” – “tão monumental e vertiginosa”. IV. Reforça o sentido dos adjetivos “monumental” e “vertiginosa”.
Está correto o que se afirma apenas em