Como pode alguém viver sem ouvir? Como essa pessoa se sente?...
Como pode alguém viver sem ouvir? Como essa pessoa se sente? O que pensa? O que sonha? Como consegue se comunicar? Esses são questionamentos comuns de pessoas ouvintes em relação aos surdos. Essas perguntas sempre estão acompanhadas por estereotipo, ou seja, o indivíduo surdo é visto como incapaz de se desenvolver em alguns aspectos, especialmente nos aspectos relacionados com a linguagem e a aprendizagem. Felizmente a visão em relação ao surdo vem se modificando. Hoje existe a visão da surdez que entende o sujeito surdo como um indivíduo com potencialidades.
Pessoa Surda ou simplesmente Surdo. Esse conceito dado à comunidade surda, usuários de LIBRAS, faz sentido num contexto, onde:
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A alternativa correta é a D. Nesta opção, a descrição da surdez como um fenômeno que consubstancia experiências visuais e destaca o direito dos surdos de se apropriar tanto da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) quanto da língua portuguesa escrita está alinhada com a perspectiva contemporânea de educação inclusiva e bilinguismo. Essa visão promove o pleno desenvolvimento dos surdos e facilita sua participação em diferentes contextos sociais e culturais.
Análise das alternativas:
A - é fundamental o sujeito surdo utilizar próteses auditivas. Essa afirmação está incorreta porque não é essencial que todos os surdos usem próteses auditivas para se desenvolverem. Muitos surdos não utilizam ou não se beneficiam de próteses e comunicam-se efetivamente por meio da LIBRAS.
B - o fator fundamental a ser considerado é o grau da perda auditiva. Esta opção é equivocada pois a educação dos surdos não deve se restringir ao grau de perda auditiva, mas sim considerar as potencialidades visuais e a necessidade de comunicação em LIBRAS.
C - o sujeito se utiliza da língua oral para a comunicação e não reivindica intérprete de LIBRAS em situações sociais e educacionais. Essa alternativa está errada porque ignora a necessidade de muitos surdos requererem intérprete de LIBRAS para compreenderem e interagirem adequadamente em contextos sociais e educacionais.
E - a surdez traz experiências do mundo que é essencialmente do ouvinte, e o surdo apreende suas informações a partir da língua portuguesa (escrita), de modo a propiciar seu pleno desenvolvimento e garantir o aprendizado da LIBRAS. Esta opção está incorreta pois prioriza uma visão deficitária da surdez. Os surdos não dependem exclusivamente da língua portuguesa para o desenvolvimento; a LIBRAS é fundamental para sua comunicação e aprendizado.
Para interpretar corretamente enunciados como este, é importante identificar expressões ou termos que indicam visões contemporâneas sobre a surdez, como bilíngüe, experiências visuais, e a importância da LIBRAS. Evite alternativas que enfatizem limitações ou dependência exclusiva de tecnologias auditivas.
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