Leia o texto a seguir.Dorme, ruazinha… É tudo escuro…E os me...
Leia o texto a seguir.
Dorme, ruazinha… É tudo escuro…
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos…
Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro…
Nem guardas para acaso persegui-los…
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos…
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão…
Dorme, ruazinha… Não há nada…
Só os meus passos…
Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…
QUINTANA, Mário. A Rua dos Cataventos. Porto Alegre: Globo, 1981.
De acordo com a gramática normativa, o verbo “dormir” está no modo