Conforme a criminologia crítica, o crime praticado contra Es...
Texto 1A14AAA
João nutria grande desejo por sua colega de turma, Estela, mas não era correspondido. Esse desejo transformou-se em ódio e fez que João planejasse o estupro e o homicídio da colega. Para isso, ele passou a observar a rotina de Estela, que trabalhava durante o dia e estudava com João à noite. Determinado dia, após a aula, em uma rua escura no caminho de Estela para casa, João realizou seus intentos criminosos, certo de que ficaria impune, mas acabou sendo descoberto e preso.
Gabarito E
Para responder a questão primeiramente o candidato deve entender o significado da palavra misoginia, que vem do grego miseó, "ódio"; e gyné, "mulher". Portanto, significa ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres e/ou meninas. FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Misoginia
Voltando à questão, o fatores principais, que levaram João a agir contra Estela foi a cultura machista de domínio do homem sobre a mulher, calramente evidente ainda no país e no ódio adquirido pela não correspondência do desejo inicialmente explanado no enunciado.
Se desistir, tenha a certeza que já foi até onde dava!
Caraca! aqui apliquei aquela técnica usada quando agente fica perdido igual o cachorro que caiu da mudança. Primeiro, após duas ou três leituras, cheguei a conclusão que não tinha nem idéia do que se tratava e sequer da direção em que deveria olhar para procurar algo que fizesse sentido. Foi aí que pensei, irei aplicar a técnica do chute, sabe?, sabe sim! aquela em que o examinador coloca duas alternativas parecidas para confundir o candidato que conhece do assunto mas não tem plena certeza. Olhei para o texto e vi logo a palavra iluminação, dei uma olhada nas alternativas, vi que na "b" e na "c" havia algo ligado a iluminação. Fui babando na "c" que para mim era a mais completa. Me ferrei!
Conclusão: Essa técnica não funciona mais porque o examinador está ficando com o coração peludo!!
A criminologia crítica, também conhecida como “criminologia radical”, “marxista”, “nova criminologia”, estuda a criminalidade como criminalização, explicada por processos seletivos de construção social do comportamento criminoso e de sujeitos criminalizados, como forma de garantir as desigualdades sociais entre riqueza e poder, das sociedades contemporâneas. Para os críticos da criminologia “o homem é socialmente variável, malgrado sua individualidade”.
Nesse sentido, o núcleo principal da Criminologia crítica ou dialética é a supressão da desigualdade social, defendendo a tese de que a solução para a problemática do crime depende da abolição da exploração econômica e da arbitrariedade política sobre as classes dominadas. Fonte: site Ciências Criminais.
Misogenia: ódio/desprezo pelas mulheres. Misandria: ódio/desprezo pelos homens.
*ATENÇÃO: Alteração na lei 10.446/2002 - Guerreiros que vão prestar Polícia Federal! É atribuição da Polícia Federal investigar VII – quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a aversão às mulheres. (Incluído pela Lei nº 13.642, de 2018).
Sempre em frente, sempre ENFRENTE!
Para quem interessar: LEI 13.642/2018 - ALTERA A LEI Nº 10.446, DE 8 DE MAIO DE 2002, PARA ACRESCENTAR ATRIBUIÇÃO À POLÍCIA FEDERAL NO QUE CONCERNE À INVESTIGAÇÃO DE CRIMES PRATICADOS POR MEIO DA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES QUE DIFUNDAM CONTEÚDO MISÓGINO, DEFINIDOS COMO AQUELES QUE PROPAGAM O ÓDIO OU A AVERSÃO ÀS MULHERES
Leo Milani é isso ai
A questão generaliza demais e joga tudo na vala comum do preconceito. Nem todo homem não correspondido mata a mulher objeto do desejo, e todos, fazem parte da mesma cultura. Aliás, a maioria dos homens não procede assim. Caso contrário, seria o caos social.
Gabarito E (aos que se perderam nos comentários do G1).
Questão bacana, ainda mais quando vejo que é para Delegado de Polícia.
As criminologias críticas auxiliam na compreensão da necessidade de adequada punição ao crime de feminicídio, da Lei 11.340 e das qualificadoras no CP.
A criminologia crítica possui duas alas, uma representada por Taylor, Walton e Yong, põe ênfase no fator econômico para explicar a delinquência e o direito penal, é chamada de Criminologia radical de corte marxista.
A segunda ala, derivada da própria crítica à criminologia crítica, tenta compreender e explicar o fenômeno criminal para além do fator econômico, agregando componentes de ordem sociológica, política e cultural.
Fonte: Criminologia, Eduardo Viana, 5ª edição. Ed. JusPodivm, pag. 289
Dava para acertar a questão só por eliminação, pois as outras são extremamente erradas.
Criminologia do lacre. Tá ficando difícil prestar concursos
Questão feita pra pegar o pessoal que tem dificuldade de interpretar.
"Conforme a criminologia crítica, o crime praticado contra Estela, descrito no texto 1A14AAA, PODE ser explicado por MULTIFATORES, como uma cultura misógina que desvaloriza as mulheres e que legitima a sua punição quando não forem atendidos os interesses e os desejos masculinos."
Entre os vários fatores que podem (aqui há um juízo de possibilidade) explicar o crime contra a dignidade sexual, a misoginia é um deles.
Eu vejo muita piada desnecessária aqui, além de várias outras manifestações contrárias ao gabarito. Mas gente, a questão fala: "Conforme a criminologia crítica..." Se a questão pedisse 'conforme a teoria de chicago", a resposta seria outra (exemplo, poderia ser a letra B). Se fosse, "quanto ao estudo do comportamento da vítima", seria a C. "Pela escola positivista", seria a D.Parem de querer criar um caos político aqui.
Quando eu encontrei misógino, não tive dúvidas. kkkk
Vemos aqui duas vítimas: João, que foi contaminado pela misoginia prosperada pela sociedade (e o Estado) e Estela, vítima da contaminação de João pela misoginia. Cadeia na sociedade!
Quando eu for delegado não vou ter pena de João. Será investigação e inquérito bem feitos para que essa injustiça social que é a prisão de João aconteça.
Gabarito: E
A criminologia crítica ou radical é de base marxista, contrapõe-se ao enfoque biopsicológico e macrossociológico e analisa o desvio sob um ponto de vista das classes subalternas. De acordo com a teoria criminologia crítica, o delito está diretamente associado à estrutura política e econômica da sociedade.
Fonte: Criminologia - Eduardo Fontes e Henrique Hoffman.
Essa é bem fácil, infelizmente a classe dominante (homens) contribuem para síndromes como a Síndrome de Barbie, onde a mulher é vista como um objeto. Ate um pouco atrás nao se considerava estupro a violência sexual de homens contra suas parceiras.
Teoria crítica, dialética, argumentativa, interacionista. A criminalização é fruto de etiquetamentos, da reação social.
No ponto que toca à questão, essa teoria faz uma crítica no sentido de considerar parte da sociedade, manipulada, inclinada ao olhar preconceituoso e distorcido, inclusive em relação à figura da vítima.
A Teoria Crítica diz que o desviante (estuprador) é um rótulo dado pela classe dominante à dominada, e isso seria algo ruim.
Nao entendo como essa questao se amolda à teoria crítica, visto que as leis que protegem as mulheres nao é influencia de uma classe dominante (mulheres). Isso de acordo com a teoria.
o debate é interessante.... mas deveríamos nos ater a comentar as matérias em si! a resolução de questões!
Não estamos aqui justificando atitude alguma. Entretanto errei a questão porque só visei a colocação do criminoso como vítima da sociedade. Faltou analisar holisticamente a questão.
Misoginia
Misoginia é um termo utilizado para caracterizar o ódio contra mulheres, podendo ser manifestado por meio da agressão física, moral, sexual ou psicológica. Esse fenômeno tem origens que apontam para a mitologia grega, por meio da qual se pregava que os homens viviam em harmonia com Deus até o surgimento da primeira mulher, Pandora, que trouxe consigo todos os males existentes
Oi??? Então a B tá errada né? kkk
as pessoas esquecem no QC é um local de estudo e não debates de bobeiras que você acha sem fundamento algum
deveria existir o deslaique das respostas., cada uma !
Pergunta ridícula!
A questão é clara ao cobrar a teoria crítica. Quanto a fatores de pouca iluminação (teoria ecológica - consenso); quanto a fatores da predisposição (teoria positivista - tradicional). Portanto, meus amigos, a alternativa que leva em conta fatores da teoria crítica (machismo), é a alternativa "E".
aberração
GABARITO: Letra E
Só lembrar que a criminologia critica faz uma crítica ao sistema atual e busca defender os grupos vulneráveis. Entre eles, temos: negros, pobres, mulheres, portadores de deficiência. Com essa informação, mata a questão.
Obs: a letra "B" fala da pouca iluminação. Essa questão refere-se a política criminal e a questão pede criminologia crítica, logo, está errada.
Está completamente certa a teoria crítica.
Infelizmente, o que vemos, é um monte de gente achando que policial deve ser jagunço.
anote aí:
criminologia crítica está ligada mais às causas sociais que levam ao crime
quase todas as alternativas diziam só sobre causas pessoais, seja do autor, seja da vítima, logo, estão erradas.
iluminação está ligada a escola do consenso, creio eu, ligada à ideia de estruturação da cidade e sua influência na criminalidade
SE FOSSE A FGV O GABARITO SERIA A LETRA "C"
Tem algo que não esta certo porque esta errado nesta questão. Tem no mínimo umas duas assertivas que poderiam ser consideradas corretas. Mas é isso ai.
João fazia parte do Talibã... pronto, resolveu a questão.
396 pessoas marcaram a letra C, misericórdia
Para matar questões acerca da escola crítica, devemos pensar em 2 situações:
1- Classe dominante x Dominada (Classes vulneráveis) = No caso do exemplo, a mulher
2- Capitalismo
Outros principais pontos:
· Karl Max – Critica capitalista.
· Abolir as desigualdades sociais
· Não interessa o motivo que alguém comete um crime, só quer abolir desigualdade.
· O cárcere serve como “interesse dos poderosos”
· Prisões são forma especificamente burguesa de punição
Gabarito E. Criminologia feministapq a A está errada? na criminologia crítica o criminoso não é uma vítima?
Minha contribuição.
Teoria Crítica / Radical / Marxista / Nova Criminologia
Tem suas bases alicerçadas no marxismo, enxergando o crime como fenômeno proveniente do sistema capitalista. Tem origem histórica no início do século XX, com o trabalho do holandês Bonger, que, inspirado pelo marxismo, entende ser o capitalismo a base da criminalidade, na medida em que promove o egoísmo (que, por sua vez, levaria as pessoas a delinquir). Vale citar alguns defensores de destaque como Alessandro Baratta (Itália); Rosa Del Omo e Eugênio Raul Zaffaroni (América Latina).
Defende que o homem não teria o livre-arbítrio, ou liberdade de escolha quando pratica um determinado delito, por encontrar-se sujeito a um determinado sistema de produção. Critica todas as outras teorias e correntes da Criminologia, por considerar a criminalidade um problema insolúvel dentro da sociedade capitalista. Parte da ideia de que a divisão de classes no sistema capitalista gera desigualdades e violência a ser contida por meio da legislação penal. Conclui que a norma penal surge como instrumento de controle social preconceituoso, por recair apenas sobre a classe trabalhadora e menos favorecida, não sendo aplicada da mesma forma às elites.
Esta teoria inspirou 3 tendências da criminologia: neorrealismo de esquerda; abolicionismo penal e direito penal mínimo. Sendo assim, podemos destacar como características da T. Crítica:
-O Direito Penal se ocupa de defender os interesses do grupo social dominante;
-Reclama compreensão e até apreço pelo criminoso;
-Critica severamente a criminologia tradicional;
-O capitalismo é a base da criminalidade;
-Propõe reformas estruturais na sociedade para a redução das desigualdades e, consequentemente, da criminalidade.
Críticas: retira do indivíduo a responsabilidade (vítima da sociedade); não explica os crimes dos mais ricos ou os casos dos pobres que não praticam crimes; apontam problemas apenas em países capitalistas, deixando de analisar os crimes praticados em países socialistas/comunistas.
Fonte: Diego Pureza
Abraço!!!
Falou em teoria crítica pode colocar a culpa na sociedade e capitalismo, que nesse caso são citados implicitamente pela expressão "cultura misógena".
Na dúvida, só puxar pra esquerda.
Comentário do qconcursos:
#Atenção: “Os estudos feministas começaram a ter base no pós-colonialismo, criticando a universalização da criminologia feminista e fazendo uma crítica à falta de representação das diversidades dentro do próprio gênero feminino, dando espaço para as discussões acerca da interseccionalidade. Os estudos de gênero são base na teoria feminista, entretanto eles ainda trazem as mulheres brancas como paradigma, revelando um caráter colonialista. A partir da universalização, surgiram outras análises das criminologias feministas em diferentes vieses, dando espaço para novas abordagens criminológicas, tais como as teorias feministas negras (black feminist criminology), a teoria queer (queer criminology) e a teoria latino-americana (criminologia marginal).” A análise de gênero não deve ser colocada de forma isolada nos estudos criminológicos, visto que a discriminação não é a mesma para todas, mas perpassa por variados âmbitos dentro das próprias questões de gênero, dando espaço para novos paradigmas criminológicos com a inclusão de marcadores sociais no campo da criminologia. A criminologia feminista não só incluiu as mulheres na discussão das teorias criminológicas como, em seu desenvolvimento, trouxe a importância de discutir pautas para além das questões isoladamente de gênero, reconhecendo os novos e diferenciados sujeitos do feminismo. (Fonte: ).
Continuação....
Fico imaginando como 21% conseguem a proeza de errarem uma questao dessas..
GAB LETRA E
No pensamento criminológico contemporâneo, da ideia de que a delinquência é fruto de muitas variáveis. Dentre elas, encontra-se a cultura misógina, machista ou sexista. Misoginia é um termo empregado para descrever as relações nocivas de ódio e desprezo dos homens em relação às mulheres. Na base dessa cultura reside a ideia de hierarquia entre os sexos, com os homens ocupando um lugar de ascendência e superioridade sobre as mulheres. Esse tipo de pensamento justifica crimes como estupro, violência doméstica, feminicídio etc.