Em paciente vítima de trauma de face a presença de equimose...

Alternativa Correta: D - do complexo zigomático.

Para resolver essa questão, é fundamental compreender os sinais clínicos associados a diferentes tipos de fraturas faciais. No caso apresentado, a presença de equimose periorbitária (ou "olho roxo") e hemorragia subconjutival lateral são indicativos de trauma no complexo zigomático. As fraturas envolvendo o zigoma, que é a maçã do rosto, frequentemente apresentam esses sinais devido à proximidade com a órbita.

Resumo Teórico: O complexo zigomático faz parte da estrutura óssea da face e está intimamente ligado ao osso maxilar, à órbita e à articulação temporomandibular. Quando há uma fratura nessa região, é comum observar equimose periorbitária devido ao rompimento de vasos sanguíneos próximos à órbita.

Vamos agora verificar as razões pelas quais as outras alternativas estão incorretas:

A - Le Fort I: Trata-se de uma fratura horizontal do maxilar superior acima dos dentes. Não causa equimose periorbitária, já que está localizada mais inferiormente.

B - nasofrontal: Este tipo de fratura está mais associada a traumas na região do nariz e não à equimose periorbitária. Normalmente, pode causar outros tipos de deformidade ou sangramentos na área nasal.

C - de base do crânio: Fraturas de base de crânio podem causar sinais como o "Battle's sign" (equimose na região mastoide), mas a equimose periorbitária isolada não é um sinal direto típico.

E - de ossos próprios do nariz: Fraturas destes ossos podem causar inchaço e deformidade nasal, mas não costumam resultar em equimose periorbitária e hemorragia subconjutival lateral.

Para interpretar questões como essa, é importante conhecer os sinais clínicos associados a cada tipo de fratura e ser capaz de correlacioná-los com a anatomia facial. Preste atenção aos locais mencionados no enunciado, como "periorbitária" e "lateral", que dão pistas sobre a localização do trauma.

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