Com relação ao emprego de sinais de pontuação no texto acima...
Com relação ao emprego de sinais de pontuação no texto acima, assinale a opção correta.
Repare que a supressão de "teve como paradigma" não interfere no entendimento da frase. A esta supressão da-se o nome de elipse. Elipse x Zeugma:
Elipse: Na sala, muitos alunos interessados. Termo subentendido: "Há" . Termo subentendido que ainda não apareceu antes.
Zeugma: Muitos preferem cinema; eu, teatro. Termo subentendido: "Prefiro". Termo subentendido que já apareceu antes.
O CESPE A ESAF NÃO FAZEM ESTA DIFERENCIAÇÃO E CONSIDERAM TUDO ELIPSE.
Qual o gab para os não assinantes?
A)correta
B)errada; isola enumeração
C)errada, O A restritiva não é separada por vírgulas
D)errrada, isola enumeração ou termos com mesmo valor sintático
E)erraca, enumeração longa de estruturas coordenadas
a..essa eu não sei
b.. errada..introduz uma oração aditiva coordenativa
c..errada...oração subordinada adjetiva explicativa
d..errada..oração subordinada adjetiva explicativa desenvolvida
e.. errado . oração intercalada
Gilberto Júnior, creio q seu comentário está errado. Trocou os conceitos. Elipse é a omissão de um termo JA USADO na oração.
Já qd um Termo não foi ainda usado na oração, trata-se de SILEPSE. Assim aprendi com a professora Marilene, do curso Impar.
Marisa! Melhor explicação!
a) A vírgula logo após a palavra "moderno" (l.3) marca a elipse do trecho "teve como paradigma" (l.2-3).
Eu acertei a questão, porém acho que o termo mais correto seria ZEUGMA e não ELIPSE.
ZEUGMA é espécie de Elipse.
Elipse ~> Omite um termo que não foi mencionado (Ex: por isso sujeito oculto é chamado também de sujeito Elíptico)
Zeugma ~> Omissão de um termo que já foi mencionado.
LETRA A
a) A vírgula logo após a palavra “moderno” marca a elipse do trecho “teve como paradigma”. ⇒ ALTERNATIVA CORRETA. Como se aponta devidamente, a vírgula colocada depois do adjetivo moderno aponta elipse da expressão mencionada nesta alternativa: A atual crise financeira é sistêmica, de civilização e carente de novos paradigmas. Se o período medieval teve como paradigma a fé; o moderno [teve como paradigma] a razão; [...]. Esta é a resposta da questão.
b) Na linha 3, com o emprego da vírgula logo após as palavras “alimentar” e “ambiental”, isola-se um aposto explicativo. ⇒ ALTERNATIVA INCORRETA. No período Estamos todos em meio a uma crise que não é apenas financeira, é também alimentar, ambiental, energética, migratória, social e política, as vírgulas empregadas depois de alimentar, ambiental, energética e emigratória separam termos de mesma função dispostos em enumeração.
c) O emprego de vírgula logo após a palavra “profunda” justifica-se porque a oração subsequente é subordinada adjetiva restritiva. ⇒ ALTERNATIVA INCORRETA. No período Trata-se de uma crise profunda, que põe em xeque a forma de produzir, comercializar e consumir, a vírgula empregada depois do adjetivo profunda é justificada pela natureza explicativa da oração subordinada adjetiva que põe em xeque a forma de produzir. Registre-se, à guisa de lembrança, que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são isoladas por vírgula.
d) A vírgula logo após a expressão “desigualdade social” isola oração reduzida de gerúndio. ⇒ ALTERNATIVA INCORRETA. No período A crise exige que se encontre uma saída para se superar o sistema econômico que agrava a desigualdade social, favorece a xenofobia e o racismo, criminaliza os movimentos sociais e gera violência, a vírgula empregada depois do adjetivo social separa da antecedente uma oração coordenada assindética.
e) Nas linhas 9 e 10, os sinais de ponto-e-vírgula isolam orações subordinadas adjetivas explicativas. ⇒ ALTERNATIVA INCORRETA. No fragmento Esse sistema se empenha em priorizar a apropriação privada dos lucros acima dos direitos humanos universais; a propriedade particular acima do bem comum; e insiste em reduzir as pessoas à condição de consumistas, [...], deve-se o emprego dos pontos e vírgulas à intenção de enfatizar a argumentação que se iniciou com priorizar a apropriação privada dos lucros acima dos direitos humanos universais. Como se observa, o que se afirma com a propriedade particular acima do bem comum e reduzir as pessoas à condição de consumistas está no mesmo campo argumentativo que se iniciou com a oração acima destacada em negrito. Não há sequer uma oração subordinada adjetiva explicativa na passagem ora analisada.