As taxas de mortalidade (geral e infantil), no Brasil, são ...

A alternativa correta é E - errado.

Para entender por que essa alternativa está correta, precisamos analisar as taxas de mortalidade no Brasil de forma crítica. A questão aborda a dinâmica demográfica brasileira, especificamente a taxa de mortalidade geral e a taxa de mortalidade infantil, sugerindo que essas taxas são praticamente iguais para toda a população devido à migração de classes de renda. Isso não é verdadeiro.

Vamos dissecar essa afirmação:

1. Desigualdade Socioeconômica:

O Brasil é um país com grandes desigualdades socioeconômicas, e essas desigualdades se refletem diretamente nas taxas de mortalidade. Regiões mais ricas tendem a ter melhores condições de saúde, educação e saneamento básico, o que contribui para taxas de mortalidade mais baixas. Em contraste, regiões mais pobres enfrentam maiores desafios e, consequentemente, apresentam taxas de mortalidade mais elevadas.

2. Taxa de Mortalidade Infantil:

A taxa de mortalidade infantil é um indicador sensível às condições de vida e saúde. Em áreas onde a população tem maior acesso a serviços de saúde, saneamento e educação, essa taxa é menor. Já em áreas menos favorecidas, essa taxa é significativamente mais alta. Portanto, não podemos afirmar que as taxas de mortalidade infantil são iguais em todo o território brasileiro.

3. Migração e Classes de Renda:

A migração interna pode contribuir para mudanças na composição demográfica de certas regiões, mas ela não é suficiente para equalizar as taxas de mortalidade em todo o país. Os migrantes geralmente movem-se em busca de melhores condições de vida, mas as desigualdades estruturais persistem e continuam a influenciar as taxas de mortalidade.

Portanto, afirmar que as taxas de mortalidade (geral e infantil) são praticamente iguais para toda a população brasileira está incorreto devido às profundas desigualdades socioeconômicas que afetam diferentes regiões e grupos sociais de maneiras distintas.

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