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A Argentina presidida por Cristina Kirchner está bailando ao som de um tango tristonho. O país sofreu no último mês de dezembro com a greve das polícias provinciais, por saques em massa e por apagões de energia elétrica. A fragilidade da gestão atual tem sido demonstrada pela aprovação da presidente que caiu de 42,5%, em novembro, para 28%, em dezembro de 2013. Não bastassem as acusações de enriquecimento ilícito com o “golpe das diárias-fantasma”, uma das políticas econômicas que foi colocada em prática e tem sido considerada um fracasso é:
Alternativas

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Alternativa Correta: B - Controle de câmbio rigoroso para evitar a fuga de dólares do país.

Vamos entender o tema central da questão. Ela aborda a situação econômica da Argentina durante o governo de Cristina Kirchner, particularmente no contexto de dezembro de 2013. A questão foca em políticas econômicas controversas adotadas na época.

Relevância do tema: O controle de câmbio é uma medida governamental destinada a regular a entrada e saída de moedas estrangeiras no país. Para a Argentina, essa política foi uma tentativa de conter a fuga de capitais e estabilizar a economia, mas trouxe consequências negativas, como a dificuldade de acesso a produtos importados e escassez de dólares no mercado. Fontes como artigos econômicos e relatos da época destacam essa política como um fracasso, devido à sua ineficácia em resolver os problemas econômicos mais profundos do país.

Justificativa para a alternativa correta:

A alternativa B, Controle de câmbio rigoroso para evitar a fuga de dólares do país, está correta porque realmente foi uma política adotada pelo governo Kirchner. Este controle visava evitar a saída de dólares e proteger as reservas internacionais, mas acabou criando barreiras para transações internacionais e gerando descontentamento da população e do setor empresarial.

Análise das alternativas incorretas:

A - O “corralito” do Ministro Cavallo para conter a inflação: Esta alternativa está incorreta. O "corralito" foi uma medida adotada na Argentina em 2001, durante o governo de Fernando de la Rúa, e não sob Cristina Kirchner. Foi uma restrição de saques bancários para evitar um colapso financeiro, não uma política do governo Kirchner.

C - O controle do preço do papel de jornal para evitar a divulgação de notícias econômicas pelo grupo do jornal Clarín: Esta afirmação é incorreta no contexto da questão. Embora houvesse conflito entre o governo Kirchner e o grupo Clarín, a questão do controle de papel não está relacionada às políticas econômicas que fracassaram no período mencionado.

D - A imposição de direitos “antidumping” às importações de frango brasileiro: Esta alternativa é incorreta porque, mesmo que existam questões de comércio internacional entre Brasil e Argentina, não foi destacada como uma política econômica fracassada do governo Kirchner no contexto especificado.

Para interpretar questões desse tipo, é importante identificar o período histórico e as políticas econômicas específicas mencionadas. Preste atenção em palavras-chave e em o contexto histórico ao qual se refere.

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Gab: B

"Para evitar a fuga de divisas, o governo de Cristina Kirchner impôs, desde 2011, severas restrições para a compra de dólares, que geraram mal-estar em setores da classe média que costumam viajar ao exterior ou fazem operações de bens imóveis ou acumular outras divisas."

http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2013/04/29/febre-por-dolar-a-qualquer-preco-na-argentina.htm

ITEM A. ERRADO. O “corralito” havia sido implementado durante o Ministério deDomingos Cavallo na década de 90 na Argentina e não no momento atual, no governode Cristina Kishner.

ITEM C. ERRADO. Não foi essa a política macroeconômica adotada.


O corralito foi estabelecido, na Argentina, para evitar e interromper a retirada de depósitos em contas correntes e poupanças, que seriam trocados por dólares ou transferidos diretamente para o exterior. Para tanto, congelaram-se os depósitos dos poupadores e estabeleceram-se limites semanais para a retirada de fundos.[1]

Isso foi feito para impedir a quebra do sistema financeiro, ante uma corrida aos bancos, e evitar uma crescente falta de liquidez. Foi imposta pelo governo de Fernando de la Rúa em dezembro de 2001, em plena crise econômica da Argentina.

A justificativa secundária almejada por Domingo Cavallo, ao cargo do Ministério da Economia Argentina, foi conseguir um maior uso dos meios de pagamento eletrônico, evitando assim a evasão impositiva e provocando a "bancarização" da população, sendo este um benefício para os bancos.

Essa medida causou grande convulsão social na Argentina, ante o caráter impopular da referida medida e da não resolução da crise econômica, mas somente da postergação dos efeitos mais negativos. Tudo isso culminou com a derrubada do governo de centro-esquerda de Fernando de la Rúa

Fonte:https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corralito&veaction=edit

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