A proposta do SUS, na sua origem, era a de combater a priva...
Compreendendo-se que o trabalho em saúde requeira a ampliação qualitativa e quantitativa da formação profissional dos trabalhadores da saúde e buscando-se evitar a alienação para o trabalho, espera-se do projeto de educação dos trabalhadores de saúde:
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Vamos analisar a questão proposta sobre o projeto de educação dos trabalhadores de saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). A alternativa correta é a B - a valorização da emancipação e do trabalho coletivo.
Tema Central: A questão aborda a formação profissional dos trabalhadores de saúde no contexto do SUS. Este sistema, concebido para combater a privatização e a medicalização, enfrenta desafios estruturais do Estado brasileiro. Assim, a formação desses profissionais deve focar em promover práticas que não alienem, mas sim potencializem o papel transformador e colaborativo da saúde pública.
Base Conceitual: O SUS, instituído pela Constituição de 1988, visa garantir saúde como direito de todos e dever do Estado, promovendo ações que ampliem o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde (CF/88, Art. 196). A educação dos trabalhadores de saúde deve, portanto, buscar a emancipação do indivíduo e o fortalecimento do trabalho coletivo, essencial para o atendimento integral e humanizado da população.
Justificativa da Alternativa Correta (B): O SUS se baseia em princípios como a participação social e a integralidade do cuidado. A formação dos trabalhadores deve refletir esses princípios, incentivando o trabalho em equipe e a construção de práticas coletivas que reconheçam e valorizem a complexidade do sujeito e do contexto em que ele está inserido. A alternativa B está correta porque alinha-se com essa perspectiva de emancipação e colaboração.
Análise das Alternativas Incorretas:
- A: Fortalecer ações individuais e práticas impessoais contraria o princípio do trabalho em equipe essencial no SUS, pois não considera a personalização e integralidade do atendimento.
- C: A transmissão de um modelo ideal pode resultar em práticas engessadas, que não se adaptam às necessidades reais dos usuários do SUS.
- D: O distanciamento de situações limites, embora importante para evitar o burnout, não deve ser o foco central da formação, que precisa lidar com realidades complexas e difíceis.
- E: A escolarização geral mínima não atende às especificidades necessárias para enfrentar os desafios do sistema de saúde público brasileiro, sendo crucial uma formação contínua e específica.
Estratégia de Resolução: Ao interpretar questões dessa natureza, busque entender a essência dos princípios do SUS e como eles se aplicam à formação profissional. Desconfie de alternativas que enfoquem individualismo, padronização excessiva ou distanciamento das práticas reais de cuidado.
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