As autoclaves funcionam submetendo o material a uma alta te...

Tema Central:

A questão aborda as técnicas de esterilização, especificamente o uso de autoclaves. As autoclaves são equipamentos que utilizam calor úmido sob pressão para esterilizar materiais e são essenciais em laboratórios para garantir a eliminação de microrganismos. Compreender quais materiais podem ou não ser autoclavados é crucial para uma correta prática de laboratório.

Resumo Teórico:

As autoclaves funcionam geralmente a uma temperatura de 121 °C e uma pressão de 15 psi por um tempo específico, geralmente 15-20 minutos, para garantir a esterilização eficaz. Segundo a norma BR ISO 17665-1, esse método é eficaz para esterilização de materiais que possam suportar altas temperaturas e umidade.

Alternativa Correta: D - meios indefinidos para bactérias e fungos

Justificativa: Os meios de cultura, especialmente aqueles que são indefinidos, costumam ser autoclavados para assegurar que não haja contaminação por microrganismos indesejados. Eles são preparados com ingredientes que suportam a alta temperatura e umidade, fazendo com que essa seja a escolha ideal para autoclavação.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - soro: O soro pode ser desnaturado ou perder suas propriedades funcionais sob calor intenso e pressão, tornando-o inadequado para autoclavação.

B - antibióticos: A autoclavação pode degradar muitos antibióticos, eliminando sua eficácia. Por isso, antibióticos são geralmente filtrados esterilmente, não autoclavados.

C - solventes orgânicos: Solventes inflamáveis ou voláteis devem nunca ser autoclavados, já que podem causar incêndios ou explosões.

E - tampões com detergentes: Detergentes podem ser desnaturados ou perderem a função em altas temperaturas e pressão, e tampões são geralmente preparados sem esterilização por autoclave.

Estratégia de Interpretação:

Ao responder questões sobre técnicas de esterilização, é importante verificar se o material mencionado pode resistir à temperatura e pressão de uma autoclave. Além disso, considerar o potencial de perda de função ou estrutura dos materiais é crucial.

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