Em um estudo epidemiológico sobre a incidência de diabetes ...
1. (___) A incidência é a proporção de novos casos de diabetes tipo 2 em uma população durante um período específico, enquanto a prevalência é a proporção total de casos existentes em um dado momento.
2. (___) A análise de coorte é a abordagem mais adequada para estudar a prevalência de uma condição de saúde em uma população estática.
3. (___) O estudo de caso-controle é ideal para investigar fatores de risco associados a doenças raras, pois permite avaliar a exposição retroativamente.
4. (___) A vigilância epidemiológica não é importante na detecção de surtos, pois os dados coletados são apenas descritivos e não têm impacto nas intervenções de saúde pública.
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A alternativa correta é B - Somente as afirmativas 1 e 3 estão corretas.
Vamos compreender o tema central da questão: trata-se de conceitos fundamentais de epidemiologia, especialmente sobre incidência e prevalência, além de metodologias comuns como estudos de coorte e caso-controle. É crucial entender como essas ferramentas são usadas para investigar e monitorar condições de saúde pública.
Justificativa para a alternativa B:
- Afirmação 1: A definição está correta. A incidência refere-se a novos casos que surgem em um determinado período, enquanto a prevalência abrange todos os casos, novos e existentes, em um determinado momento.
- Afirmação 3: Correta também. O estudo de caso-controle é ideal para investigar doenças raras, pois permite olhar para trás e identificar fatores de risco associados.
Análise das afirmações incorretas:
- Afirmação 2: Esta afirmação está incorreta. A análise de coorte é mais adequada para estudar incidência, não prevalência. Ela é ideal para acompanhar um grupo ao longo do tempo para ver como a doença se desenvolve.
- Afirmação 4: Também está incorreta. A vigilância epidemiológica é vital para detectar surtos e tem impacto significativo nas intervenções de saúde pública, fornecendo dados essenciais para ações preventivas e de controle.
Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer os conceitos e a resolver questões semelhantes no futuro. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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2. avaliar a incidência
Somente as afirmativas 1 e 3 estão corretas.
1️⃣ (✔️ Verdadeira) — "A incidência é a proporção de novos casos de diabetes tipo 2 em uma população durante um período específico, enquanto a prevalência é a proporção total de casos existentes em um dado momento."
Incidência: Mede novos casos dentro de uma janela de tempo. É um indicador importante para acompanhar o risco de desenvolvimento da doença.
Prevalência: Mede casos totais (novos e antigos) em um momento específico. Ela é influenciada tanto pela incidência quanto pela duração da doença.
Dica de prova: Em doenças crônicas (como diabetes tipo 2), a prevalência tende a ser alta porque a condição tem longa duração e baixa taxa de cura.
2️⃣ (❌ Falsa) — "A análise de coorte é a abordagem mais adequada para estudar a prevalência de uma condição de saúde em uma população estática."
Coorte: Estudo observacional longitudinal que acompanha indivíduos expostos e não expostos a determinado fator de risco para observar quem desenvolve a doença ao longo do tempo — ideal para medir incidência.
Prevalência: É melhor avaliada por estudos transversais, que fotografam a população em um único momento para medir quantos já apresentam a condição.
Dica de prova: Coorte é excelente para estudar causalidade, mas não para avaliar a frequência total de uma condição em um momento específico.
3️⃣ (✔️ Verdadeira) — "O estudo de caso-controle é ideal para investigar fatores de risco associados a doenças raras, pois permite avaliar a exposição retroativamente."
Caso-controle: Estudo observacional retrospectivo que compara indivíduos com a doença (casos) e sem a doença (controles) para identificar diferenças em exposições passadas.
Vantagem: É eficiente e rápido para estudar doenças raras ou de longa latência (como câncer), já que não precisa acompanhar a população por anos até surgirem novos casos.
Dica de prova: Em doenças raras, estudos de coorte seriam pouco eficientes porque levariam muito tempo para acumular casos suficientes.
4️⃣ (❌ Falsa) — "A vigilância epidemiológica não é importante na detecção de surtos, pois os dados coletados são apenas descritivos e não têm impacto nas intervenções de saúde pública."
Vigilância epidemiológica: Ferramenta essencial na detecção precoce de surtos e no monitoramento contínuo de doenças.
Impacto nas intervenções: Dados de vigilância orientam ações rápidas de controle (como campanhas de vacinação ou medidas de isolamento) e planejamento de políticas públicas.
Exemplo: A vigilância foi crucial durante a pandemia de COVID-19 para rastreamento de casos e definição de estratégias de contenção
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