Na política de saúde, o trabalho com as famílias é realizado...
Na política de saúde, o trabalho com as famílias é realizado especialmente com mulheres e por este motivo as reuniões temáticas são voltadas para saúde da mulher, criança/adolescente e idoso. A saúde do homem tem menos visibilidade no repertório, pois há no imaginário a onipotência masculina, que coloca os cuidados com a saúde em segundo plano. Com vistas à mudar este quadro, a intervenção do Assistente Social deve-se voltar para
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Alternativa Correta: D - debater os estereótipos construídos sobre masculinidade.
A questão aborda a política de saúde com foco na intervenção do Assistente Social para promover a saúde do homem. O tema é relevante pois, frequentemente, a saúde masculina é negligenciada devido a estereótipos sobre masculinidade que desencorajam os homens a buscarem atendimento médico.
Explicação do Tema Central:
A saúde do homem é um campo que carece de maior atenção devido à construção social da masculinidade, que muitas vezes associa os homens à ideia de invulnerabilidade. Essa percepção pode levar os homens a evitar cuidados preventivos de saúde, resultando em maiores riscos e complicações.
O Assistente Social desempenha um papel crucial ao promover a discussão e a desconstrução desses estereótipos, facilitando assim o acesso dos homens aos serviços de saúde. É necessário um entendimento profundo das dinâmicas sociais e culturais que influenciam o comportamento masculino em relação à saúde.
Justificativa da Alternativa Correta (D):
A alternativa D é a correta porque propõe a discussão e desconstrução dos estereótipos sobre masculinidade, que é uma barreira significativa para o acesso dos homens aos serviços de saúde. Ao debater esses estereótipos, o Assistente Social pode ajudar a modificar a percepção do cuidado com a saúde, incentivando práticas mais saudáveis.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Ampliar a rede de atenção à saúde do homem: Embora seja importante, a mera ampliação da rede não garante que os homens vão utilizá-la. É preciso primeiro lidar com os preconceitos e estereótipos que os afastam desses serviços.
B - Criar serviços especializados à saúde do homem: A criação de serviços especializados pode ser benéfica, mas, novamente, não aborda a raiz do problema, que são os estereótipos e a cultura em torno da masculinidade.
C - Criar indicadores de acompanhamento à saúde do homem: Indicadores são ferramentas úteis para avaliação e monitoramento, mas não interferem diretamente nas atitudes culturais em relação à saúde masculina.
E - Desconstruir os estereótipos do “homem de família”: Esta alternativa foca em um estereótipo específico que não está diretamente ligado à saúde individual dos homens, mas sim ao papel social e familiar, o que não é o foco principal neste contexto.
Ao compreender e trabalhar no cerne da questão — que são os estigmas e estereótipos — o Assistente Social pode efetivamente contribuir para um acesso mais equitativo e consciente dos homens aos serviços de saúde.
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