Segundo o Manual da Sobrasa, resgate pode ser definido como:

Alternativa Correta: B - Retirada de pessoa do meio líquido sem sinais característicos de qualquer grau de afogamento.

O tema central da questão é sobre o conceito de resgate aquático, conforme definido pelo Manual da SOBRASA (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático). Compreender o significado técnico de "resgate" neste contexto é essencial para distinguir as situações adequadas de intervenção em ambientes aquáticos.

Segundo a SOBRASA, o resgate envolve a retirada de uma pessoa do meio líquido em situações onde não há sinais evidentes de afogamento ou complicações respiratórias. Na alternativa B, a definição está de acordo com o conceito de resgate, pois menciona a retirada de uma pessoa que não apresenta sinais de afogamento, caracterizando uma situação onde a vítima é removida por precaução ou segurança, sem intervenção médica imediata necessária.

Análise das alternativas incorretas:

A - Retirada de pessoa com “síndrome da imersão” ou edema agudo de pulmão do meio líquido. Esta alternativa descreve uma situação em que a vítima apresenta condições graves, como síndrome da imersão ou edema pulmonar, o que requer não apenas resgate, mas intervenção médica imediata. Portanto, não corresponde a uma definição de resgate simples.

C - Atendimento à vítima com pouca espuma na boca e/ou nariz (estertores em bases). Aqui, refere-se a sinais clássicos de afogamento em algum grau, onde a vítima já apresenta sintomas que necessitam de atendimento médico, não sendo apenas uma retirada sem sinais.

D - Retirada de pessoa em grau 6 de afogamento, sem chances de iniciar RCP. O grau 6 de afogamento implica em uma situação de óbito, o que categoriza a situação como resgate de cadáver, não encaixando na definição de retirada sem sinais.

E - Remoção de pessoa com sinais de aspiração de líquido causada por submersão ou imersão. Esta situação também envolve sintomas de afogamento, onde a vítima já apresenta complicações respiratórias devido à aspiração de líquidos, requerendo mais que um simples resgate.

Para interpretar corretamente uma questão como essa, é importante focar na descrição dos sinais e sintomas mencionados em cada alternativa. A chave está em distinguir situações de resgate preventivo (sem sintomas) de intervenções que requerem atenção médica urgente.

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