A CLAE usa pressões elevadas para forçar a passagem do solv...
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Para resolver a questão proposta, é necessário entender os diferentes tipos de cromatografia líquida e como suas características se relacionam com propriedades específicas dos analitos, como massa molecular, solubilidade e propriedades iônicas.
A técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) é utilizada para separar compostos com base em suas interações com a fase estacionária e a fase móvel. As diferentes técnicas de cromatografia, como fase reversa, troca iônica e exclusão molecular, dependem de características específicas dos analitos.
Vamos analisar a alternativa correta:
A - Mr < 2.000, solúvel em octano — cromatografia de fase reversa ligada
A alternativa A está correta porque a cromatografia de fase reversa ligada é ideal para compostos apolares ou fracamente polares, que são solúveis em solventes apolares como o octano. Para analitos com massa molecular relativa < 2.000, a fase reversa é adequada, pois ela utiliza uma fase móvel polar e uma fase estacionária apolar, favorecendo a eluição de compostos apolares.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
B - Mr > 2.000, solúvel em tetraidrofurano, tamanho de partícula de 50 nm — cromatografia de troca iônica
A cromatografia de troca iônica é usada principalmente para separar compostos iônicos, não sendo a escolha adequada para um analito apenas solúvel em tetraidrofurano sem especificação de carga.
C - Mr < 2.000, solúvel em dioxano — cromatografia de exclusão molecular
A cromatografia de exclusão molecular (ou filtração em gel) é usada para separar moléculas com base em seu tamanho, sendo mais apropriada para grandes biomoléculas, geralmente com Mr muito acima de 2.000. Portanto, não se aplica a compostos com baixa massa molecular.
D - Mr > 2.000, iônico — cromatografia de fase normal ligada
A cromatografia de fase normal é utilizada para compostos polares, mas esta técnica não é especificada para compostos iônicos, que seriam mais adequadamente separados por cromatografia de troca iônica.
E - Mr > 2.000, solúvel em água, iônico — cromatografia de exclusão molecular
Assim como o caso de C, a exclusão molecular não é ideal para compostos iônicos; é focada em separar moléculas com base no tamanho, não na carga ou solubilidade em água.
Em resumo, a escolha de uma técnica de cromatografia líquida depende das propriedades específicas do analito. A compreensão dessas técnicas é fundamental para selecionar adequadamente o método de separação em um contexto de laboratório.
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Comentários
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Alguém sabe explicar?
Levei em conta a fase movel e tamanho da massa molecular para responder essa
GABARITO LETRA A!
Essa chutei na letra A porque eu tinha certeza que octano e a cromatografia reversa são compatíveis
As alternativas restantes não pareciam confiáveis..
A) CORRETA. Se o analito é solúvel em Octano, que é apolar, significa que o analito também é apolar, logo deve ser usada FM polar e FE apolar (Fase Reversa)
B) Cromatografia de troca iônica serve para analisar ions.
D) Se o analito é ionico, deveria ser utilizada cromatografia de troca ionica
C) e E) Considerando que a cromatografia de exclusão molecular leva em consideração o tamanho da partícula do analito, as informações fornecidas tanto na letra C e E são insuficiente para afirmar que é a correta.
A questão trata da escolha correta do tipo de cromatografia líquida para separar compostos (analitos) com base em suas características, como massa molecular relativa (Mr), solubilidade e comportamento químico (polaridade, carga iônica etc.).
Vamos analisar cada alternativa considerando os princípios básicos de cada tipo de cromatografia mencionada:
Mr < 2.000, solúvel em octano — cromatografia de fase reversa ligada
- Na cromatografia de fase reversa, a fase estacionária é apolar (hidrofóbica) e a fase móvel é polar. Compostos apolares, como aqueles solúveis em octano, interagem mais com a fase estacionária, enquanto compostos polares tendem a ser eluídos rapidamente.
- Correta? Sim, pois o analito solúvel em octano indica apolaridade, compatível com fase reversa.
Mr > 2.000, solúvel em tetraidrofurano, tamanho de partícula de 50 nm — cromatografia de troca iônica
- A cromatografia de troca iônica separa compostos com base em suas cargas elétricas (cátions ou ânions) e não é primariamente influenciada pela massa molecular.
- Além disso, a menção à solubilidade em tetraidrofurano (um solvente orgânico polar) e ao tamanho de partícula não se alinha com as características de troca iônica.
- Correta? Não, pois o critério principal de separação aqui seria a carga, e isso não está destacado.
Mr < 2.000, solúvel em dioxano — cromatografia de exclusão molecular
- A cromatografia de exclusão molecular (também conhecida como filtração em gel) separa moléculas com base em seu tamanho, e não em sua solubilidade. Geralmente, moléculas menores (como Mr < 2.000) não são o alvo principal dessa técnica, já que ela é mais eficaz para moléculas maiores que ficam excluídas dos poros do gel.
- Correta? Não, pois exclusão molecular é mais adequada para moléculas maiores, e a solubilidade em dioxano não é um fator determinante.
Mr > 2.000, iônico — cromatografia de fase normal ligada
- A cromatografia de fase normal usa uma fase estacionária polar e uma fase móvel apolar, ideal para compostos polares. Contudo, para compostos iônicos, a técnica mais apropriada seria troca iônica, não fase normal.
- Correta? Não, pois compostos iônicos são melhor separados por cromatografia de troca iônica.
Mr > 2.000, solúvel em água, iônico — cromatografia de exclusão molecular
- A cromatografia de exclusão molecular não separa compostos com base em suas propriedades químicas (polaridade ou carga), mas apenas pelo tamanho molecular. Além disso, compostos iônicos e solúveis em água sugerem uma separação baseada em interações iônicas (troca iônica), não em tamanho.
- Correta? Não, pois a exclusão molecular não é indicada para compostos iônicos, independentemente de sua solubilidade.
Justificativa: A alternativa A é a única que relaciona corretamente as características do analito ao tipo de cromatografia, considerando a solubilidade apolar (em octano) e a adequação à fase reversa.
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