Um sistema de notificação eficiente é condição essencial pa...

O tema central da questão é a vigilância epidemiológica, que é uma função essencial da saúde pública responsável por coletar, analisar e interpretar dados sobre doenças para prevenir e controlar surtos. Um aspecto crítico desta vigilância é a notificação dos casos, que deve ser eficiente para que as ações de saúde sejam bem planejadas e executadas.

De acordo com a Portaria nº 204/2016 do Ministério da Saúde do Brasil, que estabelece a obrigatoriedade de notificação de doenças, tanto os casos suspeitos quanto os casos confirmados devem ser notificados. Esta abordagem garante que uma doença seja monitorada de forma abrangente, permitindo intervenções precoces e mais eficazes.

A alternativa correta é a alternativa C, que menciona "suspeitos e confirmados". Notificar os casos suspeitos permite a rápida identificação de potenciais surtos, enquanto a notificação de casos confirmados ajuda a entender a extensão real da doença e a eficácia das intervenções.

Análise das alternativas:

• A - suspeitos: Notificar apenas casos suspeitos não é suficiente, pois os casos confirmados também são essenciais para a vigilância.
• B - confirmados: Assim como os casos suspeitos, apenas notificar casos confirmados não fornece uma visão completa necessária para uma ação epidemiológica eficaz.
• D - a serem investigados: Isso não especifica se são suspeitos ou confirmados, deixando a notificação vaga e potencialmente ineficaz.
• E - a serem investigados e dos casos com risco de transmissão pessoa a pessoa: Embora relevante, não abrange todos os casos suspeitos e confirmados necessários para um monitoramento adequado.

Entender a necessidade de notificar tanto casos suspeitos quanto confirmados ajuda na construção de um sistema de vigilância robusto e capaz de prevenir e controlar doenças de maneira eficiente.

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