Em “as onda se espaia” (L.2) e em “As garça dá” (L.3), evide...
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Ano: 2008
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
SEDU-ES
Prova:
CESPE - 2008 - SEDU-ES - Professor - Língua Portuguesa |
Q167825
Português
Texto associado
A partir das estruturas e idéias do texto acima, julgue os seguintes
itens.
A partir das estruturas e idéias do texto acima, julgue os seguintes
itens.
Em “as onda se espaia” (L.2) e em “As garça dá” (L.3), evidencia-se a tendência, presente na língua oral, de flexionar apenas o primeiro elemento de um sintagma plural.
Exatamente, a tendência na LÍNGUA (FALADA ORAL) é substantivo plural + verbo singular infelizmente ainda vivemos essa realidade onde grande parte das pessoas falam dessa forma .
Que isso!!! Estamos num país de analfabetos mesmo neh....
Como pode a banca julgar isso uma tendência. Devemos valorizar a nossa língua.
Erros grosseiros desse tipo não escuto de forma cotidiana. Caro Heitor, isso que você chama de "erro grotesco", na verdade tem um nome: chama-se licença poética. É Muito utilizada em versos, musicas, teatro, nas artes em geral. Não é preciso ser nenhum expert em português para saber disso. Aliás, os autores desses versos,Paulo Vanzolini e Antônio Xandó, São grandes nomes da arte e da cultura paulistana . Sendo que o primeiro (Vanzolini) é autor de composições clássicas do samba paulistano como “Volta por cima”, “Ronda”, "Praça Clóvis" e "Na boca da noite". Suas canções foram interpretadas por grandes nomes da MPB, como Miúcha, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Inezita Barroso.
O Autor dos "erros grotescos" Também tem carreira acadêmica renomada. Formado em Medicina no Brasil e com doutorado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ffoi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Em 2008, doou o acervo de sua biblioteca, com mais de 25 mil itens – incluindo obras raras, periódicos e mapas – ao museu. Segundo o governo de São Paulo, o valor do acervo é estimado em US$ 300 mil.
Foi premiado pela Ordem Nacional do Mérito Científico com a classe Grã-Cruz por sua contribuição na área das Ciências Biológicas. Pelo mesmo motivo, recebeu também um prêmio da Fundação Guggenheim, de Nova York.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/morre-o-compositor-paulo-vanzolini.html Realmente é decepcionante o empobrecimento da nossa língua portuguesa, pelo simples fato de que a maioria das pessoas
falam de forma inadequada, quer por falta de leitura, quer por preguiça .
Não há justificativas poéticas para o mal uso de lingua portuguesa. Penso que devemos usar a linguagem oral no sentido mais correto do termo, aproximando na medida do possível da linguagem formal. Deslechos por parte de alguns, não deve ser interpretado como novas tendências de língua falada, isto porque, como dito, nossa língua vai ficando gradativamente mais pobre e vulnerável à padrões considerados incorretos e incoerentes. A exemplo disto, temos a linguagem dita como "popular" usada na internet, sobretudo nas redes sociais. Caso elas virem "tendências" da língua portuguesa, certamente estaremos novamente retirando o correto e inserindo o errado, por mera preguiça de quem fala ou escreve. Debate poético esse em....Amigos, CALMA!!! Nosso amigo explicou o que é uma linguagem como essas com muita sapiência....!!!! E com certeza irá cair na tua prova e você lembrará da excelente explicação. Então é por isso que os professores de língua portuguesa repetem tanto que o sujeito precisa obrigatoriamente concordar com o verbo.
Acredito mesmo que isso ainda acontece com muitos brasileiros, mas não significa ignorância ou erros grotescos.
Significa apenas que muitas vezes a linguagem oral realmente difere da forma culta e muitas das vezes, por ser adaptável, a linguagem oral acaba por ser aceita como correta, devido a popularidade.
É muito simples notar as disparidades na oralidade, basta perceber a diferença entre as palavras utilizadas de norte a sul do país. É o que acontece com muitos verbetes, que acabam sendo considerados corretos por já estarem enraizados.
Acho que o termo tendência, nesse caso, não foi utilizado no sentido de "moda", mas no sentido de "predisposição", "inclinação", "propensão", etc.
De qualquer forma, para evitar a ambiguidade, a banca poderia ter afirmado que "evidencia-se a forma poética" ou poderia até mesmo ter utilizado algum dos outros termos que mencionei.
Porém, em se tratando de CESPE, não há motivos para esperarmos clareza ou facilidades. A parte que se refere à lingua portuguesa precisa de muita atenção, cautela e interpretação. E, infelizmente, subjetividade é marca registrada dessa banca.
Se nada do que eu escrevi serviu, pelo menos frise essa parte: Então é por isso que os professores de língua portuguesa repetem tanto que o sujeito precisa obrigatoriamente concordar com o verbo. Esse entendimento é fundamental para resolver muitas outras questões.
Eu errei. Se fosse em dia de prova, provavelmente a deixaria em branco, mas caso algum dia venha a cair de novo algo parecido; ponto pra gente ;) Olha pessoal, essa questão é uma verdadeira arapuca. Verifica-se essa tendência ONDE? A maioria dos brasileiros fala dessa forma? É comum houvir alguns erros de português, todos sabemos disso, mas do tipo "as ondas se espaia" e "As garça dá" eu ouço muito raramente. Não importa aqui se trata-se de licença poética ou pura ignorância. O fato é que a banca não avaliou conhecimento algum quanto à matéria, mas simplesmente a percepção do candidato quanto à forma como "alguns brasileiros" costumam falar e isso pode variar muito de pessoa para pessoa. Questão decepcionante!!!Sabemos que licença poética existe e dentro desse contexto a poesia está correta.Entretanto, o gabarito admite que erros grotescos é uma tendência da línga oral?!?!?Admito até estar presente, mas é uma tendência?!?! Fiquei curiosa para saber de qual gramática a banca extraiu essa afirmação para argumetar em caso de recurso. Não vi dificuldade alguma na questão, típica fala do nosso caipira, que os metidinhos aí fazem questão de não conhecer e fingir também serem donos de bons e perfeitos hábitos linguísticos. O que pude ver aqui foi muito preconceito!
Não vi preconceito algum nos comentários.Do caipira ao gaúcho existe o regionalismo.Aqui não se discute que tem mais ou menos capacidade de falar a norma culta, agora a questão diz que é UMA TENDÊNCIA.Na minha opinião não vejo isso como tendência. Puque ceis tão brigando, sô? Ceis querem ve gente falando assim é só i na paia, pois lá as onda se espaia. No zoológico, as garça dá.
Vocês nunca conversaram com alguém com pouca instrução? Não trocaram um papo com a empregada doméstica ou com o porteiro? Eles são a maioria dos brasileiros e eles falam assim. Dizer que é tendência não quer dizer que isso seja ensinado como se fosse certo, mas sim que esse é um modo de certas pessoas se expressarem, mesmo não sendo de acordo com a norma culta.
Ficar fechado no prórprio mundinho e achar que o que é diferente está errado é que não dá!
Como pode a banca julgar isso uma tendência. Devemos valorizar a nossa língua.
Erros grosseiros desse tipo não escuto de forma cotidiana. Caro Heitor, isso que você chama de "erro grotesco", na verdade tem um nome: chama-se licença poética. É Muito utilizada em versos, musicas, teatro, nas artes em geral. Não é preciso ser nenhum expert em português para saber disso. Aliás, os autores desses versos,Paulo Vanzolini e Antônio Xandó, São grandes nomes da arte e da cultura paulistana . Sendo que o primeiro (Vanzolini) é autor de composições clássicas do samba paulistano como “Volta por cima”, “Ronda”, "Praça Clóvis" e "Na boca da noite". Suas canções foram interpretadas por grandes nomes da MPB, como Miúcha, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Inezita Barroso.
O Autor dos "erros grotescos" Também tem carreira acadêmica renomada. Formado em Medicina no Brasil e com doutorado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ffoi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Em 2008, doou o acervo de sua biblioteca, com mais de 25 mil itens – incluindo obras raras, periódicos e mapas – ao museu. Segundo o governo de São Paulo, o valor do acervo é estimado em US$ 300 mil.
Foi premiado pela Ordem Nacional do Mérito Científico com a classe Grã-Cruz por sua contribuição na área das Ciências Biológicas. Pelo mesmo motivo, recebeu também um prêmio da Fundação Guggenheim, de Nova York.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/morre-o-compositor-paulo-vanzolini.html Realmente é decepcionante o empobrecimento da nossa língua portuguesa, pelo simples fato de que a maioria das pessoas
falam de forma inadequada, quer por falta de leitura, quer por preguiça .
Não há justificativas poéticas para o mal uso de lingua portuguesa. Penso que devemos usar a linguagem oral no sentido mais correto do termo, aproximando na medida do possível da linguagem formal. Deslechos por parte de alguns, não deve ser interpretado como novas tendências de língua falada, isto porque, como dito, nossa língua vai ficando gradativamente mais pobre e vulnerável à padrões considerados incorretos e incoerentes. A exemplo disto, temos a linguagem dita como "popular" usada na internet, sobretudo nas redes sociais. Caso elas virem "tendências" da língua portuguesa, certamente estaremos novamente retirando o correto e inserindo o errado, por mera preguiça de quem fala ou escreve. Debate poético esse em....Amigos, CALMA!!! Nosso amigo explicou o que é uma linguagem como essas com muita sapiência....!!!! E com certeza irá cair na tua prova e você lembrará da excelente explicação. Então é por isso que os professores de língua portuguesa repetem tanto que o sujeito precisa obrigatoriamente concordar com o verbo.
Acredito mesmo que isso ainda acontece com muitos brasileiros, mas não significa ignorância ou erros grotescos.
Significa apenas que muitas vezes a linguagem oral realmente difere da forma culta e muitas das vezes, por ser adaptável, a linguagem oral acaba por ser aceita como correta, devido a popularidade.
É muito simples notar as disparidades na oralidade, basta perceber a diferença entre as palavras utilizadas de norte a sul do país. É o que acontece com muitos verbetes, que acabam sendo considerados corretos por já estarem enraizados.
Acho que o termo tendência, nesse caso, não foi utilizado no sentido de "moda", mas no sentido de "predisposição", "inclinação", "propensão", etc.
De qualquer forma, para evitar a ambiguidade, a banca poderia ter afirmado que "evidencia-se a forma poética" ou poderia até mesmo ter utilizado algum dos outros termos que mencionei.
Porém, em se tratando de CESPE, não há motivos para esperarmos clareza ou facilidades. A parte que se refere à lingua portuguesa precisa de muita atenção, cautela e interpretação. E, infelizmente, subjetividade é marca registrada dessa banca.
Se nada do que eu escrevi serviu, pelo menos frise essa parte: Então é por isso que os professores de língua portuguesa repetem tanto que o sujeito precisa obrigatoriamente concordar com o verbo. Esse entendimento é fundamental para resolver muitas outras questões.
Eu errei. Se fosse em dia de prova, provavelmente a deixaria em branco, mas caso algum dia venha a cair de novo algo parecido; ponto pra gente ;) Olha pessoal, essa questão é uma verdadeira arapuca. Verifica-se essa tendência ONDE? A maioria dos brasileiros fala dessa forma? É comum houvir alguns erros de português, todos sabemos disso, mas do tipo "as ondas se espaia" e "As garça dá" eu ouço muito raramente. Não importa aqui se trata-se de licença poética ou pura ignorância. O fato é que a banca não avaliou conhecimento algum quanto à matéria, mas simplesmente a percepção do candidato quanto à forma como "alguns brasileiros" costumam falar e isso pode variar muito de pessoa para pessoa. Questão decepcionante!!!Sabemos que licença poética existe e dentro desse contexto a poesia está correta.Entretanto, o gabarito admite que erros grotescos é uma tendência da línga oral?!?!?Admito até estar presente, mas é uma tendência?!?! Fiquei curiosa para saber de qual gramática a banca extraiu essa afirmação para argumetar em caso de recurso. Não vi dificuldade alguma na questão, típica fala do nosso caipira, que os metidinhos aí fazem questão de não conhecer e fingir também serem donos de bons e perfeitos hábitos linguísticos. O que pude ver aqui foi muito preconceito!
Não vi preconceito algum nos comentários.Do caipira ao gaúcho existe o regionalismo.Aqui não se discute que tem mais ou menos capacidade de falar a norma culta, agora a questão diz que é UMA TENDÊNCIA.Na minha opinião não vejo isso como tendência. Puque ceis tão brigando, sô? Ceis querem ve gente falando assim é só i na paia, pois lá as onda se espaia. No zoológico, as garça dá.
Vocês nunca conversaram com alguém com pouca instrução? Não trocaram um papo com a empregada doméstica ou com o porteiro? Eles são a maioria dos brasileiros e eles falam assim. Dizer que é tendência não quer dizer que isso seja ensinado como se fosse certo, mas sim que esse é um modo de certas pessoas se expressarem, mesmo não sendo de acordo com a norma culta.
Ficar fechado no prórprio mundinho e achar que o que é diferente está errado é que não dá!