Considerando a produção da fala, o resultado de uma incomp...
Gabarito comentado
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Ao abordar a questão sobre a produção da fala e a incompetência velofaríngea, é crucial compreender os fundamentos da resonância vocal e como ela impacta a fala.
Tema central: A incompetência velofaríngea ocorre quando há uma falha no mecanismo que fecha a cavidade nasal durante a fala, resultando em ressonâncias anormais. Esse conhecimento é essencial para fonoaudiólogos, pois afeta diretamente o diagnóstico e o tratamento de distúrbios de fala.
Conceito teórico: A hipernasalidade refere-se ao excesso de ressonância nasal durante a fala, geralmente causada por um fechamento inadequado do esfíncter velofaríngeo. Isso pode ocorrer devido a fatores anatômicos ou neuromusculares. Fontes confiáveis, como o Manual de Distúrbios de Fala e Linguagem, descrevem essa condição como uma característica comum em pacientes com fissura labiopalatina ou outras condições que afetam a função velofaríngea.
Alternativa correta: A - hipernasalidade. Esta é a resposta certa porque a incompetência velofaríngea impede o fechamento adequado do palato mole, permitindo que o ar escape pelo nariz, resultando em uma fala com ressonância nasal aumentada.
Análise das alternativas incorretas:
- B - fadiga vocal: Relaciona-se ao uso excessivo da voz, levando a cansaço muscular, não diretamente à incompetência velofaríngea.
- C - rouquidão: Caracteriza-se por uma qualidade de voz áspera ou tensa, geralmente causada por inflamação ou abuso vocal, não por ressonância nasal.
- D - soprosidade: Refere-se a uma qualidade de voz caracterizada por fluxo de ar audível devido a ineficácia na adução das pregas vocais, não está relacionada à incompetência velofaríngea.
Estratégias para interpretação: Ao se deparar com questões sobre distúrbios de fala, é importante lembrar a relação direta entre a causa e o sintoma. A incompetência velofaríngea é uma condição anatômica/fisiológica específica que tem um impacto claro na ressonância e, portanto, na hipernasalidade.
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