As exostoses ósseas representam um dos principais fatores de...

Alternativa Correta: B

Tema Central da Questão: O tema da questão é sobre as exostoses ósseas, especificamente os torus, e as complicações cirúrgicas associadas à sua remoção. Esse assunto é relevante na odontologia, pois as exostoses podem interferir na adaptação de próteses nos arcos maxilares, sendo necessário compreender as complicações e manobras cirúrgicas adequadas.

Resumo Teórico: Exostoses ósseas, como os torus mandibulares e palatinos, são crescimentos ósseos benignos que podem interferir na colocação de próteses dentárias. A remoção cirúrgica dessas estruturas deve ser feita com cuidado para evitar complicações como hematomas, fraturas e danos a estruturas adjacentes.

Justificativa da Alternativa Correta (B): A alternativa B está correta porque uma das principais complicações na remoção de torus maxilar inclui a formação de hematomas pós-operatórios e a potencial fratura ou perfuração do assoalho da cavidade nasal. Esses riscos são documentados em literatura especializada, devido à proximidade anatômica dessas estruturas com o assoalho nasal.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: A sugestão de remover torus mandibulares em tempos cirúrgicos diferentes não é fundamentada na prática clínica. Geralmente, a remoção é feita em um único tempo quando indicada, para minimizar o trauma cirúrgico e facilitar a reabilitação.

C: A reinserção do músculo genioglosso não é uma prática comum ou indispensável na remoção de torus. Essa manobra é mais pertinente em procedimentos de avanço mandibular ou relacionados à reconstrução, não na remoção de exostoses.

D: A remoção de exostoses palatinas laterais próximas ao canal palatino não é categoricamente contraindicada. O cirurgião deve avaliar o risco-benefício, mas a remoção pode ser feita com cautela para evitar lesões no feixe vasculonervoso.

E: Não é comum que áreas amplas de exostoses deixem tecido mucoso exuberante a ponto de requerer um período de adaptação de doze semanas. O tempo de cicatrização depende de vários fatores, mas essa afirmação generaliza o processo.

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Gab. B 

As maiores complicações da remoção dos torus maxilares incluem a formação de hematoma pós-operatório, fratura ou perfuração do assoalho da fossa nasal e necrose do retalho. (Livro Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea, 4a edição - Peterson, Hupp e cols.)

D - Exostose Palatina Lateral - O deslocamento do retalho mucoperiosteal, na direção do palato, deve ser feito com atenção na área do forame palatino para evitar lesão dos vasos sanguíneos que saem desse forame em direção anterior. (Livro Cirurgia Oral e Maxilofacial contemporânea, 4a edição - Peterson, Hupp e cols.) Ou seja, entendo que deve-se ter cuidado, porém não há contra-indicação

E - Exostose vestibular e Irregularidades Ósseas Excessivas - Protuberâncias ósseas e áreas de irregularidades excessivas são mais frequentes na maxila do que na mandíbula. Após o término da plastia óssea, o tecido mole é readaptado e procede-se à inspeção visual e por palpação para se assegurar que não existem mais irregularidades ou espículas ósseas. O fechamento, usando-se a técnica de suturapor pontos interrompidos ou contínuos, é então realizado, e as suturas removidas em cerca de 7 dias. A moldagem pode ser feita a partir de 4 semanas pós-operatórias. (Livro Cirurgia Oral e Maxilofacial contemporânea, 4a edição - Peterson, Hupp e cols.)