A base do modelo clássico é: 

Para resolver a questão sobre a base do modelo clássico em macroeconomia, precisamos focar no entendimento desse modelo econômico específico e suas características fundamentais.

Tema Central: O tema central da questão é o modelo clássico da macroeconomia, que é uma teoria que explica o funcionamento da economia com base em alguns pilares fundamentais, como o mercado de trabalho, a política monetária e fiscal, entre outros. É um tema relevante nos concursos públicos, pois é um ponto de partida para o entendimento de teorias econômicas mais complexas.

Resumo Teórico: O modelo clássico é centrado na ideia de que os mercados, incluindo o mercado de trabalho, são autorreguláveis e tendem ao equilíbrio naturalmente. Um dos pressupostos básicos é que os preços e salários são flexíveis, o que garante que toda a economia se ajuste rapidamente a qualquer desequilíbrio.

No modelo clássico, o mercado de trabalho desempenha um papel crucial, pois assume-se que o pleno emprego é alcançado automaticamente através da flexibilidade dos salários. Essa visão difere de outras teorias, como a keynesiana, que acredita na rigidez dos salários e na necessidade de intervenções estatais para atingir o pleno emprego.

Fontes: Para aprofundamento, consulte livros como "Macroeconomia" de Olivier Blanchard ou "Princípios de Economia" de N. Gregory Mankiw, que oferecem explicações detalhadas sobre o modelo clássico.

Justificação da Alternativa Correta: A alternativa C - O mercado de trabalho é a correta. No modelo clássico, o mercado de trabalho é fundamental porque os salários flexíveis asseguram que o equilíbrio seja alcançado, com pleno emprego. Esta característica é central para a compreensão de como o modelo clássico lida com a distribuição de recursos na economia.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - O efeito multiplicador da renda: Este conceito está mais associado ao modelo keynesiano, que enfatiza o papel da demanda agregada e o impacto das variações nos gastos.
• B - A política fiscal: Embora seja importante, no modelo clássico, a política fiscal é vista como neutra no longo prazo, ao contrário da importância que tem na teoria keynesiana.
• D - A inflação: A inflação é uma consequência de desequilíbrios, mas não é a base do modelo clássico. No modelo clássico, a inflação é geralmente explicada como um fenômeno monetário.
• E - A política monetária: No modelo clássico, a política monetária também é considerada neutra no longo prazo, pois mudanças na oferta monetária afetam apenas os preços, não o produto real.

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1º PRIMADO CLÁSSICO

Salário = Produtividade marginal

(mercado de trabalho)

GABARITO: C

Algumas características do modelo clássico:

1) Lei de Say: a oferta agregada cria a demanda agregada. Numa economia, embora possa haver superprodução ou escassez em alguns setores, o agregado obedecerá à referida lei.

2) Pleno emprego: não há desemprego involuntário, apenas o desemprego natural, que consiste no voluntário e no de fricção (trabalhador busca um com salário real maior)

3) Flexibilidade de salários para baixo: pagava-se pela produção. Naquela época, não existia o salário mínimo, então cuidado com o anacronismo.

4) Teoria quantitativa da moeda: Faz parte do lado nominal da economia. M x V = P x Y. O governo deve emitir moeda a fim de garantir que as todas as transações sejam realizadas. Se houvem emissão demais, haverá inflação.

5) Dicotomia clássica: lado real da economia, em que o produto é determinado pelo trabalho; lado nominal da economia, que não influencia no lado real e determina a taxa de juros real (ponto de equilíbrio entre as curvas de poupança e de investimento).

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