Segundo Romeiro (Educ Antirracista.indd 320, 2023), o ensino...
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Ano: 2023
Banca:
Instituto Access
Órgão:
Prefeitura de Passos - MG
Prova:
Instituto Access - 2023 - Prefeitura de Passos - MG - PEB - Ciências |
Q2349089
Ciências
Segundo Romeiro (Educ Antirracista.indd 320, 2023), o ensino de
Ciências, em toda a sua trajetória ao longo do seu contexto
histórico, sempre apresentou a ciência, em específico, a que
conhecemos como Ciência Moderna, como um elemento da
construção e da propriedade de uma cultura etnocêntrica branca,
em especial a ciência europeia. Esta, além da supervalorização da
branquitude de seus protagonistas, referencia, quase que de
forma exclusiva, a figura masculina e cristã dos seus atores. Com
isso, fazemos, por um viés reducionista e discriminatório, uma
leitura equivocada do que é e como é a Ciência.
Falar de racismo nas aulas de qualquer disciplina não é uma tarefa fácil, porque falar “de” é uma fala que só tem validade por quem fala de dentro, por quem fala da sua vivência, da sua experiência e, por isso, tem legitimidade do lugar de fala. Essa situação é completamente distinta de falar “sobre”, porque quem fala sobre fala de fora; é uma fala de quem não experimentou ou vivenciou a situação em si, seja ela qual for.
Dentro desse contexto, avalie as afirmativas abaixo, que falam sobre o Ensino de Ciências numa proposta pedagógica antirracista.
I. É preciso ter como premissa a motivação de que o tema do racismo necessita ser combalido por todos, quer seja por quem tem a legitimidade do lugar de fala, quer seja por quem não fala desse lugar, mas reconhece na sua empatia que a dor, o preconceito e a discriminação que o outro, no contexto da sua existência, sofre por conta da sua cor deve ser banida de qualquer relação social. Isso deve começar pela escola, que, com a família, constitui dois contextos de desenvolvimento fundamentais para a trajetória de vida das pessoas.
II. Ter a empatia como a motivação de uma prática de educação antirracista é um elemento fundamental, mas ela per si não é suficiente. É preciso que o professor, decidido nessa postura como prática pedagógica, precisa ter convicção de suas posições e estar bem fundamentado teoricamente sobre a origem desse problema, das consequências que esse problema traz para a vida da comunidade escolar que ele atende.
III. O Professor precisa estar ciente dos dados estatísticos das desigualdades sociais presentes no âmbito das comunidades locais em que seus estudantes estão inseridos, não admitindo de maneira algumas atitudes preconceituosas na sua rotina docente, além de ele, também, precisar ter a sensibilidade para reconhecer e analisar criticamente episódios de discriminação.
Assinale
Falar de racismo nas aulas de qualquer disciplina não é uma tarefa fácil, porque falar “de” é uma fala que só tem validade por quem fala de dentro, por quem fala da sua vivência, da sua experiência e, por isso, tem legitimidade do lugar de fala. Essa situação é completamente distinta de falar “sobre”, porque quem fala sobre fala de fora; é uma fala de quem não experimentou ou vivenciou a situação em si, seja ela qual for.
Dentro desse contexto, avalie as afirmativas abaixo, que falam sobre o Ensino de Ciências numa proposta pedagógica antirracista.
I. É preciso ter como premissa a motivação de que o tema do racismo necessita ser combalido por todos, quer seja por quem tem a legitimidade do lugar de fala, quer seja por quem não fala desse lugar, mas reconhece na sua empatia que a dor, o preconceito e a discriminação que o outro, no contexto da sua existência, sofre por conta da sua cor deve ser banida de qualquer relação social. Isso deve começar pela escola, que, com a família, constitui dois contextos de desenvolvimento fundamentais para a trajetória de vida das pessoas.
II. Ter a empatia como a motivação de uma prática de educação antirracista é um elemento fundamental, mas ela per si não é suficiente. É preciso que o professor, decidido nessa postura como prática pedagógica, precisa ter convicção de suas posições e estar bem fundamentado teoricamente sobre a origem desse problema, das consequências que esse problema traz para a vida da comunidade escolar que ele atende.
III. O Professor precisa estar ciente dos dados estatísticos das desigualdades sociais presentes no âmbito das comunidades locais em que seus estudantes estão inseridos, não admitindo de maneira algumas atitudes preconceituosas na sua rotina docente, além de ele, também, precisar ter a sensibilidade para reconhecer e analisar criticamente episódios de discriminação.
Assinale