O Ministério da Saúde recomenda aleitamento materno exclusi...

O tema central desta questão é a contraindicação permanente para o aleitamento materno. O Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade, porém existem situações clínicas específicas que contraindicam esta prática. Para resolver a questão, é necessário conhecimento sobre condições médicas que podem interferir na amamentação.

A alternativa correta é a D - Mãe que seja portadora de HTLV.

Justificativa para a alternativa correta: O HTLV (Vírus Linfotrópico de Células T Humanas) é uma infecção viral que pode ser transmitida da mãe para o filho através do leite materno. Por isso, a amamentação por mães portadoras de HTLV é contraindicada para prevenir a transmissão do vírus ao bebê.

Análise das alternativas incorretas:

A - Mãe que esteja em tratamento para tuberculose: A tuberculose não contraindica permanentemente o aleitamento materno. Com tratamento adequado e precauções, como o uso de máscara pela mãe infectada, a amamentação pode ser mantida.

B - Filho que seja portador de hiperplasia adrenal congênita: Esta condição não contraindica o aleitamento materno. O bebê pode e deve ser amamentado, recebendo tratamento adequado para a hiperplasia adrenal congênita.

C - Lactante em tratamento antidepressivo, com drogas como trazodona ou paroxetina: Embora alguns medicamentos possam passar para o leite materno, muitas vezes o aleitamento não é contraindicado. Antidepressivos como trazodona e paroxetina podem ser compatíveis com a amamentação, dependendo da avaliação médica.

E - Mãe que tenha quadro de mastite aguda: A mastite aguda é uma inflamação da mama, mas não é uma contraindicação permanente para amamentar. Na maioria dos casos, a amamentação é incentivada para ajudar na resolução da mastite.

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⚕️CONTRAINDICAÇÕES PERMANENTES AO ALEITAMENTO MATERNO

✅ ALTERNATIVA CORRETA: D) Mãe que seja portadora de HTLV.

✏️JUSTIFICATIVA.

A infecção pelo vírus linfotrópico da célula T humana (HTLV-1 e HTLV-2) é uma contraindicação permanente ao aleitamento materno, pois a transmissão do vírus pode ocorrer pelo leite materno. O risco de transmissão aumenta com o tempo de aleitamento, sendo a fórmula infantil a alternativa recomendada para filhos de mães infectadas.

⚠️ANÁLISE DAS DEMAIS ALTERNATIVAS

❌ [A]: A tuberculose ativa em mães não contraindica permanentemente o aleitamento. Se a mãe estiver em tratamento adequado por pelo menos duas semanas, pode amamentar com os devidos cuidados, como o uso de máscara.

❌ [B]: A hiperplasia adrenal congênita no bebê não contraindica o aleitamento materno. Essa condição exige suplementação de corticosteroides, mas o leite materno é benéfico para o recém-nascido.

❌ [C]: O uso de antidepressivos como trazodona ou paroxetina não contraindica a amamentação. Embora alguns antidepressivos passem para o leite materno, esses fármacos são considerados seguros em lactantes.

❌ [E]: A mastite aguda não contraindica permanentemente o aleitamento. O manejo inclui antibióticos e esvaziamento da mama, sendo recomendável manter a amamentação no seio não afetado ou mesmo no afetado, caso tolerado.

⏳RESUMO:

A infecção materna pelo HTLV é uma contraindicação absoluta e permanente à amamentação, pois o vírus pode ser transmitido pelo leite materno. Outras condições clínicas, como tuberculose, uso de antidepressivos e mastite, não impedem o aleitamento de forma definitiva.

‼️PONTOS CHAVE

◊ HTLV-1 e HTLV-2 contraindicam permanentemente o aleitamento materno.

◊ A tuberculose não impede a amamentação se a mãe estiver em tratamento adequado.

◊ A hiperplasia adrenal congênita no bebê não é uma contraindicação ao aleitamento.

◊ Antidepressivos como trazodona e paroxetina são compatíveis com a lactação.