Leia o texto a seguir: Não são necessárias extensas lei...
Não são necessárias extensas leituras sobre o país para compreender duas de suas particularidades: a longa duração do seu império ultramarino, com a questão das colônias presente em todos os regimes, movimentos e resoluções políticas fundamentais; e o fato de o país ter um imaginário baseado em mitos estruturais permanentes, contidos nas diferentes variantes conjunturais do nacionalismo. Quanto à primeira característica, basta lembrar que o ultramar se formou desde o século XV e esteve presente até a metade do século XX, abrangendo, portanto, o “velho” e o “novo” imperialismo.
(Leila Leite Hernandez, África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. Adaptado)
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Portugal foi o primeiro país europeu a iniciar as grandes navegações no século XV, com a conquista de Ceuta em 1415 e a colonização de vários territórios na África, América e Ásia.
Seu império ultramarino durou mais de 500 anos — algo único entre os impérios coloniais europeus.
Portugal manteve colônias importantes (como Angola, Moçambique, Goa, Timor, Cabo Verde, Guiné-Bissau, entre outras) até o século XX, muitas delas só conquistando independência após a Revolução dos Cravos, em 1974.
O texto menciona também um “imaginário baseado em mitos estruturais permanentes”, o que remete à tradição portuguesa de exaltar sua história imperial como parte central de sua identidade nacional (como os mitos de “vocação marítima” ou “civilização cristã”).
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