Leia o texto a seguir: A revolta de 1710 faz parte de u...
A revolta de 1710 faz parte de um conjunto de eventos – de ruptura da ordem colonial e movimentação contra a autoridade régia – que a historiografia do século XIX designou como Guerra dos Mascates. Seu ponto de partida materializou a reação da elite açucareira pernambucana, representada por Olinda, diante da pressão dos comerciantes do Recife, que eram pejorativamente apelidados de “mascates”, para a criação de uma Câmara Municipal independente.
(Lilia Moritz Schwarz; Heloisa Murgel Starling, Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Adaptado)
A revolta citada no trecho foi, na América Portuguesa, a primeira a
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O trecho fala da Revolta de 1710, que foi um movimento de ruptura da ordem colonial e de resistência contra a autoridade régia. O evento está inserido no contexto da chamada Guerra dos Mascates, que envolveu a elite açucareira pernambucana, representada pela cidade de Olinda, e os comerciantes do Recife, que eram chamados pejorativamente de “mascates”.
A revolta é descrita como um movimento de contestação ao domínio do sistema colonial e ao controle do Império português sobre as economias locais, com os comerciantes do Recife buscando uma maior autonomia e independência. Eles pleiteavam a criação de uma Câmara Municipal independente, o que se relaciona diretamente com a ideia de autogoverno e de independência política em relação à metrópole portuguesa. Esse desejo de maior liberdade e autonomia é essencial para compreender a revolta como um movimento de independência, que também refletia um apoio à ideia de autogoverno dentro da colônia.
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