Questões de Concurso Público Prefeitura de Guararapes - SP 2023 para Veterinário
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Guararapes - SP
Prova:
VUNESP - 2023 - Prefeitura de Guararapes - SP - Veterinário |
Q2251719
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Mulheres do cinema brasileiro
A sétima arte nasceu e se desenvolveu tendo a figura
masculina em primeiro plano. À mulher foi delegado o papel de coadjuvante à frente e atrás das câmeras, tampouco
foi valorizada sua autoria nas narrativas audiovisuais. Ainda
que avanços tenham ocorrido nas últimas décadas, as mulheres ainda apresentam baixa representatividade no cinema
brasileiro, segundo dados da Agência Nacional do Cinema
(Ancine): apenas 20% e 25% ocupam cargos de direção e
roteiro, respectivamente. Documentários e ficções assinados
por mulheres têm sido valorizados em câmera lenta tanto nas
bilheterias quanto em indicações e premiações em festivais
mundo afora. Apesar do vagaroso progresso de representatividade feminina, ainda é preciso haver uma revisão histórica
para que o legado das pioneiras do cinema brasileiro seja
reconhecido e preservado.
“Nos anos 1930–1940, as mulheres finalmente tornaram-
-se diretoras de cinema no Brasil. Cleo de Verberena, Gilda
de Abreu e Carmen Santos integram a lista das primeiras cineastas, seguidas por Carla Civelli e Maria Basaglia. A trajetória do cinema feito por mulheres deste período é uma fagulha acesa em 1930, que reacende com força na metade dos
anos 1940 e varia de intensidade nos anos 1950”, descreve a
pesquisadora Margarida Maria Adamatti, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Enquanto essas e outras pioneiras do cinema brasileiro
enfrentam o perigo do esquecimento, uma nova geração lida
com outras dificuldades na produção cinematográfica. “Ainda hoje falta representatividade para as mulheres no cinema
nacional, já que elas são minoria nos elencos e produções,
desproporcionalmente à sua presença na sociedade brasileira. Para as mulheres negras, a falta de representatividade é
ainda mais grave”, aponta a pesquisadora Carolinne Mendes
da Silva, doutora em história social pela Universidade de São
Paulo.
(Mulheres do cinema brasileiro. Revista E, junho de 2023)
A respeito da linguagem do texto, é correto afirmar que
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Guararapes - SP
Prova:
VUNESP - 2023 - Prefeitura de Guararapes - SP - Veterinário |
Q2251720
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Mulheres do cinema brasileiro
A sétima arte nasceu e se desenvolveu tendo a figura
masculina em primeiro plano. À mulher foi delegado o papel de coadjuvante à frente e atrás das câmeras, tampouco
foi valorizada sua autoria nas narrativas audiovisuais. Ainda
que avanços tenham ocorrido nas últimas décadas, as mulheres ainda apresentam baixa representatividade no cinema
brasileiro, segundo dados da Agência Nacional do Cinema
(Ancine): apenas 20% e 25% ocupam cargos de direção e
roteiro, respectivamente. Documentários e ficções assinados
por mulheres têm sido valorizados em câmera lenta tanto nas
bilheterias quanto em indicações e premiações em festivais
mundo afora. Apesar do vagaroso progresso de representatividade feminina, ainda é preciso haver uma revisão histórica
para que o legado das pioneiras do cinema brasileiro seja
reconhecido e preservado.
“Nos anos 1930–1940, as mulheres finalmente tornaram-
-se diretoras de cinema no Brasil. Cleo de Verberena, Gilda
de Abreu e Carmen Santos integram a lista das primeiras cineastas, seguidas por Carla Civelli e Maria Basaglia. A trajetória do cinema feito por mulheres deste período é uma fagulha acesa em 1930, que reacende com força na metade dos
anos 1940 e varia de intensidade nos anos 1950”, descreve a
pesquisadora Margarida Maria Adamatti, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Enquanto essas e outras pioneiras do cinema brasileiro
enfrentam o perigo do esquecimento, uma nova geração lida
com outras dificuldades na produção cinematográfica. “Ainda hoje falta representatividade para as mulheres no cinema
nacional, já que elas são minoria nos elencos e produções,
desproporcionalmente à sua presença na sociedade brasileira. Para as mulheres negras, a falta de representatividade é
ainda mais grave”, aponta a pesquisadora Carolinne Mendes
da Silva, doutora em história social pela Universidade de São
Paulo.
(Mulheres do cinema brasileiro. Revista E, junho de 2023)
Considere os trechos.
• Apesar do vagaroso progresso de representatividade feminina... (1º parágrafo)
• ... já que elas são minoria nos elencos e produções... (3º parágrafo)
As expressões em destaque introduzem, respectivamente, os sentidos de
• Apesar do vagaroso progresso de representatividade feminina... (1º parágrafo)
• ... já que elas são minoria nos elencos e produções... (3º parágrafo)
As expressões em destaque introduzem, respectivamente, os sentidos de
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Guararapes - SP
Prova:
VUNESP - 2023 - Prefeitura de Guararapes - SP - Veterinário |
Q2251721
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Mulheres do cinema brasileiro
A sétima arte nasceu e se desenvolveu tendo a figura
masculina em primeiro plano. À mulher foi delegado o papel de coadjuvante à frente e atrás das câmeras, tampouco
foi valorizada sua autoria nas narrativas audiovisuais. Ainda
que avanços tenham ocorrido nas últimas décadas, as mulheres ainda apresentam baixa representatividade no cinema
brasileiro, segundo dados da Agência Nacional do Cinema
(Ancine): apenas 20% e 25% ocupam cargos de direção e
roteiro, respectivamente. Documentários e ficções assinados
por mulheres têm sido valorizados em câmera lenta tanto nas
bilheterias quanto em indicações e premiações em festivais
mundo afora. Apesar do vagaroso progresso de representatividade feminina, ainda é preciso haver uma revisão histórica
para que o legado das pioneiras do cinema brasileiro seja
reconhecido e preservado.
“Nos anos 1930–1940, as mulheres finalmente tornaram-
-se diretoras de cinema no Brasil. Cleo de Verberena, Gilda
de Abreu e Carmen Santos integram a lista das primeiras cineastas, seguidas por Carla Civelli e Maria Basaglia. A trajetória do cinema feito por mulheres deste período é uma fagulha acesa em 1930, que reacende com força na metade dos
anos 1940 e varia de intensidade nos anos 1950”, descreve a
pesquisadora Margarida Maria Adamatti, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Enquanto essas e outras pioneiras do cinema brasileiro
enfrentam o perigo do esquecimento, uma nova geração lida
com outras dificuldades na produção cinematográfica. “Ainda hoje falta representatividade para as mulheres no cinema
nacional, já que elas são minoria nos elencos e produções,
desproporcionalmente à sua presença na sociedade brasileira. Para as mulheres negras, a falta de representatividade é
ainda mais grave”, aponta a pesquisadora Carolinne Mendes
da Silva, doutora em história social pela Universidade de São
Paulo.
(Mulheres do cinema brasileiro. Revista E, junho de 2023)
Considere o trecho.
• Ainda que avanços tenham ocorrido nas últimas décadas, as mulheres ainda apresentam baixa representatividade no cinema brasileiro (...): apenas 20% e 25% ocupam cargos de direção e roteiro, respectivamente. (1º parágrafo)
O trecho foi reescrito em conformidade com a norma-padrão e sem prejuízo do sentido original na alternativa:
• Ainda que avanços tenham ocorrido nas últimas décadas, as mulheres ainda apresentam baixa representatividade no cinema brasileiro (...): apenas 20% e 25% ocupam cargos de direção e roteiro, respectivamente. (1º parágrafo)
O trecho foi reescrito em conformidade com a norma-padrão e sem prejuízo do sentido original na alternativa:
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Guararapes - SP
Prova:
VUNESP - 2023 - Prefeitura de Guararapes - SP - Veterinário |
Q2251722
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Mulheres do cinema brasileiro
A sétima arte nasceu e se desenvolveu tendo a figura
masculina em primeiro plano. À mulher foi delegado o papel de coadjuvante à frente e atrás das câmeras, tampouco
foi valorizada sua autoria nas narrativas audiovisuais. Ainda
que avanços tenham ocorrido nas últimas décadas, as mulheres ainda apresentam baixa representatividade no cinema
brasileiro, segundo dados da Agência Nacional do Cinema
(Ancine): apenas 20% e 25% ocupam cargos de direção e
roteiro, respectivamente. Documentários e ficções assinados
por mulheres têm sido valorizados em câmera lenta tanto nas
bilheterias quanto em indicações e premiações em festivais
mundo afora. Apesar do vagaroso progresso de representatividade feminina, ainda é preciso haver uma revisão histórica
para que o legado das pioneiras do cinema brasileiro seja
reconhecido e preservado.
“Nos anos 1930–1940, as mulheres finalmente tornaram-
-se diretoras de cinema no Brasil. Cleo de Verberena, Gilda
de Abreu e Carmen Santos integram a lista das primeiras cineastas, seguidas por Carla Civelli e Maria Basaglia. A trajetória do cinema feito por mulheres deste período é uma fagulha acesa em 1930, que reacende com força na metade dos
anos 1940 e varia de intensidade nos anos 1950”, descreve a
pesquisadora Margarida Maria Adamatti, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Enquanto essas e outras pioneiras do cinema brasileiro
enfrentam o perigo do esquecimento, uma nova geração lida
com outras dificuldades na produção cinematográfica. “Ainda hoje falta representatividade para as mulheres no cinema
nacional, já que elas são minoria nos elencos e produções,
desproporcionalmente à sua presença na sociedade brasileira. Para as mulheres negras, a falta de representatividade é
ainda mais grave”, aponta a pesquisadora Carolinne Mendes
da Silva, doutora em história social pela Universidade de São
Paulo.
(Mulheres do cinema brasileiro. Revista E, junho de 2023)
Assinale a alternativa em que a vírgula foi omitida em relação ao trecho original, sem prejuízo da norma-padrão.
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Guararapes - SP
Prova:
VUNESP - 2023 - Prefeitura de Guararapes - SP - Veterinário |
Q2251723
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Na linha varonil da minha família paterna essa guarda de
tradições foi suspensa devido à sucessão de três gerações
de morredores! A de meu Pai, que desapareceu aos 35 anos.
A do seu pai, falecido aos 37. Meu bisavô, não sei com que
idade morreu. Cedo, decerto, pois meu avô foi criado de menino por uma de suas avós ou tias-avós. É assim que cada
uma dessas gerações ficou sabendo pouco das anteriores e
não teve tempo de transmitir esse pouco às sucedentes. Por
essa razão, também quase nada sei de meu avô paterno. O
que se transmitiu até meu pai e suas irmãs é que sua origem
era italiana e que vinha de um certo Francisco Nava, que
teria aportado ao Brasil no fim do século XVIII ou princípio
do XIX. Ignoram-se seu nível social, as razões por que veio
da Itália e que ponto do Brasil ele viu primeiro do paravante
de seu veleiro. Onde desembarcou, onde se fixou, que ofício
adotou? – tudo mistério. Como era, quem era, que era? Seria
um revolucionário, um maçom, um liberal, um carbonário, um
fugitivo? Onde e com quem se casou? Nada se sabe. Dele só
ficou o apelido. Essa coisa mística, evocativa, mágica e memorativa que o tira do nada porque ele era Francisco de seu
nome; essa coisa ritual, associativa, gregária, racial e cultural
que o envulta porque ele era Nava de seu sobrenome. O nomeado, porque o é, existe. Servo do Senhor, pode-se pedir
por ele na missa dos mortos.
(Pedro Nava. Baú de Ossos. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
O autor do texto apresenta informações sobre sua família, que nos permitem afirmar que