Questões de Concurso Público PC-RR 2022 para Agente de Polícia Civil (PROVA ANULADA)

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Q2073233 Português
Realidade não passa de uma alucinação compartilhada

   Não são poucos os neurocientistas que estão convencidos de que a percepção, e, em última instância, a própria realidade, não passa de uma alucinação controlada, mas, para não chocar muito o público, tendem a dizer isso em tom semijocoso. Anil Seth, autor de “Being You” (sendo você), diz com todas as letras que a alucinação é mesmo a base de nossa consciência. Apenas enfatiza que o termo “controlada” é uma parte importante da equação.
  Manter-se vivo não é tarefa para amadores. Evitar predadores, encontrar sustento e reproduzir-se exige de cada animal que ele antecipe perigos e oportunidades. Da modesta ameba que percebe e busca alimentos aos sofisticados seres humanos, bichos, desenvolvemos sentidos como visão, audição e ecolocação que transformam instâncias da realidade em experiências subjetivas, as quais nos fazem agir de modo a reduzir as incertezas da vida.
   Mas o mundo é um lugar complexo. Os sinais captados pelos sentidos vêm em quantidades brutais, cheios de descontinuidades, são frequentemente contraditórios e podem não significar nada sozinhos. Mas nossos cérebros organizam essa bagunça fazendo com que percebamos o mundo de acordo com suas expectativas prévias. O controle é muito mais de cima para baixo – isto é, o cérebro dizendo aos sentidos como as coisas devem ser percebidas – do que os sentidos informando livremente o cérebro.
    Nesse contexto faz sentido descrever a percepção como uma alucinação. A realidade nada mais é do que aquelas percepções sobre as quais todos estamos de acordo. E a inversa também vale. O delírio é a percepção descontrolada.
 Partindo disso, Seth escreveu um excelente livro, que, sem abusar do jargão da neurociência, oferece um interessante modelo para pensarmos a consciência.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
helioschwartsman/2022/06/realidade-nao-passa-de-uma-alucinacao-compartilhada.shtml. 04.06.2022. Adaptado)

Conforme aponta o autor do texto,
Alternativas
Q2073234 Português
Realidade não passa de uma alucinação compartilhada

   Não são poucos os neurocientistas que estão convencidos de que a percepção, e, em última instância, a própria realidade, não passa de uma alucinação controlada, mas, para não chocar muito o público, tendem a dizer isso em tom semijocoso. Anil Seth, autor de “Being You” (sendo você), diz com todas as letras que a alucinação é mesmo a base de nossa consciência. Apenas enfatiza que o termo “controlada” é uma parte importante da equação.
  Manter-se vivo não é tarefa para amadores. Evitar predadores, encontrar sustento e reproduzir-se exige de cada animal que ele antecipe perigos e oportunidades. Da modesta ameba que percebe e busca alimentos aos sofisticados seres humanos, bichos, desenvolvemos sentidos como visão, audição e ecolocação que transformam instâncias da realidade em experiências subjetivas, as quais nos fazem agir de modo a reduzir as incertezas da vida.
   Mas o mundo é um lugar complexo. Os sinais captados pelos sentidos vêm em quantidades brutais, cheios de descontinuidades, são frequentemente contraditórios e podem não significar nada sozinhos. Mas nossos cérebros organizam essa bagunça fazendo com que percebamos o mundo de acordo com suas expectativas prévias. O controle é muito mais de cima para baixo – isto é, o cérebro dizendo aos sentidos como as coisas devem ser percebidas – do que os sentidos informando livremente o cérebro.
    Nesse contexto faz sentido descrever a percepção como uma alucinação. A realidade nada mais é do que aquelas percepções sobre as quais todos estamos de acordo. E a inversa também vale. O delírio é a percepção descontrolada.
 Partindo disso, Seth escreveu um excelente livro, que, sem abusar do jargão da neurociência, oferece um interessante modelo para pensarmos a consciência.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
helioschwartsman/2022/06/realidade-nao-passa-de-uma-alucinacao-compartilhada.shtml. 04.06.2022. Adaptado)

O autor destaca o termo “controlada” como uma parte importante da teoria apresentada, já que tal termo diz respeito à forma como
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Q2073235 Português
Realidade não passa de uma alucinação compartilhada

   Não são poucos os neurocientistas que estão convencidos de que a percepção, e, em última instância, a própria realidade, não passa de uma alucinação controlada, mas, para não chocar muito o público, tendem a dizer isso em tom semijocoso. Anil Seth, autor de “Being You” (sendo você), diz com todas as letras que a alucinação é mesmo a base de nossa consciência. Apenas enfatiza que o termo “controlada” é uma parte importante da equação.
  Manter-se vivo não é tarefa para amadores. Evitar predadores, encontrar sustento e reproduzir-se exige de cada animal que ele antecipe perigos e oportunidades. Da modesta ameba que percebe e busca alimentos aos sofisticados seres humanos, bichos, desenvolvemos sentidos como visão, audição e ecolocação que transformam instâncias da realidade em experiências subjetivas, as quais nos fazem agir de modo a reduzir as incertezas da vida.
   Mas o mundo é um lugar complexo. Os sinais captados pelos sentidos vêm em quantidades brutais, cheios de descontinuidades, são frequentemente contraditórios e podem não significar nada sozinhos. Mas nossos cérebros organizam essa bagunça fazendo com que percebamos o mundo de acordo com suas expectativas prévias. O controle é muito mais de cima para baixo – isto é, o cérebro dizendo aos sentidos como as coisas devem ser percebidas – do que os sentidos informando livremente o cérebro.
    Nesse contexto faz sentido descrever a percepção como uma alucinação. A realidade nada mais é do que aquelas percepções sobre as quais todos estamos de acordo. E a inversa também vale. O delírio é a percepção descontrolada.
 Partindo disso, Seth escreveu um excelente livro, que, sem abusar do jargão da neurociência, oferece um interessante modelo para pensarmos a consciência.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
helioschwartsman/2022/06/realidade-nao-passa-de-uma-alucinacao-compartilhada.shtml. 04.06.2022. Adaptado)

O termo destacado na frase do 1° parágrafo – ... diz com todas as letras que a alucinação é mesmo a base de nossa consciência. – forma expressão com sentido de
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Q2073236 Português
Realidade não passa de uma alucinação compartilhada

   Não são poucos os neurocientistas que estão convencidos de que a percepção, e, em última instância, a própria realidade, não passa de uma alucinação controlada, mas, para não chocar muito o público, tendem a dizer isso em tom semijocoso. Anil Seth, autor de “Being You” (sendo você), diz com todas as letras que a alucinação é mesmo a base de nossa consciência. Apenas enfatiza que o termo “controlada” é uma parte importante da equação.
  Manter-se vivo não é tarefa para amadores. Evitar predadores, encontrar sustento e reproduzir-se exige de cada animal que ele antecipe perigos e oportunidades. Da modesta ameba que percebe e busca alimentos aos sofisticados seres humanos, bichos, desenvolvemos sentidos como visão, audição e ecolocação que transformam instâncias da realidade em experiências subjetivas, as quais nos fazem agir de modo a reduzir as incertezas da vida.
   Mas o mundo é um lugar complexo. Os sinais captados pelos sentidos vêm em quantidades brutais, cheios de descontinuidades, são frequentemente contraditórios e podem não significar nada sozinhos. Mas nossos cérebros organizam essa bagunça fazendo com que percebamos o mundo de acordo com suas expectativas prévias. O controle é muito mais de cima para baixo – isto é, o cérebro dizendo aos sentidos como as coisas devem ser percebidas – do que os sentidos informando livremente o cérebro.
    Nesse contexto faz sentido descrever a percepção como uma alucinação. A realidade nada mais é do que aquelas percepções sobre as quais todos estamos de acordo. E a inversa também vale. O delírio é a percepção descontrolada.
 Partindo disso, Seth escreveu um excelente livro, que, sem abusar do jargão da neurociência, oferece um interessante modelo para pensarmos a consciência.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
helioschwartsman/2022/06/realidade-nao-passa-de-uma-alucinacao-compartilhada.shtml. 04.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que, com a inserção da vírgula, a frase do penúltimo parágrafo – Nesse contexto faz sentido descrever a percepção como uma alucinação. – atende à norma-padrão de pontuação.
Alternativas
Q2073237 Português
Realidade não passa de uma alucinação compartilhada

   Não são poucos os neurocientistas que estão convencidos de que a percepção, e, em última instância, a própria realidade, não passa de uma alucinação controlada, mas, para não chocar muito o público, tendem a dizer isso em tom semijocoso. Anil Seth, autor de “Being You” (sendo você), diz com todas as letras que a alucinação é mesmo a base de nossa consciência. Apenas enfatiza que o termo “controlada” é uma parte importante da equação.
  Manter-se vivo não é tarefa para amadores. Evitar predadores, encontrar sustento e reproduzir-se exige de cada animal que ele antecipe perigos e oportunidades. Da modesta ameba que percebe e busca alimentos aos sofisticados seres humanos, bichos, desenvolvemos sentidos como visão, audição e ecolocação que transformam instâncias da realidade em experiências subjetivas, as quais nos fazem agir de modo a reduzir as incertezas da vida.
   Mas o mundo é um lugar complexo. Os sinais captados pelos sentidos vêm em quantidades brutais, cheios de descontinuidades, são frequentemente contraditórios e podem não significar nada sozinhos. Mas nossos cérebros organizam essa bagunça fazendo com que percebamos o mundo de acordo com suas expectativas prévias. O controle é muito mais de cima para baixo – isto é, o cérebro dizendo aos sentidos como as coisas devem ser percebidas – do que os sentidos informando livremente o cérebro.
    Nesse contexto faz sentido descrever a percepção como uma alucinação. A realidade nada mais é do que aquelas percepções sobre as quais todos estamos de acordo. E a inversa também vale. O delírio é a percepção descontrolada.
 Partindo disso, Seth escreveu um excelente livro, que, sem abusar do jargão da neurociência, oferece um interessante modelo para pensarmos a consciência.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
helioschwartsman/2022/06/realidade-nao-passa-de-uma-alucinacao-compartilhada.shtml. 04.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: E
4: A
5: C