O cotidiano do trabalho profissional com adolescentes
envolvidos com ato infracional indica que a maioria vive
em condições precárias, fora da escola, exposta à morte
violenta e que alimentam expectativas limitadas em relação à sua vida futura. Tais dados demonstram a situação de desigualdade social e de renda que envolve os
adolescentes, bem como o precário acesso a políticas de
proteção social. Em se tratando da liberdade assistida,
como uma das medidas socioeducativas aplicadas ao
adolescente autor de ato infracional, conforme define o
ECA (art. 119), entre as incumbências do orientador está
a de promover socialmente o adolescente e sua família,
fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se necessário, em programa oficial ou comunitário de