Questões de Concurso Público Prefeitura de Sertãozinho - SP 2018 para Professor de Educação Básica II – Português

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Q1052330 Pedagogia
Leia o texto que segue para responder à questão.

    A escola para pessoas comuns, que não são nobres e nem do clero, faz parte da modernidade, da sociedade de classes, urbano-industrial e capitalista, que tem o conhecimento científico embutido nas práticas produtivas. No Brasil, país com proporções continentais, com forte desigualdade social e sequelas de quase quatro séculos de colonialismo e escravidão, esse processo de urbanização e industrialização teve início no século XX e foi exigindo, progressivamente, a educação escolar pública, importante para a produção do tecido social e para a humanização e inserção das pessoas, o que levou a Constituição Federal de 1988, arts. 205 a 208, declará-la como direito do cidadão e dever do Estado, da família e da sociedade.
Rossana Ramos (2016) escreve: “As pessoas com deficiência não têm de pedir licença ou permissão para serem incluídas. Têm apenas de ocupar seu lugar no universo humano de que fazem parte”. A esse respeito, no tocante à escola, pode-se constatar que a CF/88, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, assim como a Lei Orgânica do Município de Sertãozinho, determinam que os portadores de necessidades especiais sejam atendidos preferencialmente na rede regular de ensino. Porém, na perspectiva da inclusão, para atender esse preceito legal não basta matricular os estudantes com deficiência nas classes comuns do ensino regular.
De acordo com Mantoan (2015), esse atendimento requer 
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Q1052339 Pedagogia
Leia o texto que segue para responder à questão.

    Ensinar na escola, ser professor, é trabalhar com desenvolvimento humano e com a construção do conhecimento numa realidade multicultural. Esse trabalho corresponde ao desenvolvimento do currículo na escola de Educação Básica. Esta, conforme se afirma na Resolução CNE/CEB nº 04/2010, “é o espaço em que se ressignifica e se recria a cultura herdada, reconstruindo-se as identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes próprias das diferentes regiões do País” (art. 11).
Henrique pensava que soubesse o que é currículo: “o rol oficial de disciplinas com seus programas, ensinado nas escolas”! Mas, surpreendeu-se enormemente, ao ler o cap. III, da 4ª parte do livro de Libâneo; Oliveira; Toschi (2003). Ali, apercebeu-se da importância do trabalho educativo escolar e da participação de cada um, com seus saberes e valores, para se garantir o conjunto, a formação integral dos estudantes, sua identidade, sua cidadania, sob a “regência” da equipe de direção coordenação. Com essa leitura, compreendeu que “o provimento de cultura escolar aos alunos e a constituição de um espaço democrático na organização escolar devem incluir a interculturalidade: o respeito e a valorização da diversidade cultural e das diferentes origens sociais dos alunos, o combate ao racismo e a outras formas de discriminação e preconceito”. Nessa perspectiva, Henrique pôde interpretar corretamente a obra de Auad (2016), Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola, na qual essa estudiosa apresenta dados de suas pesquisas analisando que a escola
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Respostas
1: A
2: C