Questões de Concurso Público Prefeitura de Alta Floresta - MT 2023 para Professor de Educação Infantil

Foram encontradas 6 questões

Q2349698 Português
Instrução: Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.


Ano novo


“Feliz ano novo”, ele ouvira isso uma vida inteira. Entre estradas sinuosas e quedas abruptas, sempre tentava se renovar. Rastejava solitário e deixava seus restos por onde passava. E felicidade mesmo, esta andava rara. Desde criança, as velhas felicitações de “feliz ano novo” sempre lhe trouxeram mau agouro. Reprovações no colégio, surras de colegas e bicicletas roubadas – a lista era longa.
Mesmo depois de adulto, nada mudara. Por exemplo, em certo ano, uma semana depois de ouvir a felicitação, fora abandonado pela noiva. Um mês depois, perdera o emprego.
Após tantos infortúnios, costumava dizer que só sorrira verdadeiramente quando era um bebê e sua mãe lhe fazia carinhosas cócegas.
Por isso, no início de cada novo ano, ele fugia das pessoas. Temia ouvir o “feliz ano novo”, a maldita frase que carregava mau agouro e previsões de tragédias.
No entanto, no último ano, não pode evitar a ex-noiva em um encontro casual. A mesma, com ódio e mágoas aflorando pela pele, lançou-lhe uma praga:
– Espero que sofra. Irônica, ainda arrematou: – Infeliz ano novo!
Naquele ano, ele encontrou o grande amor de sua vida, teve uma linda filha, foi promovido e sorriu verdadeiramente, como não fazia desde que recebia cócegas de sua mãe enquanto ainda era um pequeno bebê.

(MARTINZ, J. Disponível em: http://corrosiva.com.br/cronicas/anonovo. Acesso em: 26/08/23.)
Sobre o texto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2349700 Português
Instrução: Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.


Ano novo


“Feliz ano novo”, ele ouvira isso uma vida inteira. Entre estradas sinuosas e quedas abruptas, sempre tentava se renovar. Rastejava solitário e deixava seus restos por onde passava. E felicidade mesmo, esta andava rara. Desde criança, as velhas felicitações de “feliz ano novo” sempre lhe trouxeram mau agouro. Reprovações no colégio, surras de colegas e bicicletas roubadas – a lista era longa.
Mesmo depois de adulto, nada mudara. Por exemplo, em certo ano, uma semana depois de ouvir a felicitação, fora abandonado pela noiva. Um mês depois, perdera o emprego.
Após tantos infortúnios, costumava dizer que só sorrira verdadeiramente quando era um bebê e sua mãe lhe fazia carinhosas cócegas.
Por isso, no início de cada novo ano, ele fugia das pessoas. Temia ouvir o “feliz ano novo”, a maldita frase que carregava mau agouro e previsões de tragédias.
No entanto, no último ano, não pode evitar a ex-noiva em um encontro casual. A mesma, com ódio e mágoas aflorando pela pele, lançou-lhe uma praga:
– Espero que sofra. Irônica, ainda arrematou: – Infeliz ano novo!
Naquele ano, ele encontrou o grande amor de sua vida, teve uma linda filha, foi promovido e sorriu verdadeiramente, como não fazia desde que recebia cócegas de sua mãe enquanto ainda era um pequeno bebê.

(MARTINZ, J. Disponível em: http://corrosiva.com.br/cronicas/anonovo. Acesso em: 26/08/23.)
Expressões temporais ajudam na marcação da progressão sequencial desse texto. Assinale a alternativa em que o trecho do texto NÃO apresenta esse tipo de marcação.
Alternativas
Q2349702 Português

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.


Grupo Flor Ribeirinha embarca nesta quinta-feira para Oriente Médio

No período de 21 a 28 de janeiro, o grupo representará o Brasil e o continente da América em Omã


           O Grupo Folclórico Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio seguirá para o Sultanato de Omã, um país árabe que faz fronteira com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. Próximo de completar 30 anos de existência, o Flor Ribeirinha deixará sua marca em mais um continente do mundo. No período de 21 a 28 de janeiro, o grupo representará o Brasil e o continente da América em Omã.

        O grupo foi convidado pela Federação de Festivais Internacionais de Dança-FIDAF, devido a sua qualidade artística e por representar a pluralidade da cultura, levando em seu repertório de danças, quadros alusivos às regiões brasileiras. O convite se concretizou graças à atuação e sua conquista de tricampeão no ano passado na Bulgária.

           Com o espetáculo Mato Grosso Dançando Brasil, o grupo já conquistou três prêmios mundiais, sendo o primeiro no Festival Internacional de Arte e Cultura, realizado em 2017 na Turquia. O segundo em 2020 no Festival da Polônia e o terceiro em 2021, no Festival Internacional da Bulgária.

           Durante a permanência em Omã, o grupo se apresentará no Royal Ópera Muscat, um dos renomados locais da cultura daquele país.

       O gestor cultural e diretor artístico do grupo, Avinner Brandão, frisa que, em seu repertório, o Flor Ribeirinha destacará as cores e a força do Siriri, a dança típica mato-grossense que reflete o multiculturismo e traz ritmo contagiante com a viola de cocho, o mocho e o ganzá.

        O presidente do Setor América e representante nacional da Federação de Festivais Internacionais de Dança-FIDAF, Regis Bastian, informou que o Flor Ribeirinha vai se apresentar nos dias 26 e 27 de janeiro, ao lado de grupos de outros países, como Romênia, Filipinas e Omã. Ele destacou que foram escolhidos os grupos de grande importância artística.

       Regis reforçou, ainda, que esta será a primeira vez que um grupo brasileiro atuará naquele país do Oriente Médio e numa casa de espetáculos do padrão do Royal Ópera Muscat. O Flor Ribeirinha estará ao lado de quatro companhias de ponta, como a Companhia Nacional das Filipinas e o Ensamble Nacional Transilvânia da Romênia e a Delegação Nacional de Omã.


(Disponível em: https://primeirapagina.com.br/cultura/grupo-flor-ribeirinha-embarca-nesta-quinta-feira-para-oriente-medio/. Acesso em: 19/01/23. Adaptado.)

Assinale a alternativa que NÃO apresenta característica do gênero a que pertence o texto dado.
Alternativas
Q2349705 Português
Instrução: Leia o texto abaixo e responda à questão.


A doença e seu nome


       Adão só descobriu que era superior aos animais quando Deus lhe confiou a tarefa de dar nome às outras criaturas. Com isso, o primeiro homem foi investido de um poder. Porque o nome é a coisa, a coisa é o nome. Se não conhecemos o nome de uma coisa, esta coisa passa a ser assustadora. Ela se transforma exatamente nisso, numa coisa. E aí tudo pode acontecer.
        A questão do nome é particularmente importante no caso da doença. O que é que eu tenho, doutor? é a pergunta crucial que os pacientes fazem ao médico. A doença, disse a escritora Susan Sontag (que fala por experiência própria: teve um câncer de mama), é uma segunda cidadania. Mas, se assumimos essa cidadania, queremos saber o nome do país-doença em que teremos de viver.
       Não é apenas curiosidade. No fundo, todos nós acreditamos, como nossos ancestrais pré-históricos, na doença como a obra de espíritos malignos. Ora, chamar um demônio pelo nome é a primeira providência para exorcizá-lo. Solicitado a fornecer um diagnóstico, o médico sabe que também está passando por um teste. Nesse momento, deve mostrar seu conhecimento, seu poder. O nome pode ser complicado, não tem importância: às vezes, funciona até como símbolo de status. Caso a pessoa não tenha mais nada na vida, pelo menos pode contar com uma doença grave.
     O que lembra a história da mãe judia que levou o filho a um psicanalista e insistiu em um diagnóstico. Depois de compreensível hesitação, o doutor disse que o rapaz sofria de “Complexo de Édipo”. Resposta da boa senhora: “Complexo de Édipo ou não, o importante é que ele ame a sua mãe.” [...]
(SCLIAR, M. A face oculta – Inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e ofícios, 2020.)
A respeito do texto, analise as afirmativas.

I.  No primeiro parágrafo, a palavra coisa aparece várias vezes; na última delas, pode-se atribuir o sentido de mistério, enigma. II. O homem na época pré-histórica acreditava que as doenças eram criadas por espíritos malignos, mas hoje não mais se pensa assim. III. Tanto pacientes quanto médicos vivem momento de tensão em termos de ter um diagnóstico, nomear uma doença. IV. A fala da mãe, na história contada no final do texto, revela desconhecimento da doença, mas necessidade de ter um nome para a doença.

Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2349706 Português
Instrução: Leia o texto abaixo e responda à questão.


A doença e seu nome


       Adão só descobriu que era superior aos animais quando Deus lhe confiou a tarefa de dar nome às outras criaturas. Com isso, o primeiro homem foi investido de um poder. Porque o nome é a coisa, a coisa é o nome. Se não conhecemos o nome de uma coisa, esta coisa passa a ser assustadora. Ela se transforma exatamente nisso, numa coisa. E aí tudo pode acontecer.
        A questão do nome é particularmente importante no caso da doença. O que é que eu tenho, doutor? é a pergunta crucial que os pacientes fazem ao médico. A doença, disse a escritora Susan Sontag (que fala por experiência própria: teve um câncer de mama), é uma segunda cidadania. Mas, se assumimos essa cidadania, queremos saber o nome do país-doença em que teremos de viver.
       Não é apenas curiosidade. No fundo, todos nós acreditamos, como nossos ancestrais pré-históricos, na doença como a obra de espíritos malignos. Ora, chamar um demônio pelo nome é a primeira providência para exorcizá-lo. Solicitado a fornecer um diagnóstico, o médico sabe que também está passando por um teste. Nesse momento, deve mostrar seu conhecimento, seu poder. O nome pode ser complicado, não tem importância: às vezes, funciona até como símbolo de status. Caso a pessoa não tenha mais nada na vida, pelo menos pode contar com uma doença grave.
     O que lembra a história da mãe judia que levou o filho a um psicanalista e insistiu em um diagnóstico. Depois de compreensível hesitação, o doutor disse que o rapaz sofria de “Complexo de Édipo”. Resposta da boa senhora: “Complexo de Édipo ou não, o importante é que ele ame a sua mãe.” [...]
(SCLIAR, M. A face oculta – Inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e ofícios, 2020.)
Tome o trecho Depois de compreensível hesitação, o doutor disse que o rapaz sofria de “Complexo de Édipo”. Sobre possíveis reescritas desse trecho, apresentando o mesmo sentido do original, marque C para as reescritas CORRETAS e I para as INCORRETAS.

( ) O doutor disse, que o rapaz sofria de “Complexo de Édipo” depois de compreensível hesitação. ( ) O doutor disse, depois de compreensível hesitação, que o rapaz sofria de “Complexo de Édipo”. ( ) O doutor, depois de compreensível hesitação, disse que o rapaz sofria de “Complexo de Édipo”. ( ) O doutor disse que o rapaz, depois de compreensível hesitação, sofria de “Complexo de Édipo”.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: B
4: D
5: C