Questões de Concurso Público UFMT 2021 para Operador de Câmera de Cinema e TV

Foram encontradas 33 questões

Q1801348 Português
Instrução: Leia o texto e responda à questão.

2020 
   E vamos nós para o ano vinte-vinte, na esperança de que a repetição dos números signifique alguma coisa. Vivemos sempre com a expectativa que uma anomalia, qualquer anomalia, qualquer ruptura com o normal – como um ano com números reincidentes – seja um sinal. Estão querendo nos dizer alguma coisa. Quem, e o quê? Os avisos chegam de todos os lados, caberia a nós entendê-los. A Terra fala conosco por meio dos seus desastres naturais: terremotos e vulcões seriam recados a serem decifrados. A História fala conosco por meio dos seus intérpretes. E o Universo se dirige a nós pelos astros. 
   As pessoas procuram nos astros a evidência de que não estão sozinhas, que algo guia seus passos e orienta sua vida – de longe, bem longe. A persistente crença em astrologia, apesar da dificuldade em conciliar seus princípios e sua linguagem com o bom senso, não tem explicação – ou só se explica pela renúncia à racionalidade que também é uma forma de buscar uma direção na vida, venha ela de onde vier, das religiões ou de Júpiter.
   História pessoal, que já contei mais de uma vez: quando comecei a trabalhar na imprensa, há 200 anos, fazia de tudo na redação, depois de passar o dia no meu outro emprego de redator de publicidade. Um dia me pediram para fazer o horóscopo, já que o astrólogo profissional insistia em ganhar um aumento, uma reivindicação irrealista, dadas as condições do jornal. Como eu já fazia de tudo na redação, comecei a fazer o horóscopo também. Todos os dias inventava o destino das pessoas e distribuía as previsões e os conselhos pelos 12 signos do zodíaco.
   O horóscopo era a última coisa que eu fazia no jornal antes de ir me encontrar com a Lucia e, se tivéssemos sorte, ir a um cinema, de modo que meu horóscopo era sempre feito às pressas, e com a escassa energia que sobrava depois de um dia fazendo de tudo, na agência de publicidade e na redação. E então bolei uma solução genial para liquidar o horóscopo em pouco tempo e ir embora. Como era óbvio que as pessoas só querem saber o texto do seu próprio signo e não o dos outros, comecei a fazer um rodízio: mudava os textos de signo e de lugar. O que um dia era o texto para libra no dia seguinte era para sagitário, etc. Ninguém iria notar a trapaça sideral, os deuses me perdoariam.
   Não demorou para que o editor do jornal me chamasse. Tinha muita gente reclamando do horóscopo. O que eu pensava que era óbvio não era. Minha pseudoesperteza tinha sido descoberta, aparentemente todo o mundo lê todo o horóscopo todos os dias. Minha breve carreira de astrólogo terminou ali. Mas eu só queria dizer que, mesmo quando era eu que escrevia os textos, nunca deixava de olhar para ver o que libra reservava para meu futuro. Fazer o quê? Precisamos de uma direção na vida, venha ela de onde vier.
(Veríssimo, L. F. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br. Acesso em: 23/01/2020.)
Sobre o uso da linguagem nesse texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q1801351 Português
Instrução: Leia o texto e responda à questão.

2020 
   E vamos nós para o ano vinte-vinte, na esperança de que a repetição dos números signifique alguma coisa. Vivemos sempre com a expectativa que uma anomalia, qualquer anomalia, qualquer ruptura com o normal – como um ano com números reincidentes – seja um sinal. Estão querendo nos dizer alguma coisa. Quem, e o quê? Os avisos chegam de todos os lados, caberia a nós entendê-los. A Terra fala conosco por meio dos seus desastres naturais: terremotos e vulcões seriam recados a serem decifrados. A História fala conosco por meio dos seus intérpretes. E o Universo se dirige a nós pelos astros. 
   As pessoas procuram nos astros a evidência de que não estão sozinhas, que algo guia seus passos e orienta sua vida – de longe, bem longe. A persistente crença em astrologia, apesar da dificuldade em conciliar seus princípios e sua linguagem com o bom senso, não tem explicação – ou só se explica pela renúncia à racionalidade que também é uma forma de buscar uma direção na vida, venha ela de onde vier, das religiões ou de Júpiter.
   História pessoal, que já contei mais de uma vez: quando comecei a trabalhar na imprensa, há 200 anos, fazia de tudo na redação, depois de passar o dia no meu outro emprego de redator de publicidade. Um dia me pediram para fazer o horóscopo, já que o astrólogo profissional insistia em ganhar um aumento, uma reivindicação irrealista, dadas as condições do jornal. Como eu já fazia de tudo na redação, comecei a fazer o horóscopo também. Todos os dias inventava o destino das pessoas e distribuía as previsões e os conselhos pelos 12 signos do zodíaco.
   O horóscopo era a última coisa que eu fazia no jornal antes de ir me encontrar com a Lucia e, se tivéssemos sorte, ir a um cinema, de modo que meu horóscopo era sempre feito às pressas, e com a escassa energia que sobrava depois de um dia fazendo de tudo, na agência de publicidade e na redação. E então bolei uma solução genial para liquidar o horóscopo em pouco tempo e ir embora. Como era óbvio que as pessoas só querem saber o texto do seu próprio signo e não o dos outros, comecei a fazer um rodízio: mudava os textos de signo e de lugar. O que um dia era o texto para libra no dia seguinte era para sagitário, etc. Ninguém iria notar a trapaça sideral, os deuses me perdoariam.
   Não demorou para que o editor do jornal me chamasse. Tinha muita gente reclamando do horóscopo. O que eu pensava que era óbvio não era. Minha pseudoesperteza tinha sido descoberta, aparentemente todo o mundo lê todo o horóscopo todos os dias. Minha breve carreira de astrólogo terminou ali. Mas eu só queria dizer que, mesmo quando era eu que escrevia os textos, nunca deixava de olhar para ver o que libra reservava para meu futuro. Fazer o quê? Precisamos de uma direção na vida, venha ela de onde vier.
(Veríssimo, L. F. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br. Acesso em: 23/01/2020.)
No trecho Ninguém iria notar a trapaça sideral, os deuses me perdoariam, as palavras em destaque são, respectivamente:
Alternativas
Q1801352 Português
Instrução: Leia o texto e responda à questão.

Aulas de empatia fazem parte do currículo escolar na Dinamarca

   Desde 1993, o sistema educacional da Dinamarca inclui aulas obrigatórias de empatia. O Klassens tic, como é denominado, consiste em reservar uma hora por dia para que estudantes, entre 6 a 16 anos, trabalhem com três principais componentes: o afetivo, o cognitivo e os reguladores de emoções. Nesse período, os alunos dispõem de tempo para falar sobre seus problemas, que podem ser tanto pessoais quanto relacionados à escola. Evidenciando a importância da compreensão e do acolhimento, o professor e o restante da turma discutem e auxiliam qual a melhor maneira para resolvê-los. Esse momento é bastante significativo, pois se aprende sobre o respeito e a tolerância.
   De acordo com estudo realizado pelos psicólogos Iben Sandahl e Jessica Alexander, autores do livro “Crianças Dinamarquesas”, há duas formas que os dinamarqueses utilizam para ensinar empatia. A primeira é pelo trabalho em equipe. E cerca de 60% das tarefas escolares já realizam essa função. A segunda forma relaciona-se ao papel da escola que, ao invés de estimular a concorrência entre os colegas, adota um currículo para aprimorar o desenvolvimento das habilidades e dos talentos, além de incentivar as capacidades de cada um. Não há recompensas ou prêmios, o ensino se concentra em motivar o próprio aluno.
   Por isso, quando os pesquisadores afirmam que a educação é o segredo da felicidade, destacam que os vínculos de solidariedade e sistemas estabelecidos de cooperação são elementos primordiais para se alcançar bons resultados. Desse modo, pode-se pensar que a importância dada à educação, possivelmente, seja um dos fatores que colabore para que a Dinamarca permaneça na lista dos países mais felizes do mundo, conforme relatório da ONU.

(Disponível em: http://notaterapia.com.br. Acesso em: 14/03/2020.)
Sobre os recursos linguísticos que constroem a textualidade, analise as afirmativas.
I- Em Desde 1993, o sistema educacional da Dinamarca inclui aulas obrigatórias de empatia, o elemento coesivo em destaque estabelece uma relação temporal para a sentença. II- No trecho os alunos dispõem de tempo para falar sobre seus problemas, que podem ser tanto pessoais quanto relacionados à escola, o conectivo destacado assume valor semântico causal. III- Em Esse momento é bastante significativo, pois se aprende sobre o respeito e a tolerância, a vírgula é utilizada para separar duas orações. IV- No trecho E cerca de 60% das tarefas escolares já realizam essa função, o termo destacado é um exemplo de locução adverbial.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1801356 Português
Imagem associada para resolução da questão (Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 14/03/20.)

Na tira, o uso do verbo pastar assume sentido
Alternativas
Q1801358 Noções de Informática
A figura abaixo apresenta uma pirâmide que representa a hierarquia de memória de um computador, com as camadas numeradas de 1 a 4.
Imagem associada para resolução da questão

De acordo com a figura, assinale a alternativa que associa cada camada ao tipo de memória correspondente.
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: B
4: C
5: A