Questões de Concurso Público SETRABES 2018 para Sociólogo
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2018
Banca:
UERR
Órgão:
SETRABES
Provas:
UERR - 2018 - SETRABES - Administrador
|
UERR - 2018 - SETRABES - Contador |
UERR - 2018 - SETRABES - Sociólogo |
Q902053
Português
Texto associado
TEXTO I
Cuidado: uso excessivo de internet e celular pode
viciar.
Danos ao cérebro seriam similares aos de drogas
como a cocaína.
por Sérgio Matsuura
09/06/2013 22:00
RIO — A tecnologia está definitivamente presente
na vida cotidiana. Seja para consultar informações,
conversar com amigos e familiares ou apenas
entreter, a internet e os celulares não saem das mãos
e mentes das pessoas. Por esse motivo, especialistas
alertam: o uso excessivo dessas ferramentas pode
viciar. Apesar de o distúrbio ainda não constar no
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, estudos recentes apontam que as
mudanças causadas no cérebro pelo abuso na
utilização da web são similares aos efeitos de
drogas químicas, como o álcool e a cocaína.
— A dependência pela tecnologia é
comportamental, as outras são químicas, mas ela
causa o mesmo desgaste na ponta do neurônio que
as drogas — explica Cristiano Nabuco de Abreu,
coordenador do Grupo de Dependências
Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital
das Clínicas de São Paulo.
Fobia de perder o celular
O problema, dizem os especialistas, é o usuário
conseguir diferenciar a dependência do uso
considerado normal. Hoje, a internet e os celulares
são ferramentas profissionais e de estudo. De
acordo com pesquisa realizada pela Google no ano
passado, 73% dos brasileiros que possuem
smartphones não saem de casa sem eles. A
advogada Nídia Aguilar, por exemplo, diz se sentir
ansiosa e incomodada quando fica longe do celular,
pois usa o aparelho para se comunicar com clientes.
Apesar de estar ciente do uso excessivo, ela
considera o telefone fundamental para o trabalho.
— A linha que separa o uso do abuso é tênue.
Mesmo que se use muito o celular, isso não
caracteriza o vício. Na dependência patológica, o
uso excessivo está ligado a um transtorno de
ansiedade, como pânico ou fobia social — afirma a
psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do
Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de
Psiquiatria da UFRJ.
A pesquisadora é a pioneira no estudo científico da
nomofobia, nome cunhado na Inglaterra para
descrever o medo de ficar sem celular (no + mobile
+ fobia).
Ela explica que os principais sintomas da síndrome
são angústia e sensação de desconforto quando se
está sem o telefone e mudanças comportamentais,
como isolamento e falta de interesse em outras
atividades.
— Isso pode indicar que a pessoa está com algum
problema que precisa ser investigado.
Atenção especial às crianças
A professora de piano Olga de Lena não se
considera viciada em celular, mas admite que faz
uso exagerado do seu iPhone. Ela diz não largar o
telefone por questões profissionais. E ressalta os
pontos positivos de ter conexão à internet na palma
da mão, como pesquisar músicas durante uma aula
ou usar o mapa para se localizar.
— Estou sempre com ele. O aluno pede uma
música e eu acesso na mesma hora. Quando vou a
um restaurante, ele fica em cima da mesa. Sei que
não é de bom tom, mas eu deixo mesmo que seja no
silencioso — conta Olga, que relata a sensação de
ficar sem o smartphone. — É desesperador! Eu
perdi o meu aparelho recentemente e me senti como
se estivesse doente, faltando uma parte de mim.
O relato de Olga pode ser considerado normal, mas
existem casos que chamam atenção. Cristiano
Nabuco atendeu a uma mãe que tinha que dar o
celular para o filho de dois anos para que ele saísse
da cama. Pior, no shopping a criança pedia colo
para as vendedoras das lojas para tocar no teclado.
Segundo o psicólogo, a tecnologia está se tornando
uma espécie de babá eletrônica, e os pais não
conseguem medir as consequências disso.
É comum ver, em festas infantis, crianças isoladas
com o celular do pai na mão em vez de estar
brincando com os colegas. De acordo com Nabuco,
tal comportamento interfere no desenvolvimento
emocional do indivíduo, o que pode acarretar
transtornos na fase adulta. Ele recomenda que os
pais não deem smartphones e tablets para crianças
muito novas e monitorem como os filhos estão
usando a internet.
No Hospital das Clínicas de São Paulo, o
tratamento da dependência em tecnologia é feito
com 18 reuniões semanais de psicoterapia de grupo,
tratamento psiquiátrico e suporte emocional para os
familiares, modelo parecido com o adotado para
outros vícios. A pesquisadora Anna Lucia explica
que, em alguns casos, é preciso tomar medicação.
A psicóloga Luciana Nunes, do Instituto Psicoinfo,
pede ações do governo para o tratamento dos
dependentes. Segundo ela, existem diversos
projetos para promover a inclusão digital, mas não
para apoiar quem sofre com o uso em excesso da
tecnologia.
— Com a popularização dos smartphones, o
problema tende a crescer. Quanto mais interativo é
o aparelho, maior o potencial de dependência —
afirma a psicóloga.
Para não sofrer desse mal, os especialistas
recomendam moderação, mesmo que o smartphone
ou a internet sejam essenciais para determinadas
atividades. Cristiano Nabuco aconselha que as
pessoas fiquem ao menos uma hora por dia longe
do celular e desabilitem as notificações automáticas
de e-mail e redes sociais. Também é essencial
manter atividades ao ar livre, com encontros
presenciais com outras pessoas. É o que faz o
estudante de administração Felipe Souza. Pelo
celular, ele joga, manda mensagens, lê e-mails e até
assiste televisão. Na internet, conversa pelo Skype e
participa de jogos on-line, mas não abandona o
futebol semanal com os amigos.
— O celular não afeta o meu dia a dia. Só fico com
ele na mão quando não tenho nada melhor para
fazer — diz.
https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/cuid
ado-uso-excessivo-de-internet-celular-pode-viciar8636717
O avanço da tecnologia e a praticidade criada por
ela contribuiu para o uso excessivo da internet e dos
celulares. O texto I, dentre muitas observações
feitas a respeito, acentua a praticidade
proporcionada pelo uso dos meios eletrônicos para
o cotidiano laboral das pessoas. Assinale a
alternativa em que está presente o trecho que
confirma essa declaração.
Ano: 2018
Banca:
UERR
Órgão:
SETRABES
Provas:
UERR - 2018 - SETRABES - Administrador
|
UERR - 2018 - SETRABES - Contador |
UERR - 2018 - SETRABES - Sociólogo |
Q902054
Português
Texto associado
TEXTO I
Cuidado: uso excessivo de internet e celular pode
viciar.
Danos ao cérebro seriam similares aos de drogas
como a cocaína.
por Sérgio Matsuura
09/06/2013 22:00
RIO — A tecnologia está definitivamente presente
na vida cotidiana. Seja para consultar informações,
conversar com amigos e familiares ou apenas
entreter, a internet e os celulares não saem das mãos
e mentes das pessoas. Por esse motivo, especialistas
alertam: o uso excessivo dessas ferramentas pode
viciar. Apesar de o distúrbio ainda não constar no
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, estudos recentes apontam que as
mudanças causadas no cérebro pelo abuso na
utilização da web são similares aos efeitos de
drogas químicas, como o álcool e a cocaína.
— A dependência pela tecnologia é
comportamental, as outras são químicas, mas ela
causa o mesmo desgaste na ponta do neurônio que
as drogas — explica Cristiano Nabuco de Abreu,
coordenador do Grupo de Dependências
Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital
das Clínicas de São Paulo.
Fobia de perder o celular
O problema, dizem os especialistas, é o usuário
conseguir diferenciar a dependência do uso
considerado normal. Hoje, a internet e os celulares
são ferramentas profissionais e de estudo. De
acordo com pesquisa realizada pela Google no ano
passado, 73% dos brasileiros que possuem
smartphones não saem de casa sem eles. A
advogada Nídia Aguilar, por exemplo, diz se sentir
ansiosa e incomodada quando fica longe do celular,
pois usa o aparelho para se comunicar com clientes.
Apesar de estar ciente do uso excessivo, ela
considera o telefone fundamental para o trabalho.
— A linha que separa o uso do abuso é tênue.
Mesmo que se use muito o celular, isso não
caracteriza o vício. Na dependência patológica, o
uso excessivo está ligado a um transtorno de
ansiedade, como pânico ou fobia social — afirma a
psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do
Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de
Psiquiatria da UFRJ.
A pesquisadora é a pioneira no estudo científico da
nomofobia, nome cunhado na Inglaterra para
descrever o medo de ficar sem celular (no + mobile
+ fobia).
Ela explica que os principais sintomas da síndrome
são angústia e sensação de desconforto quando se
está sem o telefone e mudanças comportamentais,
como isolamento e falta de interesse em outras
atividades.
— Isso pode indicar que a pessoa está com algum
problema que precisa ser investigado.
Atenção especial às crianças
A professora de piano Olga de Lena não se
considera viciada em celular, mas admite que faz
uso exagerado do seu iPhone. Ela diz não largar o
telefone por questões profissionais. E ressalta os
pontos positivos de ter conexão à internet na palma
da mão, como pesquisar músicas durante uma aula
ou usar o mapa para se localizar.
— Estou sempre com ele. O aluno pede uma
música e eu acesso na mesma hora. Quando vou a
um restaurante, ele fica em cima da mesa. Sei que
não é de bom tom, mas eu deixo mesmo que seja no
silencioso — conta Olga, que relata a sensação de
ficar sem o smartphone. — É desesperador! Eu
perdi o meu aparelho recentemente e me senti como
se estivesse doente, faltando uma parte de mim.
O relato de Olga pode ser considerado normal, mas
existem casos que chamam atenção. Cristiano
Nabuco atendeu a uma mãe que tinha que dar o
celular para o filho de dois anos para que ele saísse
da cama. Pior, no shopping a criança pedia colo
para as vendedoras das lojas para tocar no teclado.
Segundo o psicólogo, a tecnologia está se tornando
uma espécie de babá eletrônica, e os pais não
conseguem medir as consequências disso.
É comum ver, em festas infantis, crianças isoladas
com o celular do pai na mão em vez de estar
brincando com os colegas. De acordo com Nabuco,
tal comportamento interfere no desenvolvimento
emocional do indivíduo, o que pode acarretar
transtornos na fase adulta. Ele recomenda que os
pais não deem smartphones e tablets para crianças
muito novas e monitorem como os filhos estão
usando a internet.
No Hospital das Clínicas de São Paulo, o
tratamento da dependência em tecnologia é feito
com 18 reuniões semanais de psicoterapia de grupo,
tratamento psiquiátrico e suporte emocional para os
familiares, modelo parecido com o adotado para
outros vícios. A pesquisadora Anna Lucia explica
que, em alguns casos, é preciso tomar medicação.
A psicóloga Luciana Nunes, do Instituto Psicoinfo,
pede ações do governo para o tratamento dos
dependentes. Segundo ela, existem diversos
projetos para promover a inclusão digital, mas não
para apoiar quem sofre com o uso em excesso da
tecnologia.
— Com a popularização dos smartphones, o
problema tende a crescer. Quanto mais interativo é
o aparelho, maior o potencial de dependência —
afirma a psicóloga.
Para não sofrer desse mal, os especialistas
recomendam moderação, mesmo que o smartphone
ou a internet sejam essenciais para determinadas
atividades. Cristiano Nabuco aconselha que as
pessoas fiquem ao menos uma hora por dia longe
do celular e desabilitem as notificações automáticas
de e-mail e redes sociais. Também é essencial
manter atividades ao ar livre, com encontros
presenciais com outras pessoas. É o que faz o
estudante de administração Felipe Souza. Pelo
celular, ele joga, manda mensagens, lê e-mails e até
assiste televisão. Na internet, conversa pelo Skype e
participa de jogos on-line, mas não abandona o
futebol semanal com os amigos.
— O celular não afeta o meu dia a dia. Só fico com
ele na mão quando não tenho nada melhor para
fazer — diz.
https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/cuid
ado-uso-excessivo-de-internet-celular-pode-viciar8636717
Sobre o uso excessivo do celular, profissionais
colocam que, exceto:
Ano: 2018
Banca:
UERR
Órgão:
SETRABES
Provas:
UERR - 2018 - SETRABES - Administrador
|
UERR - 2018 - SETRABES - Contador |
UERR - 2018 - SETRABES - Sociólogo |
Q902055
Português
Texto associado
TEXTO I
Cuidado: uso excessivo de internet e celular pode
viciar.
Danos ao cérebro seriam similares aos de drogas
como a cocaína.
por Sérgio Matsuura
09/06/2013 22:00
RIO — A tecnologia está definitivamente presente
na vida cotidiana. Seja para consultar informações,
conversar com amigos e familiares ou apenas
entreter, a internet e os celulares não saem das mãos
e mentes das pessoas. Por esse motivo, especialistas
alertam: o uso excessivo dessas ferramentas pode
viciar. Apesar de o distúrbio ainda não constar no
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, estudos recentes apontam que as
mudanças causadas no cérebro pelo abuso na
utilização da web são similares aos efeitos de
drogas químicas, como o álcool e a cocaína.
— A dependência pela tecnologia é
comportamental, as outras são químicas, mas ela
causa o mesmo desgaste na ponta do neurônio que
as drogas — explica Cristiano Nabuco de Abreu,
coordenador do Grupo de Dependências
Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital
das Clínicas de São Paulo.
Fobia de perder o celular
O problema, dizem os especialistas, é o usuário
conseguir diferenciar a dependência do uso
considerado normal. Hoje, a internet e os celulares
são ferramentas profissionais e de estudo. De
acordo com pesquisa realizada pela Google no ano
passado, 73% dos brasileiros que possuem
smartphones não saem de casa sem eles. A
advogada Nídia Aguilar, por exemplo, diz se sentir
ansiosa e incomodada quando fica longe do celular,
pois usa o aparelho para se comunicar com clientes.
Apesar de estar ciente do uso excessivo, ela
considera o telefone fundamental para o trabalho.
— A linha que separa o uso do abuso é tênue.
Mesmo que se use muito o celular, isso não
caracteriza o vício. Na dependência patológica, o
uso excessivo está ligado a um transtorno de
ansiedade, como pânico ou fobia social — afirma a
psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do
Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de
Psiquiatria da UFRJ.
A pesquisadora é a pioneira no estudo científico da
nomofobia, nome cunhado na Inglaterra para
descrever o medo de ficar sem celular (no + mobile
+ fobia).
Ela explica que os principais sintomas da síndrome
são angústia e sensação de desconforto quando se
está sem o telefone e mudanças comportamentais,
como isolamento e falta de interesse em outras
atividades.
— Isso pode indicar que a pessoa está com algum
problema que precisa ser investigado.
Atenção especial às crianças
A professora de piano Olga de Lena não se
considera viciada em celular, mas admite que faz
uso exagerado do seu iPhone. Ela diz não largar o
telefone por questões profissionais. E ressalta os
pontos positivos de ter conexão à internet na palma
da mão, como pesquisar músicas durante uma aula
ou usar o mapa para se localizar.
— Estou sempre com ele. O aluno pede uma
música e eu acesso na mesma hora. Quando vou a
um restaurante, ele fica em cima da mesa. Sei que
não é de bom tom, mas eu deixo mesmo que seja no
silencioso — conta Olga, que relata a sensação de
ficar sem o smartphone. — É desesperador! Eu
perdi o meu aparelho recentemente e me senti como
se estivesse doente, faltando uma parte de mim.
O relato de Olga pode ser considerado normal, mas
existem casos que chamam atenção. Cristiano
Nabuco atendeu a uma mãe que tinha que dar o
celular para o filho de dois anos para que ele saísse
da cama. Pior, no shopping a criança pedia colo
para as vendedoras das lojas para tocar no teclado.
Segundo o psicólogo, a tecnologia está se tornando
uma espécie de babá eletrônica, e os pais não
conseguem medir as consequências disso.
É comum ver, em festas infantis, crianças isoladas
com o celular do pai na mão em vez de estar
brincando com os colegas. De acordo com Nabuco,
tal comportamento interfere no desenvolvimento
emocional do indivíduo, o que pode acarretar
transtornos na fase adulta. Ele recomenda que os
pais não deem smartphones e tablets para crianças
muito novas e monitorem como os filhos estão
usando a internet.
No Hospital das Clínicas de São Paulo, o
tratamento da dependência em tecnologia é feito
com 18 reuniões semanais de psicoterapia de grupo,
tratamento psiquiátrico e suporte emocional para os
familiares, modelo parecido com o adotado para
outros vícios. A pesquisadora Anna Lucia explica
que, em alguns casos, é preciso tomar medicação.
A psicóloga Luciana Nunes, do Instituto Psicoinfo,
pede ações do governo para o tratamento dos
dependentes. Segundo ela, existem diversos
projetos para promover a inclusão digital, mas não
para apoiar quem sofre com o uso em excesso da
tecnologia.
— Com a popularização dos smartphones, o
problema tende a crescer. Quanto mais interativo é
o aparelho, maior o potencial de dependência —
afirma a psicóloga.
Para não sofrer desse mal, os especialistas
recomendam moderação, mesmo que o smartphone
ou a internet sejam essenciais para determinadas
atividades. Cristiano Nabuco aconselha que as
pessoas fiquem ao menos uma hora por dia longe
do celular e desabilitem as notificações automáticas
de e-mail e redes sociais. Também é essencial
manter atividades ao ar livre, com encontros
presenciais com outras pessoas. É o que faz o
estudante de administração Felipe Souza. Pelo
celular, ele joga, manda mensagens, lê e-mails e até
assiste televisão. Na internet, conversa pelo Skype e
participa de jogos on-line, mas não abandona o
futebol semanal com os amigos.
— O celular não afeta o meu dia a dia. Só fico com
ele na mão quando não tenho nada melhor para
fazer — diz.
https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/cuid
ado-uso-excessivo-de-internet-celular-pode-viciar8636717
Assinale a alternativa em que o trecho seguinte é
reescrito sem causar qualquer alteração semântica
para o enunciado.
— A linha que separa o uso do abuso é tênue. Mesmo que se use muito o celular, isso não caracteriza o vício. Na dependência patológica, o uso excessivo está ligado a um transtorno de ansiedade, como pânico ou fobia social — afirma a psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. (Parágrafo 04)
— A linha que separa o uso do abuso é tênue. Mesmo que se use muito o celular, isso não caracteriza o vício. Na dependência patológica, o uso excessivo está ligado a um transtorno de ansiedade, como pânico ou fobia social — afirma a psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. (Parágrafo 04)
Ano: 2018
Banca:
UERR
Órgão:
SETRABES
Provas:
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|
UERR - 2018 - SETRABES - Contador |
UERR - 2018 - SETRABES - Sociólogo |
Q902058
Português
Texto associado
TEXTO II
Traços de personalidade influenciam tendência a vício em redes sociais.
Estudo indica que dependência pode ser uma escolha racional dos indivíduos.
por O GLOBO
12/03/2018 13:38 / Atualizado 12/03/2018 13:59
NOVA YORK — As empresas de internet investem milhões de dólares em análise de dados para identificar serviços que façam as pessoas permanecerem por mais tempo nas redes sociais. O Facebook, por exemplo, anuncia frequentemente mudanças em seus algoritmos, tentando cativar ainda mais o seu público. Acontece que a adesão às plataformas podem estar relacionadas não apenas aos serviços oferecidos, mas aos traços de personalidade dos usuários, indica estudo realizado por pesquisadores da Universidade Binghamton.
— Existem vários estudos sobre como a interação de certos traços de personalidade afeta vícios a substâncias como álcool e drogas — explicou Isaac Vaghefi, professor em Binghamton. — Nós queríamos aplicar uma abordagem similar ao vício em redes sociais.
O experimento coletou dados de cerca de 300 voluntários. Os resultados indicam que três traços em personalidade — neuroticismo, consciencialidade e agradabilidade — estão relacionados com esse comportamento. Os outros dois traços do modelo Big Five — extroversão e abertura para a experiência — não demonstraram relação com o vício em redes sociais.
O neuroticismo é um traço de personalidade relacionado à tendência para a experimentação de emoções negativas, como raiva, ansiedade e depressão. A consciencialidade é a tendência para a autodisciplina, a preferência pelo comportamento planejado em vez do espontâneo. A agradabilidade é o traço relacionado aos indivíduos amigáveis, generosos, preocupados com a harmonia social.
Além de identificar quais os traços estão relacionados com a dependência, os pesquisadores tentaram observar como essas características da personalidade interagem. O neuroticismo e a consciencialidade têm efeitos diretos negativos e positivos na tendência ao desenvolvimento da adicção. O neuroticismo parece aumentar a tendência ao vício, enquanto a consciencialidade parece reduzir os riscos. Contudo, atuando juntos, o neuroticismo parece moderar o efeito da consciencialidade.
Os pesquisadores indicam que a agradabilidade sozinha não interfere na tendência ao vício em redes sociais, mas isso muda quando em combinação com a consciencialidade. A combinação de baixos níveis de agradabilidade e consciencialidade — uma pessoa antipática e irresponsável — aumenta a probabilidade de dependência em redes sociais. Por outro lado, altos níveis também têm o mesmo efeito.
Segundo Vaghefi, este resultado inesperado pode ser explicado pela perspectiva da “adicção racional”. Algumas pessoas podem, intencionalmente, usar uma rede social por mais tempo para maximizar os benefícios percebidos. Uma pessoa agradável e sociável, por exemplo, pode usar as redes sociais para melhorar suas relações, numa decisão racional.
Nesse caso, a dependência não seria resultado da irracionalidade ou da falta de controle aos impulsos, mas de um processo racional e intencional.
— É uma abordagem holística para descobrir quais os tipos de pessoas mais propensas a desenvolverem o vício — afirmou Vaghefi. — Em vez de se concentrar apenas em um traço da personalidade, isso permite a inclusão de todo o perfil de personalidade.
https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/trac os-de-personalidade-influenciam-tendencia-vicioem-redes-sociais-22480633 (com adaptação).
A respeito da dependência em redes sociais ser uma
escolha racional do indivíduo, o texto II coloca que:
I- Os traços de personalidade relacionados são elementos importantes para a compreensão da dependência em redes sociais. II- Os pesquisadores concluíram que isoladamente os traços de personalidade contribuem para o desenvolvimento do vício em redes sociais. III- O princípio analógico do estudo sobre o vício em redes sociais, apresentado pelo texto, se deu pela observação de traços de personalidade afetarem no uso abusivo de álcool ou drogas.
Assinale a alternativa que elege as declarações corretas.
I- Os traços de personalidade relacionados são elementos importantes para a compreensão da dependência em redes sociais. II- Os pesquisadores concluíram que isoladamente os traços de personalidade contribuem para o desenvolvimento do vício em redes sociais. III- O princípio analógico do estudo sobre o vício em redes sociais, apresentado pelo texto, se deu pela observação de traços de personalidade afetarem no uso abusivo de álcool ou drogas.
Assinale a alternativa que elege as declarações corretas.
Ano: 2018
Banca:
UERR
Órgão:
SETRABES
Provas:
UERR - 2018 - SETRABES - Administrador
|
UERR - 2018 - SETRABES - Contador |
UERR - 2018 - SETRABES - Sociólogo |
Q902060
Português
Observe a estrutura semântica e gramatical dos
trechos.
Trecho I- — Existem vários estudos sobre como a interação de certos traços de personalidade afeta vícios a substâncias como álcool e drogas — explicou Isaac Vaghefi, professor em Binghamton. — Nós queríamos aplicar uma abordagem similar ao vício em redes sociais. Trecho II- Além de identificar quais os traços estão relacionados com a dependência, os pesquisadores tentaram observar como essas características da personalidade interagem. O neuroticismo e a consciencialidade têm efeitos diretos negativos e positivos na tendência ao desenvolvimento da adicção. O neuroticismo parece aumentar a tendência ao vício, enquanto a consciencialidade parece reduzir os riscos. Contudo, atuando juntos, o neuroticismo parece moderar o efeito da consciencialidade.
Assinale a alternativa correta quanto à estruturação gramatical e/ou semântica.
Trecho I- — Existem vários estudos sobre como a interação de certos traços de personalidade afeta vícios a substâncias como álcool e drogas — explicou Isaac Vaghefi, professor em Binghamton. — Nós queríamos aplicar uma abordagem similar ao vício em redes sociais. Trecho II- Além de identificar quais os traços estão relacionados com a dependência, os pesquisadores tentaram observar como essas características da personalidade interagem. O neuroticismo e a consciencialidade têm efeitos diretos negativos e positivos na tendência ao desenvolvimento da adicção. O neuroticismo parece aumentar a tendência ao vício, enquanto a consciencialidade parece reduzir os riscos. Contudo, atuando juntos, o neuroticismo parece moderar o efeito da consciencialidade.
Assinale a alternativa correta quanto à estruturação gramatical e/ou semântica.